segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012




Brasília o Altar de Sacrifícios.
J. Norinaldo.


Mais um caso de mendigos queimados vivos em Brasília, em 1997 foi o índio Galdino. Crime bárbaro, estúpido sem nenhum motivo. Agora, fala-se que se identificados, os criminosos pegarão uma pena máxima e poderão ficar 30 anos na cadeia, o que significa que os assassinos do índio Galdino, identificados, julgados e condenados ainda deverão permanecer mais 15 anos atrás das grades. Alguém pode me dar noticia desses monstros? Em que presídio se encontram?  Ingênuo eu? Por quê? A Lei não existe para todos?
Outro dia, escrevi aqui mesmo mostrando uma mãe dando a luz a uma filha, algemada a cama por ter furtado uma boneca, ou algo para o enxoval da filha, se não aparece nesta página, volta um pouco e poderá ver o que digo. Alguém que não é daqui, lê algo assim, vê essa mãe algemada a cama pós parto e durante, e depois lê a notícia que ira estou escrevendo, deve pensar: Caso seja presos os culpados por esse bárbaro crime, eu não quero nem pensar o que acontecerá a eles. Nada a ver, dependendo de que são. Ainda mais em Brasília, a Capital do país das maravilhas. Só falta agora a polícia descobrir os culpados e também que tem apenas 17 anos 11 meses e 29 dias, por que é claro a lei é bem clara, esses não serão presos, pois serão entregues a alguma entidade mantida com meus impostos e lá ficarão um dia, e sairão recuperados.
Sabe quando será mudada a lei de maioridade penal, ou sei lá como se chama, mas que os monstros considerados menores irão para a cadeia? Nunca, pois justamente quem faz as leis nestes pais sabe dos monstros que tem em casa, e esses conhecem muito bem o que é impunidade até pelos exemplos dos pais. Nem todos é claro, nada de generalizar, o que influi muito pouco ou nada, pois tudo ali funciona na base da votação, e sabe quando a maioria será de gente honesta, quando o Sargento Garcia prender o Zorro.
Alguém colocou o retrato de quatro juízes do Supremo que votaram contra a Lei da Ficha Limpa, sinceramente eu teria votado da mesma forma se fosse um deles. Afina são 513 Deputados Federais, 81 Senadores, centenas de deputados estaduais, vereadores, prefeitos, imaginem quantos candidatos, é ficha limpa demais para o meu gosto. Ainda existe a chance de começar aparecer na Internet: “Você que pretende se candidatar na próxima eleição e desconfia que sua ficha é mais suja que pau de galinheiro, temos fichas tão limpas como as calcinhas da BBB que foram levadas para exame em uma delegacia, autenticas, nada de Paraguay; fale conosco e livre-se desse rolo, assim como Serasa, SPC e etc...”
Ninguém ateia fogo num ser humano, tendo a certeza que se descoberto pagará por tal crime como deve. Se forem de classe média alta, então já sei de quem se trata, já vi esse filme antes. E Você?




Achar é a Mãe de todos os Erros.
J. Norinaldo.


Com certeza já contei esta história noutro Jornal para qual escrevi, mas realmente não me importo de me tornar repetitivo, pois acho que sempre vale a pena.
Certa vez, morava no Pantanal MS. E sai para pescar com um amigo e um amigo dele, este me parecia uma pessoa bem rude, usava uma botina com ponteiras de ferro, uma roupa muito simples e um velho e esquisito chapéu, estavamos numa velha camionete do meu amigo que antes de chegarmos ao local da pescaria apresentou um defeito, tivemos que ligar para chamar um mecânico na cidade, e enquanto isto ficamos numa bela sombra a conversar. Conversa vai, conversa vem, em dado momento, eu contava a proeza de um amigo meu que dormira ao volante na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro e viveu para contar a façanha, isto em horário de pico. Mas, ai me virei para o dito amigo do meu amigo e disse: você não conhece a Avenida Brasil no Rio de Janeiro, portanto não vai fazer ideia do que estou falando.  Ai veio a bomba. O homem que chamarei de Ramão, deu um leve sorriso e disse: Eu não conheço a Avenida Brasil no Rio de Janeiro? Meu amigo, cansei de sair daqui da nossa cidade as 19:00hs, para estar em casas de massagens em Ipanema as 22:00hs, num jatinho fretado, assim como já sai daqui numa segunda feira pela manhã, e na terça a noite está jantando em Palermo. Eu dei de presente uma boutique para uma amante quase na entrada da Broadway em NY e disse o número da rua que agora não lembro. Existe um restaurante numa das patas da Torre Eiffel, onde quando eu chegava tinha meu lugar reservado, era conhecido pelos garçons da casa, sabe por que meu amigo? As gorjetas que dava.
Pasmo diante do meu interlocutor, realmente não conseguia interromper sua narrativa rica em detalhes, o que demonstrava que realmente dominava o assunto. Fez uma parada e olhando para mim disse: antes que pergunte o que faço agora, vou lhe dizer: compro e vendo porcos, não tenho uma casa para morar e o carro que tenho não daria para virmos pescar em segurança. O que eu fazia antes? Simplesmente, era traficante de drogas e não sou mais.
Ai ouvir tudo aquilo, e depois através de informações comprovar tudo, sinto-me muito feliz em depois de viver nesse lugar por 14 anos, ter saído de lá em 2000 dirigindo uma chevy 89 e com o dinheiro que um seguro de vida que paguei por muitos anos ter me devolvido. Por que a propaganda foi demais, jatinho, belas mulheres, Palermo, Nova York, Paris, Rio de Janeiro, Amsterdam e muito mais.
Uma coisa aprendi, ou penso que aprendi: nunca mais digo que ninguém conhece ou não conhece qualquer lugar do mundo. Vez por outra, meu amigo que era amigo do Ramão, olhava para mim e num trejeito muito engraçado dizia: “Não conhece a Avenida Brasil”. Eu sorria, fingindo não me chatear, mas me chateava e muito.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


