segunda-feira, 29 de julho de 2013



Um Recado Para o Mundo.
J. Norinaldo.


Eu tenho um recado para o mundo, se de veras o mundo quiser me ouvir, eu pouco entendo de amor, acostumado mais a lidar com a dor, com a solidão e o desprezo, por isto mesmo as vezes vejo o que nem todo mundo Vê. Outro dia vi uma reportagem sobre um país que consome a carne de ratos, são milhares de toneladas por ano, na mesma reportagem constava o grande número de doenças transmitidas por esta espécie de roedor tão discriminada em nosso país. Muito bem, e ai vinha a surpresa, os médicos e nutricionistas, cientistas daquele pais comedor de ratos a seguinte recomendação: “ Evitem comer os ratos que vivem em cidades, procurem aqueles que tem como habitat o campo.” E eu pergunto: Então quem contamina quem?
Já existem países pelo mundo onde as pessoas criam dentro de casa como animais de estimação, porcos, galinhas, cobras, lagartos, ratos e outros antes considerados apenas comida, o que está mudando? Será que um dia chegaremos a conclusão, ou simplesmente teremos a coragem de admitirmos que já a tínhamos, mas por conveniência e conforto, pregamos esta história de cadeia alimentar, e que os irracionais foram colocados num mundo para que os matemos de maneiras as vezes cruel para matarmos a fome que bem pode ser morta de outro modo?
Vejo pessoas criando um porco durante o ano para comer pelo Natal, ou uma ovelha, as vezes não sei por que cargas d´água com certo carinho, chega o Natal, época de se falar de amor, alguém enfia uma faca no coração daquele animalzinho manso, e no outro dia resta apenas fezes.
Conheci uma menina que tinha uma ovelhinha criada Guaxa (Na mamadeira) se chegava em sua casa num sítio e tinha que prende-la, pois ela queria brincar o tempo todo, parecia que conhecia todo mundo há tempos. Um dia cheguei lá e não vi minha amiguinha, perguntei a menina na época com 11 anos pelo animal e simplesmente disse que tinham matado e comido, não havia uma necessidade premente para isto, sei bem. Fiquei triste, não voltei mais lá, e tempos depois, menos de dois anos encontrei essa mesma menina já com 13 anos e com 130 kg; tomara que não tenha sido praga minha, e nem acredito nisso.
O que você pensa dessa criança com seu Rato? Seria capaz de entendê-la? Ou tomaria seu amiguinho e o atiraria contra uma parede para que morresse? Seja sincera, hipoteticamente essa criança é sua filha? Esmagaria seu amigo e lhe compraria um cachorrinho peludo? Para ela seria a mesma coisa?
Será que qualquer animal irracional tratado com carinho e amor pode se tornar um amigo? E o que é o amor? Como supracitado pouco entendo desse assunto...


domingo, 28 de julho de 2013



Moda e Pedofilia.
J. Norinaldo.


Cada vez mais se condena o ato hediondo de Pedofilia pelo mundo, e cada vez mais se condena por que cada vez mais acontece é claro, vi aqui mesmo uma postagem do filme Amor Estranho Amor patrocinado pela Rainha dos Baixinhos do Brasil, comentários altamente escaldantes, como não poderia deixar de ser, mas contestava-se que o número de meninos abusados por mulheres adultas é bem menor que o contrário, mas não vi ninguém dizer ou pelo menos aventar o motivo. É claro que o órgão sexual masculino de um menino de 10 anos, não tem a mesma aparência chamativa que o de uma menina na mesma idade, que muitas vezes parece diminuir na maioridade; o menino precisa de tempo para desenvolver tal órgão. Hoje, aproveitando a onda de nus na rede, aproveitei também para fazer uma pergunta: antigamente existia o nu artístico, e nu normal sabemos disto, mas será que alguém tem verdadeiramente antiga uma pintura de uma mulher nua depilada? Por que a depilação dos tempos modernos? Por que os pelos são sujos? Então o criador cometeu essa gafe? Não! É para que esse órgão fique ou pelo menos pareça ou lembre o de uma menina de 10 anos, então é disso que a maioria dos homens  gostam, e a pedofilia é apenas, a coragem de alguns que se arriscam e são descobertos. Outro dia conversei com uma amiga sobre esse assunto e ela defendeu a seguinte tese: com advento do biquíni tornou-se inviável manter os pelos pubianos, apará-los não seria o certo? Por que raspá-los e agora depilá-los para sempre? Se algum médico manda raspar ou depilar por motivos alguns, está criticando ou criador, se Nele acredita.

Quantas vezes já ouvi algum idiota contando vantagem que comeu essa ou aquela e lembrar: Pô! Cara, e é lisinha como uma menininha de 10 anos, não se peca semente por ações está certo? Por omissão ou pensamento também vale.

sábado, 27 de julho de 2013


O Funk Fatal.
J. Norinaldo.


