segunda-feira, 29 de setembro de 2014



A Minha, a Tua a Nossa Poesia.
J. Norinaldo



Eu conheci uma moça muito bonita que se algum rapaz quisesse ficar em baixa com ela era só dizer que não sabia dirigir; ela dividia o universo masculino em duas partes: Os que dirigiam e os que não; por sinal ela dirige muito bem, certa vez antes de um exame prático para motoristas ela pediu-me emprestado um Passat que eu tinha para ajudar um amigo no exame de Baliza, e quando os instrutores foram almoçar, eu levei o carro até o local e a vi fazer as manobras e realmente fiquei maravilhado. Dirigir eu até dirijo, ainda bem que ela não me pediu nenhuma demonstração de baliza. Bem na terceira vez seu amigo encostou o carro de maneira correta, repetiu isto mais umas vinte para ter certeza, era a terceira vez que tentava, passou e deve muito aquela bela mato-grossense. Estou contando isto, porque é claro que isto era uma mania dela. Ninguém é obrigado a fazer tal tipo de coisa porque a maioria faz, é lógico, eu pelo menos não sei pilotar uma moto,  mas, uma amiga aqui no Face me mandou uma mensagem mais ou menos assim: Olha, eu nunca gostei de poesias, mas lendo uma sua aqui, fui gostando e fui indo até que cheguei ao fim; não se iluda, sempre que vejo algo seu leio porque para mim mudou um pouco a mesmice, flores, amores, beijos ardentes e cheio de estrelas, não se muda nem o modo de escrever. E ai foi minha vez de descobri que também tinha certo complexo como a bela morena pantaneira que todo homem tem que saber dirigir; no meu caso, que toda mulher gostasse de poesias, não das minhas, de todas as poesias, de todos os poetas. Não é bem assim! Hoje eu sei disto e o pior, o universo de quem realmente gosta é bem pequeno. Dos homens que sabem dirigir é bem maior, pode acreditar. A minha poesia me agrada, mas não é só ela, eu comecei gostando e por fim amando a dos outros, principalmente a primeira com que tive contato: o cordel nordestino, por isto por mais que pareça me afastar dele, jamais negarei que sou cria sua. Mesmo que seja algo simples, cantado na feira, na calçada ou na rua, tem tudo da Poesia, minha, da nossa ou da tua. Aprendi ou penso que aprendi dirigir muito cedo, 13 ou 14 anos, como supracitado nem sei se aprendi ainda. Dedico este texto aquela Bela Pantaneira  que me disse se chamar Vera, dirigir como poucos sei que dirigia, esqueci de perguntar se gostava ou não de Poesia.


Curtir Sem Ler é Mentir sem Ver.
J. Norinaldo.



