sexta-feira, 29 de agosto de 2014




Vivendo e desaprendendo.
J.Norinaldo.


Sabe, eu não aprendo nunca, e agora acredito que estou velho para mudar, ou deixo estar como estar ou simplesmente esqueço, é uma excelente desculpa, ou covardia dependendo do caso. quando estive na Marinha do Brasil, como fuzileiro Naval por 31 anos; quantas vezes escutei e não vou negar se também não contei a alguém apenas para não ser diferente que o Ten-Fn Fulano de tal, que era considerado por muitos boa gente, dissera ao comandante ao ouvir que seu cabelo estava grande: "Que o mesmo apontava para os galões na gola do uniforme e dizia: Isto aqui pode cair, mas este aqui não, apontando para o cabelo". E isto não foi um só Ten, cada contador tinha o seu, dificilmente alguem contestava dizendo: mas já me contaram esta hist´ria com outro Ten. Como acabo de dizer, passei 31 anos na caserna e nunca ouvi esta frase a não ser por contadores de histórias, os tais criadores de mitos. ainda hoje escuto estórias do arco da velha, não aquela velha que comia sabão na beira do fogo repetindo:" É Brabo, mas ´queijo". IH! Que pelo jeito estão querendo transformar em Qeijo. Outro dia, ouvi alguém contando, com muita convicção que o Presidente João goulart saia do Palácio sozinho e ai atrás de mulheres, que um belo dia o chefe de segurança, lhe disse: Vossa Excelência não pode sair sem segurança, isto é um perigo, além da quebra total do protocolo. quem me contou isto mora em são Borja, não era o chefe da segurança para saber tantos detalhes. E que Jango sorriu e lhe respondeu: eu saio escondido da mulher, vou sair como um monte de machos atrás de mim. Outro me contou que Getúlio tinha um ministro, e isto contado pelo próprio Getúlio a quem me contou, que um dia o tal ministro chegou para o Presidente e lhe disse: Getúlio, eram íntimos, os homens estão chegando ao meu preço; a carne é fraca tu sabes bem. Também não foi o tal ministro que me contou. Que de outra feita o Presidente se dirigia para sua fazenda e ao avistar um Mata-burro disse: não avisem ao fulano, um Senador conhecido aqui, pois por aqui ele não vai passar; este cidadão jamais faria parte da comitiva de um vereador da cidade, mas conta tudo com uma riqueza de detalhes que assusta. .
quando será que pararemos de ler pesquisa feitas por alunos e livros escritos por orientando, de historiadores que sequer nunca pesquisaram nada? Olha, para dizer a verdade, tenho visto e escutado cada uma, que resolvi me aposentar, não quero mais ouvir nada, até porque não é minha função. Tenho bastante livros em casa, outro dia dei 800 para colégios do interior. Por que não ler o que não preciso ficar duvidando se é lenda,, mistico ou mítico, e se for dane-se, não faz parte da hist´ria da minha Pátria. a Rússia tem cada história e cada escritor, a França, estou lendo agora Virginia woolf. Frase dela: "Não se pode pensar bem, amar bem, dormir bem, quando não se jantou bem" Será que é dela? Sei lá...Parece tão óbvio!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014


Jornalismo ontem e Hoje.
J. Norinaldo.