A Barriga e a Soberba.
J. Norinaldo.


Outro dia vinha por uma rua tranquila, estrada de chão, quando num cruzamento vi três moças muito bonitas, parei e fiz sinal para que passassem, elas hesitavam, fingiam que iam e paravam, enfim pararam e avancei bem devagar, uma das moças assim que minha camioneta passou por elas, levantou o pé e deu um chute na lataria, vi pelo retrovisor, como usava uma sai muito curta, vi suas calcinhas azuis, ouvi quando disse: passa com esse caco, além de pobre feio. Não me preocupei muito com o chute, pois meu velho carro está realmente precisando de uma nova pintura, mas sai pensando o que leva alguém aparentemente bonito, saudável, e sendo bonito e saudável por que não feliz, a ofender  a um semelhante sem nenhum motivo aparente; aliás, ofender pelo jeito de falar, pois realmente sou feio e pobre, não tenho como esconder isto.
Passaram-se alguns meses, e cheguei em casa minha mulher conversava com um senhor a respeito da grama do jardim, logo o vi aparando a grama, terminado a tarefa, paguei ao referido senhor, que juntou suas coisas e foi embora; dias depois, procurava uma certa marca de manteiga num super. mercado, quando vi a bela moça que chutara meu carro e me dissera as gracinhas citadas acima, empurrava um carrinho, e quem ia colocando as coisas dentro dele? O mesmo homem que cortara minha grama. Procurei me informar a respeito, e fique sabendo que era seu pai.
Passados mais alguns dias, eu estava deitado e minha mulher jogava no computador, quando a campainha tocou, ela gritou, atende ai, que eu no memento não posso. Fio até a porta e era o dito senhor das gramas, não o senhor dos anéis. Avisei a mulher e esta gritou: diz para ele que ainda é muito cedo para aparar novamente, que venha daqui a duas semanas, avisei ao homem que me disse: dá para o senhor vir até aqui, não escuto bem; aproximei-me e ele me disse: eu falei pra ela que cortava a grama por RS 50,00, mas se por acaso ela não tenha, aceito comida, arroz, feijão, açúcar, o que ela puder me ajudar, estou realmente precisando.  Parei, pensei, lembrei as palavras e o gesto daquela menina bonita; o que aquele pobre homem tinha a ver com a atitude da filha? Lhe disse: pode vir cortar a grama que lhe pago.
O destino preparara uma armadilha para aquela moça, no outro dia, por volta das 16:00hs, fazia muito calor, eu me encontrava na minha sala escrevendo quando minha mulher me chamou, o homem havia terminado o serviço, fui pegar a carteira para efetuar seu pagamento, quando sai a varanda, vi a menina bonita, que chutara meu carro, que me chamara de feio e pobre, colocando na rua o último saco de grama que havia juntado do meu jardim. Olhou para mim, em seguida baixou os olhos, e não sei, mas, pensei ver uma lágrima neles, não posso dizer se de vergonha ou de remorso, se de vergonha não cresceu nada em meu conceito, pois trabalhar jamais envergonha ninguém, se de remorso, não sei  o que pensar. Porém com ela aprendi uma coisa muito importante: pensar muito antes de chutar algo ou alguém pobre, já que chutar alguém rico somente um pobre de mente, ou simplesmente demente.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012



Preciso adicionar mais alguma coisa?



Sem empregos e educação, milhões ficam à margem de crescimento brasileiro.
Enquanto isso na casa do
BBB...
J. Norinaldo.