Mais uma historinha do Face. Um amigo me perguntou se eu acreditava que as pessoas realmente liam tudo que escrevo e aqui posto, as vezes são longos textos e caso não seja realmente interessante já no começo a maioria até curte, mas ó por curtir; um amigo jornalista me ensinou a dividir em várias partes pois isto facilita a leitura  e é o que atualmente faço. Bem a minha resposta deve ter soado estranho ao meu amigo, eu lhe disse que realmente não me preocupava, porque na verdade o que gosto mesmo é de escrever. , e lhe contei uma pequena e talvez triste história real. Estudei num colégio interno, onde não havia uma Biblioteca, certa vez fora do colégio encontrei um grande livro, dentro de uma poça de lama, tinha capa e contra capa, apanhei-o e  pelo jeito tinha começo, meio e fim. Robin Hood Clássico foi que me disseram depois. Peguei aquele livro agonizante e levei para o colégio, coloquei-o para secar e ele diminuiu um pouco é claro, estava encharcado quando o achei, e todas as noites até as 10h00 quando as luzes eram apagadas, eu lia uma parte daquela obra. Com certeza o aquele livro continha o vírus da leitura que ficou no meu sangue inoculado, porque quando cheguei ao final, senti-me quase como um viciado sem seu vício, lia tudo que via e que podia, até panos de pratos pendurados em varais. Um dia tive uma ideia, falei com um colega que trabalhava na tipografia, não sei seu nome, chamávamos o mesmo de Guaçuí, pois bem, que me guardasse e grampeasse os recortes sobras de papel, e ali no tempo vago escrevia minhas próprias histórias para ler a noite; isto durou muito tempo, até que chegou ao colégio uma Assistente Social, Julinha, uma morena muito bonita, toda mulher era bonita ali, pois só tinha menino, mas ela era mesmo.  Pois bem, Julinha descobrindo minha loucura por leitura, começou a pedir aos vizinhos e amigos, livros velhos e revistas, saiu antes de mim dessa organização, mas quando sai tínhamos mais de 3000 livros, numa organizada biblioteca, não por mim, disse que gostava de ler, organização nunca foi e ainda não é o meu forte. Na verdade primeiro li o que me davam para ler, depois que sai e tive meu dinheiro, passeia a ler o que queria, a ter a minha própria Biblioteca, que tempos depois passei a condenar ter livros já lidos em casa enfeitando uma estante, enquanto outros iguais a mim, loucos para ter algo para ler e não tem. Aqui na cidade já arranjei mais de 1000 livros e entreguei a prefeitura para distribuir pelos colégios, ultimamente levei uma caixa para o hospital para a ala das pessoas dependentes químicos, não mereço nenhum elogio por isto, apenas aconselho a quem tem livros em casa tomando espaço, procure que sempre tem alguém esperando com um espaço especial para eles. Isto se você chegou a ler o meu texto, senão, pode ter certeza que ele não seu perdeu totalmente. Eu o li.

sábado, 27 de setembro de 2014



Os Ungidos e o Ebola. Quem se habilita?
J. Norinaldo.





Lembro-me de uma passagem em um filme épico em que Saladino chefe Militar curdo ficou frente a frente com Beduíno IV e Saladino após evitar o confronto perguntou: “Temos um Acordo”? Sim ,  temos respondeu Beduíno, e o outro em cumprimento lhe disse: Lhe enviarei meus médicos Majestade. Claro o rei de Jerusalém Balduíno IV era leproso, doença fatal naquela época, mas que os médicos podiam e deviam tentar prolongar principalmente a vida de um rei. Onde quero chegar, nosso governos estão acostumados a assistirem em Canais exclusivos de TV, pessoas que se dizem ungidos por Deus e que curam qualquer doença, recibos assinados pelo próprio Jesus Cristo e pessoas chegando cegos, aleijados, com um simples toque de esses ungidos saírem caminhando e enxergando aos gritos de Milagre! Milagre! Quando há um terremoto, um maremoto um  tsunami em países amigos e as vezes até não, não é incomum outros países mandarem alem de ajuda humanitária seus especialistas em buscas de sobreviventes; homens exaustivamente treinados para isto.

Ai eu me pergunto: Se o nosso governo permite que cenas como as mostradas todos os dias nas tais televisões exclusivas de pessoas desenganadas pela medicina sendo curadas pelos Ungidos e temos tantos, principalmente ungidos de Dólares e euros, aqui e lá fora em paraísos fiscais, por que não enviar pelo menos  cinco desses personagens a África a fim de extinguir de vez com o vírus ebola, que já matou mais de 12º pessoas, médico e voluntários que foram voluntariamente tentar mudar esse quadro. Ou por que para aumentar ainda mais a fé daqueles que tem dúvidas não se apresentam voluntariamente a este mister? Por que? Na verdade os governos são cúmplices, veem e fingem que nada veem, caso contrário teriam autoridade para tomar tal atitude. Não minha cascuda ignorância, tanto a unção como a Nação, são duas Piadas, e de mau gosto ainda por cima.

terça-feira, 23 de setembro de 2014



Jornalismo Escrevo.
J. Norinaldo.