Antigamente assim era feito um Jornal, Centenas de gavetinhas repletas de tipos de chumbo, ou seja, letra confeccionadas em chumbo,  uma peça chamada componedor na mão de um profissional, que ia apanhando as letras e formando as palavras, quando pronto o que se chamava chapa, aquilo era amarrado, por vezes tinha fotos feitas em pequenas chapas de bronze, como se fazia eu não sei tudo era nivelado, amarrado e preso a uma maquina de ferro que se movia abrindo e fechando um rolo de tinta passando sobre um circulo de ferro onde era abestecido de tinta, o  profissional tinha que ter muita prática para não perder a mão. Por isto um jornal naquela época carente de todas as facilidades que tem hoje, escrevia a noticia com rigor, somente o que merecesse ser informado era informado. Hoje, qualquer um faz um jornal colorido, escrevendo na velocidade que tem nos dedos e as minhocas que tem na cabeça, coloca na Iternet e o mundo inteiro ver. Por isto, deixei de assinar vários jornais, pois briga pela concorrência é quem escreve mais besteiras, e qualquer um é jornalista. Ainda bem que ainda não sei por que, acadêmicos da primeira Universidade Federal do Pampa, dificilmente arriscam algo jornalístico, se contentando em copiar e colar artigos de outros já publicados, alunos de Ciências Políticas pelo contrario escrevem e a meu ver coerentemente assuntos plausíveis. Conheci li jornalistas como Sandra Cavalcante, David Nasser, Carlos Lacerda e tantos outros, sou fã até hoje da Tereza Cruvinel.  Na minha cabeça se passava que numa rede social, eu que não tive chance de ultrapassar os muros de uma faculdade, aprenderia bastante com essa turma, me dei mal; mas em compensação estou tendo aulas de antropologia gratuitas, diploma sei que não me darão, os tipos de chumbo nunca mais voltarão, graças a Deus, imagina quando um jornal se invocava com outro mandava empastelas a tipografia;  sabe o que quer dizer isto? Misturar todas aquelas letrinhas, que horror. Mas também, jornalismo sério por que dava trabalho e era feito por homens que valorizavam a profissão, só quando o lobo mal comer os três porquinhos, ou o Sargento Garcia prender o Zorro.

Nas  Cidades do interior,  onde os jornais não chegavam, o jornalista era o caixeiro viajante, que por vezes mensalmente por ali passava vendendo suas bugigangas, e ai era rodeado por curiosos carentes do noticias do mundo lá fora, muitos traziam jornais velhos e revistas estrangeiras muitas vezes com um ano de atraso que tinham um imenso valor. Não! Não sou pessimista, acredito que modernismo mudou, porém mudou para pior.

terça-feira, 12 de agosto de 2014


f
Minha Singela homenagem, como poeta vivo, se é que poeta sou.
J. Norinaldo.

Morre robin wiliams o palhaço mais triste de holyhood, com talvez morra também a ideia de que todo palhaço é alegre, que todo poeta seja romântico de todo aquele que gosta de cachorro é gente boa. Lembro-me de um filme com o ator em que ele dormia próximo a uma caldeira da universidade de Harvard e uma noite um aluno deixou cair seu TCC e este foi cair nas mãos de Robin, que chantageou o rapaz fazendo leva-lo para sua república e lhe devolvi uma folha do documento  por dia, terminaram fazendo amizade apesar de tudo e o ator foi lhe contando sua triste história, que trabalhara numa fabrica não lembro de que, mas que não dava a devida proteção aos seus funcionários e ele estava condenado a morte com os pulmões ressequidos e sem cura.

 Contou também a história de um cachorro que conheceu por muito tempo, e quando estava para morrer recolheu-se a uma floresta e por lá ficou, fez o mesmo no fim do filme. Morreu o palhaço triste, e a tristeza morrerá um dia? Uma bela manhã ou madrugada quando saiu de um sonho que não desejo mais continuar, ligo meu computado que já sozinho vai para o Fecebook é lá estará estampado: aos trinta bilhões de anos morre em fim a tristeza. O que faço? Acordo toda casa que já não terá mais motivos para mal humor para dar a tão bela noticias, será que terei suficiente discernimento, para deixa-los dormir lembrando-me agora que os sonhos ruins se foram com a tristeza? O certo é que o palhaço mais triste morreu, nos deixando mais uma carga de tristeza que não morrerá nunca, ou seja, se vai conosco, eu penso.
Adeus Robim  Wiliams, e muito obrigado pelas noites em que a insônia e a tristeza não me deixaram dormir, e eu tinha guardado algum  filme de um palhaço triste que costumava me alegrar e levantar minha o meu moral. Não, Jamais te lembrarei apenas pela !Sociedade do Poetas Morto” Acredito que serás sempre lembrado pelas sociedades dos poetas vivos, que nada mais são que palhaços tristes que nem sempre fazem rir sua plateia.
Ah! No fim do filme supracitado, o aluno recebeu todo seu TCC, jogou no lixo e escreveu a história do amigo involuntário que como o velho cachorro procurou o mato para morrer.

