sábado, 29 de março de 2014



Como Ler é Importante na Vida. Vale a pena ler o que escrevi.
J. Norinaldo.


Eu tenho uma bela mania, antiga, bem antiga, isto não quer dizer que sou velho, mesmo porque jamais usaria tal adjetivo para eu mesmo, não mesmo. Bem, minha mania consiste em quando esqueço um nome, uma cidade ou outra coisa qualquer, não descansar até descobrir por mim mesmo, sem pergunta a ninguém;  começo a pesquisa pelas letras do alfabeto, começando pelo A é claro e vou seguindo, até de repente dar um grito, o que muitas vezes acontece de madrugada e termino tendo que explicar para quem dorme perto algum pesadelo inexiste. Esta noite aconteceu algo realmente espetacular, fui apresentado a um médico, e logo que me deitei tentei lembrar o seu nome, e tomei um susto, fazia apenas algumas horas que o ouvira e nada, não teve jeito; segui minha mania e comecei minha tortura, que as vezes me leva a uma dor de cabeça, coisa rara de acontecer fora essa loucura. E foi quando me encontrava na letra R que aconteceu algo que confesso me fez chorar e até me assustar de certa forma pensando justamente em loucura; de repente, me veio a cabeça o nome Robledo, Dr. Robledo, alguém ai já ouviu ou leu esse nome em algum lugar? Eu pergunto alguém que venha a ler o que estou escrevendo, pois sei que centenas, milhares de meninos e adolescentes da minha época leram.  Vejam o que consegui no Google e Wikipédia:
“Black Rider, era um cowboy fictício, dos quadrinhos da Marvel, surgido em 1948, na revista All-Western Winners #2. Ficou conhecido no Brasil como Cavaleiro Negro. Nos anos 70, seu nome em inglês foi mudado para Black Mask.
Sua identidade secreta era Matthew Masters, apelidado de Cactus Kid, um fora-da-lei que acabou sendo perdoado pelo governo, com a condição de que deixasse as armas e passasse a estudar e trabalhar como médico (inspirado em "Doc" Holliday?).
Anos depois, o "Doc" Masters (Doutor Heron Robledo, no Brasil) aparece na cidade de Leadville, Texas (Laredo ou Roseiral, no Brasil). Sua recusa em usar armas o tornam conhecido como um notório covarde, fazendo com que ninguém desconfie quando aparece como Black Rider (ou Black Mask) para fazer justiça.
Quando se disfarça de herói, Masters usa um lenço para encobrir o rosto, da mesma cor que o chapéu e a roupa, toda negra. Essa indumentária era idêntica à de outro cowboy famoso dos anos 40, Durango Kid. Mas, diferenciava-se deste na medida em que, nas costas, colocava uma grande capa, parecida com a do Superman. O nome do cavalo do herói era Satan (quando estava com o Doutor Robledo era chamado de Moleza no Brasil, Ichabod no original em inglês). Outros personagens que apareceram em determinada fase das histórias foram o interesse amoroso do herói Mary Lathrop e seu irmão adolescente Bobby.”
Sou mais velho que o Cavaleiro Negro um ano e nem sabia, pois quando o conheci era apenas um menino e ele já era Dr. Robledo. Perdi o sono, esqueci o outro Dr. Que se chama Ricardo e literalmente viajei ao passado, vi-me de repente em frente ao Cine Idelmar em Colatina Espírito Santo, na matinê de sábado, tendo uma braçada de Gibis para trocar e assim ter leitura e diversão para toda semana, sendo o de cima da braçada: O Cavaleiro Negro.

Se me lembrava de tanta coisa na verdade não sou tão velho assim, ou simplesmente não sou velho, ai vem um estraga prazer e escreve: Os velhos tem mais facilidade de lembrar o que está muito distante e esquecer o que aconteceu horas a trás; só matando uma praga dessas não? Espera! Mas alguém postou aqui no Facebook que pessoas muito inteligentes tem mais facilidade de esquecer as coisas. Este sim vale a pena ler. Como disse acima, o Dr pelo qual eu buscava o nome já lembrei, é Roberto, ou Ricardo. Porra, de novo! A...

sexta-feira, 28 de março de 2014



José Pereira Alvarez.


Estejas onde estiveres, a admiração pelos teus bons exemplos por aqui ainda continua de Pé; pena para tantos políticos  segui-los não dá lucro, não enriquece ninguém.