Outro dia vi aqui que  alguém postou porque não vejo, Se não me falha a memória o Blog Sofá de Pobre, que na versão do Programa Brasil Urgente do RS, cuja Matriz é na TV Bandeirantes são Paulo e apresentada pelo jornalista Datena, que tem ataques de chilique fingidos.  Pois, disse que o daqui disse gatos e lagartos sobre certo assunto, imitou o chefe até no fingimento. No programa original, o todo poderoso disse tudo ao contrário e o daqui concordou sem mudar uma vírgula. Eu não sou jornalista, fui militar, passei todo regime do governo militar na caserna, escrevi caverna sem querer desculpe. Mas no jornalismo tem que ser assim? Aquela história de separar o joio do trigo e publicar o joio é verdadeira? Será só aqui? Se no New York Times, The Times de Londres ou qualquer outro país. Qual é a nossa visão de mundo, a que os chefões das grandes redações querem? Vimos faz pouco aqui também que Carlinhos Cachoeira meliante  preso no Brasil, dizia até a capa que deveria sair numa das maiores e mais lidas revistas brasileiras. Quando começou isto? Ou sempre foi assim. Se deram tanta importância a Julian Assange é porque algo a temer alguém tem, com a facilidade dos Blogs e Sites ou sítios, mesmo não sendo todos de total fidedignidade, mesmo assim não é muito bom o jornalismo repensar os seus conceitos? Em contrapartida também li aqui, que uma moça que trabalhava para uma grande revista, ou que já foi grande acreditada, hoje nem tanto, foi despedida e como a amiga era advogada viu que a outra alem de ganhar uma miséria não tinha nenhum seguro, nada, carteira assinada, afinal nada é nada. Quis colocar a dita Revista na justiça e a outra gritou: De jeito nenhum! Eu quero voltar a trabalhar lá, se faço isto, posso até conseguir os meus direitos, mas voltar jamais. Alguém chamou isto de jornalismo Puta. Alguém pode perguntar: por que será que esse cara se invoca tanto com jornalismo? Porque é o meio que tenho para saber o que acontece no mundo em que Deus me fez nascer; só por isto.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014


Quem foi Rei perde a Magestade?
J. Norinaldo.


Outro dia eu escrevi aqui mesmo, está no meu Blog www.almaxpoesia.blogspot.com.br  Crônicas ou cômicas, é só procurar e ler; Elke Batista cuja esposa desfilou num carnaval com uma coleira de ouro craveja de diamantes com o nome do marido, não sei se alguém lembra, havia perdido de repente simplesmente 74 bilhões de  Reais na sua empresa OGX, que de 75 Bilhões passou a valer se não me falha a memória 653 milhões de Reais, O homem ficara na miséria, tinha um navio seu no porto do Rio de Janeiro ao custo de 300 mil Reais por mês, não conseguiu vende-lo e o entregou para desmonte para ser vendido aos pedaços. História dura de engolir, mas na época escrevi o seguinte: vejam o que é a vida, caso esse senhor resolva por algum ato de loucura pensar: vou arredondar o que restou e me desse 3 milhões de Reais, não dois, para que tanto um milhão de reais; eu me tornaria um milionário e ele continuaria com uma mão na frente outra atrás com  seus 652 milhões. Agora vejo sua foto aqui mesmo no FACE rindo, dizendo que voltou a classe média de onde saiu. O meu milhão foi só sonho, a quebradeira dele real, muito bem, hoje me deparo com outra novidade ou mais uma das que a vidas nos apronta “ARQUIDUQUESA DA ÁUSTRIA MORREU POBRE NO SUL” A arquiduquesa Maria Antonia da Áustria, da mesma estirpe da princesa Leopoldina, esposa de Dom Pedro I, e de Sissi, a imperatriz, vivia de recolher sobras de restaurantes do Mercado Público, em Porto Alegre (RS), quando morreu, aos 78 anos, em 1977. Sua vida começara em Zagreb, hoje capital da Croácia, onde nascera em 1899.
Um Livro do escritor Franklin da cunha que segundo a fonte aqui no Face foi vizinho da mesma quando criança. Dionizio da silva é o autor do post. Vou procurar imediatamente o livro Uma Arquiduquesa Imperial entre nós, pois apesar de não ser uma linda história com final feliz, me parece uma história real que com certeza enriquecerá meu pobre cabedal e me fará ver a vida de outra forma.