Alguém me contou o seguinte: Existem essas pessoas que tem equipes de som para festas correto? Que não se precisa de grupos ou cantores são apenas músicas gravadas. Muito bem, um desses profissionais foi contratado para animar uma festinha para crianças num colégio do interior; lá chegando teve a seguinte idéia, colocar um Pen drive com musicas a vontade para não ter que ficar estacionado no mesmo local sem nada para fazer; fez isto e encontrou um conhecido que se encontrava um pouco distante do seu local de trabalho e para lá foi conversar e tomar chimarrão. A festinha corria solta, boas músicas, realmente muito animada, a garotada adorando. Pena que o moço do som, não conhecia bem seu Pen drive e de repente surge um Funk daqueles que você com mais de 300 anos toma um susto desgraçado, imagina meninas e meninos do interior: “ Vou tirar sua C... Vou comer sua b...Paparápapapapá paparapapá,   ´so escapava o pararapapá, o resto era pura putaria. Um desespero total, os pais apavorados, as meninas umas riam outras apenas de boca aberta, os meninos da mesma forma não sabiam se riam para mostrarem serem espertos e com medo dos pais num verdadeiro dilema. E o DJ acho que é isto que era o cidadão, tentando bater todos os recordes de velocidade para chegar até o local. Tentou explicar no microfone a confusão, não terminou, não foi linchado por que não se sabe de onde adquiriu tanta vitalidade e agora sim bateu todos os recordes pretendidos antes e conseguiu entrar na mata. Seu equipamento volatizou-se num espaço da festa; somente as palavras do tal Funk não puderam ser retiradas da cabeça dos presentes. Depois o que mais se ouvia era: Onde já se viu? Acabou-se a festa, acabou-se parte da empresa de som do Funqueiro e eu pergunto: Que país é este que adota um tipo de música, se é que realmente é música capaz de causar tamanho estrago, e ainda por cima dar espaço na mídia para tal?

Você já viu seu filho (a) ouvindo algo assim? O que pensou?

terça-feira, 9 de julho de 2013



Jornalismo e a Dúvida do  Eu leitor.
J. Norinaldo.


A profissão de Jornalista é fascinante vista de fora, por quem não é não sei como a vêem os próprios, muitas vezes correndo riscos como correspondentes de guerra, realmente no front par dar a notícia como manda o figurino; muitas vezes cruel pela própria essência da profissão, que não permite lapidar essa ou aquela imagem para não chocar, na maioria das vezes quanto mais chocante mais valor tem. Eu me pergunto, por exemplo, o que sentiria um jornalista que fez várias reportagens enaltecendo o Magaiver, lembra? Profissão Perigo, que precisava apenas de um prendedor de papel e uma barra de chocolate para consertar um Reator Nuclear e salvar o mundo de uma tragédia; pois é. E agora, anos depois flagrar o ator, velho, barrigudo e com o carro pifado na estrada e não consegue consertá-lo. Claro que este é um exemplo simples, pois todos nós sabemos que o Magaiver era apenas um personagem tirado da cabeça de alguém e nada que fazia ali era verdadeiro, agora em casos verdadeiros? Como fica a coisa? O jornalista tem nosso crédito, um Jornal ou uma Revista de nome tem o nosso crédito, o jornalista é um formador de opinião; a minha dúvida é: será que algum jornalista deixa de escrever enaltecendo uma figura da sociedade ou mesmo do poder público que está  em alta, elogiado por todos outros segmentos, mas que ele tem conhecimento, porém sem total certeza de algo que se descoberto poderá jogar na lama não só a personagem principal mas também seus bajuladores? Sem a certeza de que tal assunto virá à tona se absterá do festim?

Eu já contei isto por aqui, mas vale a pena ver de novo; Contaram-me faz muito tempo, que o jornalismo no Rio de Janeiro andava meio monótono, e um dia na redação de um dos grandes, conversavam Carlos Lacerda e David Nasser sobre o assunto quando Lacerda surgiu como uma ideia. David vamos fazer o seguinte: escolhemos um figurão da sociedade brasileira, tu o atacas na tua coluna e eu o defendo na minha, isto com certeza dará uma sacudida nas noticias; o que achas da ideia? Excelente! Respondeu David, e quem seria esse figurão?  Cândido Portinari respondeu Carlos Lacerda, e David Nasser rebateu: Fantástica ideia, só tem um, porém, tu atacas muito melhor que eu, portanto eu o defendo. Nada disto insistiu o outro, a ideia foi minha. O que se concebe é que pelo andar da carruagem, Cândido Portinari era uma figura inatacável, mas o que pergunto é o seguinte: a ideia era ética, assim como alguém de coração muito bondoso, com vontade de ajudar o próximo, mas como não aparece ninguém pedindo ajuda ou necessitando dela, esse bondoso ser fica escondido num escuro qualquer atacando a puladas que por ali passa para poder curá-lo e assim satisfazer sua veia de bondade? Parece que essa história existe alguém lembra algo, “O Bom Samari, alguma coisa assim que agora me foge da memória.