Ontem, dia 28 do corrente, participei como assistente de uma homenagem a um político falecido há algum tempo na cidade em que moro, foi vereador, interventor, prefeito e deputado estadual; não é a primeira homenagem a esse homem que vou, porém foi a primeira vez na vida que ouvi um discurso de um de seus adversários políticos, para ser sincero como nunca ouvi um aliado fazer alusivo a um dos seus pares, a um dos seus militantes de Sigla, vivos ou não. E fiquei ali pensando: o Brasil ainda tem jeito, logo em seguida me veio a desilusão; interessante que pensei a mesma coisa, ou algo semelhante quando ouvi Frank Sinatra cantar; será que depois que esta voz se for, ainda terei ou teremos a felicidade de ouvir algo igual? Não! No meu eterno pessimismo não há jeito, pelo menos a curto prazo, pois é necessário muito tempo para se descobrir um homem como José Pereira Alvarez. Eu na verdade já conhecia essa opinião de um ferrenho adversário do homem supracitado; certa vez conversando com alguém, lhe contei que o Juca havia me chamado e feito uma promessa, ainda tenho duas testemunhas oculares. E este adversário que me confessou que jamais votaria no Jucão, simplesmente por ideologia, herança vida de longe me disse: Olha! Então pode contar com isto, o Jucão não é de fazer promessas que não pretende cumprir. Nunca vou esquecer isto; ontem, ouvindo o belo discurso do Dr. Sérgio Rebés Guimarães, tive a certeza que aquela pessoa sabia muito bem o que dizia.
Havia um comandante americano que dizia o seguinte: Eu não troco um bom soldado por nenhum navio ou moderno avião; até porque, qualquer um desses artefatos se faz em no máximo 3 anos dependendo da pressa, e um soldado leva no mínimo 20 para se formar; por isto mesmo, seguindo esta premissa, talvez até existam por ai, acredito que existam homens e mulheres com a retidão de caráter do Jucão, com a honestidade sem alarde por acreditar que ela tem que ser regra, não exceção; o problema todo é descobrir e acreditar, no Jucão eu acredito porque vi, vivenciei, por que tive o privilégio de um dia, ter ouvido dos seus lábios a palavra amigo, a mim dirigida. Nunca fomos amigos íntimos e o Juca ou o Dr. José Pereira Alvarez nunca me deu um cigarro sequer; mas me deixou um legado, maior que qualquer tesouro, para mim e para quem quiser usar, pois não ocupa espaço, não paga imposto e é simples de verdade, uma pequena lista de palavras, mas não só palavras, atitudes terminadas em dade: “Hombridade, Sinceridade, Amizade e principalmente, Honestidade.

Na saída da cerimônia alguém disse:O Sérgio falou bem, mas falou muito tempo. E mais uma vez eu pensei: Este orador, somente abriu a boca e travou, se fosse falar tudo, tudo que ele sabe e viu do Jucão, a Camara de Vereadores de São Borja iria virar hotel.

sábado, 15 de março de 2014



A Lista de Schindler ou outra Qualquer.
J. Norinaldo.


Relutei durante muito tempo relutei em assistir ao Filme a Lista de Schindler, só de ouvir alguns comentários me embrulhava o estomago, logo eu que sou Fuzileiro Naval e estive na caserna por mais de 30 anos, bem, agora com a facilidade da Internet, tentei  assisti o tal filme e mesmo sabendo tratar-se apenas de um filme, não tive estomago para assistir até o final, pelo menos até agora. Até por que certa vez vi um comentário de alguém que esteve num desses malditos campos de concentração nazista, e lhe foi perguntado se assistira alguns filmes alusivos ao assunto, e essa pessoa responde que sim, mas que na verdade não eram nem 10 por cento do que acontecia lá, ao vivo. Eu me pergunto: será que alguém que assisti algo tão tenebroso praticado por seres humanos contra seres humanos, depois é capaz ainda de ter preconceito? É sim, pois quando desliguei o meu Bote e fiquei tentando conciliar o sono, tarefa quase impossível, e vi apenas uma parte de um filme, imagine quem esteve lá, imaginei ser o Dono da guerra, e de repente receber ordens para por nela um fim, e ver que aqueles senhores que massacravam aquelas pessoas nos campos de concentrações, no momento estavam sendo totalmente massacrados, e eu, colocava a mão no queiro, acendia um charuto e me fazia de desentendido; na verdade estava agindo igual a eles o que não me elevava a nenhum patamar superior. Voce já teve algum momento de não sentir nenhum orgulho em ser humano? Nunca? Assista a este filme supracitado e coloque-se em ambos os lados e veja o que sente; em sonhos tudo pode, e como somos livres para sonhar, eu revelei o meu opcionalmente, ninguém é obrigado... Já aconteceu de ir ao banheiro de madrugada e lá encontrar uma barata, e deixá-la ir embora para não ter a sensação me deitar novamente após ter matado algo, destruído uma vida, mesmo que seja de uma barata; imagina assim que eu acabar de pisar sobre uma, algo muito superior exige que eu a faça novamente...Você sabe fazer uma barata? Às vezes ouço alguém repetir um aforismo muito conhecido: Para defender os meus entes queridos, sou capaz de matar um leão por dia. E ai sinto vontade de perguntar, e se for necessário fazer um rato em toda a vida?...Ah! Quanto mais eu conheço o Ser Humano, mas evito de matar, ratos, baratas, gafanhotos...

Após ter assistido boa parte dessa obra e ter lido por completo “Os Protocolos do Sábios de Sião” dar para ter uma certeza...Fraude sim, só pode ser!.

quarta-feira, 12 de março de 2014



Lost ou Finding?
J. Norinaldo.