Imagine quem colocou na Avenida Marques de Sapucaí, uma das mais belas atrizes do nosso tempo com uma coleira de ouro e diamantes contendo o nome do seu proprietário, dizendo-se agora classe média. Por que escrevi tal crônica? Porque conheço pessoas que sequer conhecem a classe a qual pertence e empina o nariz de uma maneira como se por acaso tivessem o Brasão da Arquiduquesa Maria Antonia da Áustria e todo dinheiro que tinha Elke Batista. A melhor faculdade que existe é a vida, mas não espere anunciarem o vestibular para ela; não é necessário, é só querer aprender que ela ensina, agora, aprender, não decorar somente para se tornar tagarela e empinar o nariz; que queira ou não, ficará empinado, por pouco tempo até que os bichos o comam, e não existem bichos diferentes, são os mesmo para todos, duques, duquesas, milionários e miseráveis, a não ser aqueles que por medo não sei de que, prefiram o fogo, talvez prevendo alguma coisa que talvez nem exista, 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014




Não cometa este crime.
J. norinaldo.



Há pouco mais de um ano, perdemos cinco cães Poodles que tínhamos a última morreu com 18 anos, as outras 14, alguém pode dizer o que quiser, mas eu e minha mulher passamos por um momento muito triste, momento este que dura até hoje. Uma delas, a Layka, era excepcional, pegou um tumor mamário e não podia ser operada, aquela coisa cresceu demais, e um dia o veterinário, furou, aquela coisa ficou horrível, ela não podia mais subir na cama é claro, a mulher fez uma caminha para ela ao lado da sua e não foi uma nem duas pessoas que disseram que ela estava exagerando, tendo um animal quase podre ao seu lado. não houve jeito; a Layka morreu ao lado dela, os outros seguiram o mesmo caminho e em pouco tempo restou uma que viveu e dormiu conosco 18 anos. hoje sei que os vizinhos a chamam de louca por alimentar os cães da rua que os donos abandonam depois de velhos. Estamos juntos há 40 anos, sempre tivemos um bichinho em casa; esta semana ela me disse que não aguenta mais de saudade e vai arranjar uma cachorrinha. não estou contando isto para me glorificar ou me gabar, apenas que jamais seria capaz de abandonar um amigo por ser velho. Tive um que foi preciso sacrificar, tinha câncer no ouvido, relutei tanto que meu próprio veterinário ameaçou me denunciar, pois o animal sofria demais; ninguém sabe que até hoje choro por ele. não quer, não pega enquanto é bonitinho e brincalhão, o tempo passa para todos, e para eles também chega um momento que já não vão buscar bolinhas ou correr com as crianças. Não cometa este crime, mesmo não acreditando em nada você tem algo chamado consciência. Se acredita em Deus Ele verá.