Sem sombras de dúvidas este é o país dos disparates, das distorções, das diferenças. Enquanto uma rede de Televisão, oferece um milhão e meio de reais, para pessoas já bem nascidas, ficarem confinados numa mansão, comendo do bom e do melhor, tanto em comida como no que você está pensando; enquanto em alguns lugares do Brasil se reclama a falta de emprego, de educação e saúde, da falta de comida propriamente dita, vejo uma linda loira na Internet, reclamando da abstinência de sexo na casa do BBB, se não transar vou ficar louca.
Depois que acaba a festa a baco, o que mais se lê nos jornais e na Net é: Fulana de tal ex BBB, faz ensaio para posar nua para tal revista, ou a ex BBB fulana de tal, será apresentadora de TV. Quer dizer para a putaria não falta emprego e oportunidade, agora, para quem quer realmente trabalhar por que necessita dar de comer aos filhos, resta a bolsa família.
Em vez de Copa do Mundo de Futebol, temos que ganhar dinheiro é fazendo por aqui, a Copa do Mundo de Putaria, material humano e experiência temos de sobra, ai sim, não vai ter pra ninguém, principalmente liberando entrar com bola e tudo. Fuiiiiiiiii

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012




Celebridrogas.

J. Norinaldo.



 

Duas celebridades da musica mundial encontradas mortas recentemente. O que há em comum entre elas? Sucesso, dinheiro, romances e drogas. Aqueles que vivem da desgraça ou da felicidade dos outros, agradecem a propaganda gratuita e poderosa, em menos de um ano, morrem duas celebridades, belas mulheres aparentemente e ambas tem seus nomes ligados a drogas. O que mais falta dizer e provar, que para fazer sucesso você ou usa ou está fora? Esta última começou cantando em Igrejas, nem por isto escapou de ter nas manchetes da sua morte esta palavra que pode muito bem definir sucesso no mundo artístico. Tenho me tornado repetitivo e não vejo como mudar, mas quem  sonha com tal glamour, não pode deixar de pensar que se isto fosse ruim como tentam mostrar certos seguimentos, só quem usaria seria pobres e loucos, não aqueles que aparentemente tem tudo. Whitney Houston

Whitney Houston e Amy Winehouse, se foram deixando um hsitórico duvidoso e um exemplo a não ser seguido, mas que com certeza será, quem sabe não fosse a droga, não seriam manchetes em todos jornais do mundo ao desencarnarem.

Aqui no Brasil, continuamos mostrando que somos um povo alegre e descontraído, um amigo me mostrou o que achou na Internet: Aproveitando a deixa da morte de Whitney, alguém postou: “A música brasileira está de luto, fulana de tal, vocalista de tal banda, foi encontrada viva em seu apartamento gozando da mais perfeita suade.” E uma das únicas vezes que vejo essas pessoas vinculadas a alguma noticia, mesmo que de brincadeira, onde não se lê a palavra droga, apenas subliminarmente, pois pelo jeito sua musica é uma droga.

Sempre gostei de escrever, musica, poesias, romances, crônicas; Nunca provei nenhuma droga ilícita. Não tenho nenhuma das minhas composições gravadas, nenhum livro de poesias, escrevi para vários jornais semanários, alguns que duraram apenas 4 ou 5 semanas, seria total falta de talento minha falta de sucesso?

Será que um dia, a palavra celebidade, estará literalmente a trelada a drogas? Celebridrogas? Ou não sejam anunciadas celebridades encontradas mortas vitimas das drogas, e sim celebridrogas vitimas da fama?


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012




Meu Brasil Brasileiro, meu Mulato Malufeiro.
J. Norinaldo.


Grávida de sete meses de uma menina, Elisângela Pereira da Silva, 32, foi presa em flagrante em novembro. A suspeita: furtar um chuveiro, duas bonecas e quatro xampus das lojas Americanas do centro de São Paulo. Noutra reportagem fala-se em um enxoval para a filha que ia nascer.

Este é o meu país, não por opção, mas por imposição, nunca gritei eufórico minha satisfação por ter nascido aqui. Não faz muito tempo, que escrevi em algum jornal aqui da minha cidade, ou da cidade onde moro, sobre a vergonha de um ministro do Supremo Tribunal Federal, aparecer abraçando o advogado do deputado Paulo Maluf; justificando ter votado a favor da liberdade de tal político, por ser muito triste um pai e filho preso na mesma cela. Eu escrevi na época, que para mim não seria nenhuma surpresa ler logo em seguida nos jornais, a noticia da aposentadoria de tal ministro, não por castigo por dar um tapa na cara da sociedade brasileira, mas... Não deu outra, logo o tal trocou a toga pelo pijama.
Agora, também através da imprensa, vejo essa imagens chocantes, de uma mãe que tentou roubar algo insignificante, mesmo havendo o ditado de que quem rouba um tostão, é por que não encontrou um milhão, ou que esteja justificando o roubo. Não, nada disso, na reportagem fala em suspeita, agora imagine empregar a mesma regra para ela, e para o Maluf, se esta coitada ficou algemada após o parto ou também durante ele, o que seria feito com o outro em questão.
Já que falei em ditado, neste meu país, não por opção, o crime compensa sim, lembro-me que quando menino, lá na minha vila, escutei várias vezes este ditado: “ Vergonha é roubar e não poder carregar”.
Lembram da prisão do juiz Lalau? Numa mansão dos Jardins paulista, com dois policiais federais a cuidar de sua segurança? O que mais uma vez deixa bem claro, que neste meu país, não por opção, a justiça não é somente cega, é também doida e malufica, perdão, maléfica.