Como uma canção que se inventa para tentar dormir num trincheira ensanguenta, mas que com isto deixa toda família acordada, Kirk Douglas, que não morreu, mas me faz acordar de madrugada para narrar aqui mesmo, um dos seus melhores filmes, e dos primeiros que assisti: vikingins, os conquistadores, no filme que contei atua com o filho Maicom Douglas  no Filme “Acontece nas Melhores famílias” aplicando insulina numa coxa que mais parecia um braço de tão fina. Bem  não fica ninguém para semente, um dia eu também não estarei aqui para contar essas coisas de madrugada ou hora nenhuma, e você? Voce?E você? Você não sei; espero que ainda tenha muita coisa assim e outra para ler e refletir. Não adianta fazer finca pé, ter fama beleza e dinheiro, todo mundo um dia vai ter que ir.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014


Duas Mochilas.
J. Norinaldo.
Há Muitos anos eu tive essa mesma chance e perdi, e como diz o ditado coisas nunca volta “ A Senta atirada e Palavra dita. Mas tem outra coisa as chances não aturam desaforo. Eu não gostava de estudar, não tinha nenhum incentivo em casa, e mesmo naquela época remota, sabia que ao chegar ao fim do curso primário teria chegado ao final dos meus estudos, vivia em uma vila e mesmo numa tenra idade não via nenhuma perspectiva; aqueles que tinham dinheiro iriam para a cidade continuar os estudos, maioria ara o roçado plantar milho e feijão para comoer. Hoje gosto de estudar, engraçado, sábado conversando com um amigo ele me convidou para fazer ciências Políticas, Em Mato Grosso do Sul, numa época em que havia mais vaga que candidatos recebi  e recusei veja só hoje eu tenho 67 anos de existência e agora gosto e tenho incentivo e direito e lugar para estudar. Eu também na época de entrar para uma faculdade carregava minha mochila, ali dentro, comida, fardas e apostilas que ensinavam a matar, graças a Deus nunca precisei matar ninguém, a não ser os meus sonhos e ideais, entreguei-me ao vício do álcool, muitos por muito censurado e com razão, fui covarde em não perseguir ou seguir o caminho que o destino timidamente me apontava. Vi uma música com a Marina Bethania algo como “o caminho é feito entre a seta e o alvo” eu aprendi diferente que o caminho se faz” entre o olho e o alvo”. Bem, mesmo tendo na mochila objetos diferentes, não me queixo da minha atual situação financeira, sei e vejo todos os dias pessoas saindo de casa para o trabalho aqui no sul com frios abaixo de zero ganhando um terço do que ganho, embaixo de dois cobertores de 16 k cada um, para levantar a noite para ir o banheiro é uma verdadeira faina. Isto  porque detesto aquecedores elétricos.
Tenho certeza que serei muito censurado, e com razão, afinal a vida era minha, o destino era meu, porém se eu pensasse em 1965 do mesmo modo que penso hoje com certeza não teria tido uma vida, e tenho conversado com muitos colegas daquela época e perguntado pelos filhos; bem, um dos meus meninos entrou para o Exército e é coronel, outro dia via aqui a postagem de um coronel amigo meu que dizia o seguinte: Jurei morrer pela Pátria, mas não de fome”, claro que há certo exagero, mas na verdade não é o que ele sonhou. Não tive filhos, mas se tivesse, juro que teria feito qualquer coisa para ele não ser o que sou, não passar pelo que passei, como a maioria, corente, inteligente e humano tem feito. Tudo para que seus filhos estudem, e aprendam, para serem alguém na vida. Sabe aquela fabula da raposa e a uvas? Pois é, hoje muita gente pode até dizer eu fui não, eu sou feliz; claro não tem retorno, é igual a palavra dita e a seta atirada.  Não pensem apenas na critica e sim na realidade.