domingo, 14 de setembro de 2014



Quem dar o que é seu, não diminui o que é Meu.
J. Norinaldo


Sabe, eu vejo espelhado aqui e ali pelo FB vídeos e mensagem artigos frementes condenando Pastores e igrejas por roubarem o dinheiro dos pobres e se tornarem milionários. Já eu penso diferente, tenho conhecidos  nessa situação e até fico contente quando dizem não ter o que comer, não tenho pena, dão porque querem, não são cegos, vou confessar a verdade, quando parei de beber, servia no Rio de Janeiro e fui convidado por alguém de uma igreja, que me conhecia, sabia que eu tinha bom papo e que com algumas aulas de ladroagem está pronto a guiar as ovelhas principalmente para os bancos onde depositariam suas economias e eu teria a minha parte. Tão fácil, tinha palavras e talento, faltava a coragem de torar de quem já não tem para me locupletar; burrice, pensei que não teria amigos, quer seria chamado de ladrão, muito pelo contrário estes infames jamais estão sozinhos, eu procurei outros livros e eu sim estou no deserto. Dizer aqui ou em frente A Silas Malafaia, Bispo Macedo e outros pastores que são ladrões, não terei nem oportunidade, a não ser que lhe de 10 por cento do meu salário que conquistei após 30 anos na marinha. Falar que analfabetos que conheço e se dizem pastores, que são nada mais que paus mandados dos Malafaias e Macedos também não resolve nada, mas quero deles distancia, não só deles, mas de qualquer ladrão. E ai, alguém me pergunta, você por acaso já esteve no Vaticano, conhece a história verdadeira da outra agremiação, sua riqueza e poder? Claro que conheço, por isto supracitado está que me dediquei a livros que realmente ensinam e não escraviza, na Santa Inquisição foi muito pior e não foi por cem ou duzentos anos, foram muitos mais, quem tinha fortunas, mas não tinha brasão, era acusado de herege, queimado numa fogueira em praça publica e seus bens divididos a maior parte para a igreja católica. Qual é a minha igreja, as vezes com aqueles que conhecem esse significado  e não dizem para não ficar na porta da igreja por exemplo, ou que alguém mendiga na porta da igreja; igreja não tem porta. Qual a minha religião, aqueles que também sabem o significado da palavra e que não pode haver mais que uma, já que o Religare é um só. Qual é o meu Deus? Com certeza não é aquele que manda ou permite que salafrário tomem em seu nome o pão de quem às vezes só tem um pão.
Não vou aqui ficar fazendo vídeos ou tentando convencer ninguém a não dar o que tem a quem quiser, sei que seria inútil e eu tão chato quando alguns deles batem a minha porta tentando me convencer do contrário; por que só eu tenho esse direito? Não vou a  templo nenhuma, não sei rezar, e nem ladrão ou salvador de ovelhas, quem conquistou seus rebanhos que usufrua da sua lã e da sua carne, desde que não atires os restos no meu quintal, posso apenas lamentar, que cada vez mais me convencem da inexistência de um Deus que tentaram me empurrar goela abaixo quando era um menino.



sábado, 13 de setembro de 2014



Evitar?
J. Norinaldo.


Como mudar uma realidade tão real, o que fazer para coibir esta prática? Por que tanta tecnologia não dar ferramentas apropriadas para a coerção desse verdadeiro crime contra a educação? Bem, quem sabe um dia nem precisemos mais mandar nossos filhos a escola, basta dar-lhe um computador e até o diploma ele mesmo escolha o modelo e faça, isto já é possível. E os professores como ficam? Muitas vezes por falta de consulta ao GOOGLE, podem ser surpreendidos por estar ensinando algo não compatível com o que foi copiado pelo aluno, muito além? Quando entrei pela primeira vez no ORKUT, não conhecia o GOOGLE, fui convidado por alguém e comecei a participar de uma comunidade; vi algumas postagens, muito esmeradas, e na época estava lendo um livro que achei o máximo e recomendo o “Egipício” autor Mika Waltari, e como havia no livro muitas coisas para mim totalmente desconhecidas, uma delas era a “Trepanação” confesso que nunca ouvira falar, eu coloquei como postagem e não demorou 10 minutos havia várias respostas complexas e completas sobre o assunto. Assustei-me e sai da comunidade, alguém me procurou para voltar , dei uma desculpa, mas depois voltei; uma amiga, jornalista portuguesa lá de sobral do monte Agraço, amiga até hoje, depois que lhe relatei o meu problema, que não tinha condições  de acompanhar intelectualmente aquela gente, ela me perguntou se não conhecia o GOOGLE; respondi que não, nunca o usara, e foi ai que vi por que tanta inteligência e tanto conhecimento. Hoje também uso e bastante o GOOGLE, mas sempre que faço isto dou os créditos a quem merece, a quem escreveu, criou aquilo que copiei. Há poucos dias vi no FB alguém que escreve para uma grande revista brasileira colocar a “Fabula do Pombo enxadrista”, se referindo em alguém que discute com alguém do PT, não disse de quem era a frase e acreditei ser dele. Depois fui ver no mesmo GOOGLE e descobri que era de Scott D. Weitzenhoffer. Com o universo de informações que existe neste portal, como coibir alunos de saírem analfabetos  funcionais ou simplesmente analfabetos das faculdades mas com uma prática invejável de Copiar e Colar? E quem for trabalhar onde não haja computadores, e precise de muitos caçulos e conhecimento verdadeiro? Como fica?