Agora com a facilidade do Netfliz, podendo ver os seriados que desejo na cama, reolvi aproveitar, e o primeiro que estou vendo é Lost, a tragédia da estranha ilha. Como faço sempre não me ligo apenas na beleza da história e das paisagens, sempre busco entender alguma mensagem intrínseca dessa história, mesmo quando o autor não teve esta intenção, é mais ou menos como uma poesia, você não tem como explicar pois ela tem milhares de interpretações dependendo do imaginário de quem a ler. Ontem Assisti os 4 primeiros capítulos, já havia assistido vários porém esporadicamente, agora vou ver dentro da ordem numérica. O que pude ver em Lost além do excêntrico e o místico, que existem pessoas no grupo de sobreviventes que realmente encontrou ali, na tragédia, no isolamento do mundo, seu mundo, que ali se sentiu útil, importante e não apenas um número nas estatísticas. Parece incrível ou mesmo horrível se acreditar em algo assim, mas eu sinceramente acredito que ali realmente a arte imita a vida, não de todos é claro, pessoas que deixaram grandes amores, grandes fortunas ou cargos de poder no  em alguma parte do continente, com certeza sonham a cada segundo com a aparição de um avião ou de um barco para resgatá-los, o que não parece ser o sonho de todos; lembro-me que num dos episódios mais a frente, tentam construir uma rude embarcação na tentat8iva de buscar socorro, e alguém ateia fogo a mesma; sinal de que não estou errado na minha premissa supracitada.

Será que haveria a compreensão do grupo dos motivos que levaram alguém a destruir uma esperança de serem libertados daquele pesadelo e que na verdade o que para a maioria gritante é um pesadelo, para um ou mais de um possa ser um lindo sonho? Se sentir incluído, útil e até uma espécie de herói, e que teme ser resgatado para voltar a ser o nada que sempre foi, ou que sempre foi pelos outros considerados? Você gostaria de ter a capacidade de entender e perdoar essas pessoas? Gostaria de viver num mundo onde isto fosse totalmente possível, ou gostaria de um mundo onde não houvesse tamanhas desigualdades; capaz de  contribuir para tamanhas divergências? Seria este um mundo possível? E se sabemos disto por que ele não existe na pratica, somente no modo especulat8ivo, ou teórico?

domingo, 9 de março de 2014



Durma-se com um Barulho Desses.
J. Norinaldo.


Esta madrugada assisti a dois programas em canais diferentes mas com assuntos correlatos que muito me chamaram a atenção. O primeiro falava de uma Banda de Pífanos lá da minha terra, já peguei a reportagem pela metade ou mais, mas pude ver a tristeza do líder da Banda falando que haviam aprendido a tocar e a fabricar os instrumentos com seu pai, que a Banda fora fundada em 1902, mas que fatalmente estava fadada a desaparecer, pois quando convidava seus filhos ou netos para aprenderem a tocar o instrumento, a resposta era sempre a mesma: Não, vô, isto ninguém mais quer ouvir, não dá nenhum dinheiro e faz até vergonha tocar, ouço os comentários do amigos quando sua banda passa pela rua, morro de vergonha. Uma pena realmente, uma cultura que morre que agoniza e simplesmente desaparecerá, quem sabe será mostrada no barro, em algum museu do futuro. Na outra reportagem, mostrava jovens que aprenderam a tocar e a cantar, algo que não envergonha os jovens principalmente, que dá muita fama e rios de dinheiro, dinheiro, dólares, euros, e no entanto, mostrava uma lista de mortos com menos de 40 anos de idade, todas provocadas pelo uso excessivo de drogas, entorpecentes; não sei por que escrevi por uso excessivo, soa como se existisse uma dose normal. E ai, como conciliar o sono depois? Uns não aprendem a cultuar algo que fez parte da vida dos seus pais e avós, que de certa forma os deixou feliz e entre eles famosos por que não dá dinheiro nem fama, mas que a supracitada banda completou 112 anos, mas fariam tudo para aprender a tocar e a cantar aquilo que dá muito dinheiro e fama, mas que seus ídolos morreram com menos de 40 anos. Dormir como?
Me parece, ou parece-me que nos dias de hoje, viver muito tempo é vergonhoso, e que uma banda de Pífano além do tom baixo seus membros tem que tocar vestidos, com roupas, e a moda é gritar tudo que tinha para gritar durante uma vida inteira, depois morrer; não sem antes devolver a não sei quem, a juventude, a beleza e tudo que a juventude traz, vamos ter casos, de alguém para mostrar que valeu a pena, ir caminhando para a tumba, cova.

Será que lá no meu nordeste a garotada ainda sabe o que é um Pífano? Quando Estive em Cachoeirinha, minha cidade querida, numa noite quente, estava sentado no batente da casinha da minha querida mãe que Deus levou, quando de repente ouvi uma banda de Pífano, com Zabumba e tudo; quase 50 anos sem ouvir aquilo ao vivo, me escondi para chorar, não sei pra que...