Tenho aqui no sul um amigo que praticamente com minhas histórias, a maioria mentirosas ou no mínimo fantasiosa o coloquei o CFN, não vou citar seu nome; um dia encontrei com ele que faz muito tempo é médico e brincando como quem diz a verdade me disse; Cara cheguei a te odiar muito. Eu entendi.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014


Abaixo a Violencia contras as Mulheres engandas.
J. Norinaldo.

Chato eu já assumi  há muito tempo, discordo de muitos que dizem que para ser chato eu preciso melhorar muito, não aqui defender marmanjos batendo em mulheres ou em qualquer ser sem condições de defesa. Mas, já contei aqui e mesmo e vou contar novamente uma passagem que vivenciei. Comprei em uma loja da cidade um aparelho de TV grande que não cabia no meu calhambeque, então o Sr. Que faz frete para a loja teve que ir leva-lo, Omo ele mesmo instalaria pediu-me que fosse com ele, na volta pegaria meu carro que estava bem estacionado, fui com ele; passando por uma esquina,  vimos algo que não só chamou a nossa atenção como nos chocou sinceramente; 3 moças muito bonitas, com plásticas não de modelo que são muito magras, mulheres para não se colocar defeito, paradas numa esquina tendo cada uma atira colo um marmanjo, todos vestidos de negro, cheios de correntes e cadeados pela roupa, alguns  parafusos no nariz, brincos enormes nas orelhas, vários; pareciam realmente seres de outro mundo. Comentei com o Sr. Do caminhão: Ora veja, meninas lindas com rapazes que até podem ser boa gente, quem sou eu para julgar, mas estamos em horário de trabalho, portanto ou estão de férias curtindo algum martírio que pode ser promessa, nunca se sabe, por que aquilo não era uma vestimenta de um ser humano normal, ou havia sido uma fuga do presídio ou de algum manicômio. Uma das moças usava umas calças Jeans toda rasgada, inclusive próximo as nádegas e melhorava e muito o tétrico cenário. Que diabo será aquilo, perguntei ao companheiro? E a resposta veio imediatamente: são desse tipo de jovens que elass gostam, que elas querem, eu tenho um único filho, não sé feio e não é por ser meu filho, não conseguiu se  formar porque teve que começar a trabalhar, mas é um sonho seu, estou esperando me aposentar para pode ajudá-lo; veste-se normalmente, saindo casa as 05h00 para o trabalho e volta as 10h00 todos os dias, as vezes também em fins de semana; chega em casa, nem toma um banho dia: pai vai descansar que eu faço o restantes dos fretes que tem para fazer, por vezes termina 11h00 da noite. Está com 23 e não tem uma namorada, ninguém o quer, sabe por quê? Porque é quadrado, trabalhador e sem vícios.

E ai por acaso algum dia eu encontro uma daquelas meninas lindas como encontrei uma com 16 anos na delegacia de policia quando fui fazer um BO por alguém ter batido no meu carro e fugido, e o atendente pediu que viesse no dia seguinte por que estava com um caso de uma menina que o namorado tentara degolar, estava lá a moça também bonita se esvaindo em sangue com vários médicos em volta; ai eu vou convidar meus amigos, meus vizinhos, meus cumpinchas de truco para sairmos as ruas não batendo panelas, mas cheios de cartazes pedindo: Abaixo a violência contra as mulheres. Sabe quando isto vai acontecer? Nunca. Posso fazer sim, por aquelas que foram enganadas por canalhas que souberam enganar, mas queriam apenas uma coisa. Do contrário me esquece na hora dos protestos.