sexta-feira, 12 de setembro de 2014



A Fábula do Carro Zero no País de Alice no País da Maracutaia.
J. Norinaldo


A maioria dos meus amigos ou conhecidos tem na garagem um caro novo, caro, nenhum carro é barato no Brasil, moro na fronteira com a Argentina e estou sempre me informando dos preços; outro dia me encontrei n o cassino com um amigo argentino que tem uma camionete muito usada por quem tem dinheiro aqui no Brasil, estranhei por que não sabia quer era tão rico, e como compro  mil pesos por duzentos e poucos reais, e nada entendo de economia e curioso lhe perguntei o preço. Aqui no País das maravilhas ou maracutaias RS 60.000,00 a mais, é só atravessar a ponte e ganhar esses trocados. Tenho um amigo que vive nos Estados Unidos, outro dia me telefonou que seu filho comprara uma carro seminovo de uma senhora que batera e amassara a porta; dera US 2,000,00 de entrada e pagaria US 500,00 por mês, ele estava justamente escolhendo uma porta nova, já que esta tinha airbgag pois se tratava de uma BMW. Ele já tinha encontrado e comprado por usada por US 80,00, Eu comprei a fechadura da minha  por 0 equivalente   a US 40,00 minha chevy 1989. Sou contra o que falou aquela tralha que se diz comentarista da TV RBS de Santa Catarina, a culpa da multiplicação dos carros no Brasil que vai chegar a um ponto insuportável não é do governo, é da Burrice  da  dos próprios brasileiros que ficam totalmente cegos quando entram numa concessionária; outro dia estive Em Porto alegre, e por falta do que fazer entrei numa destas, quando a moça soube quanto eu ganhava, e não ganho lá essas coisas, se não fosse tão bonita e outros atributos tivesse, e teria que agredi-la para poder sair sem assinar um monte de papel e levar sem pagar um centavo na hora, pagando a primeira prestação 3 ou 4 meses depois.
Ontem estive no banco onde tenho minha conta de pagamento, já que o Gerente havia me telefonado dizendo ter um dinheiro a minha disposição, cheguei e ele não estava , mas uma moça muito simpática disse que poderia me atender da mesma forma; perguntei pelo tal dinheiro e era bem mais que o informado, ela então perguntou se eu queria uma simulação sem compromisso, aceitei.  De  RS 44.000,00 chegamos a RS 20.000,00 em 48 meses, no final eu teria pago RS 73.000,00, quer dizer pego RS 44.000,00 para satisfazer meus amigos e vizinhos, compro um carro zero que aqui do lado sai por RS 19.000,00 e no final se chegar ao final terei pago RS 163.000,00. O pior descobriu-se que não são os juros que elevam os preços a estas alturas das carroças, carros quero dizer brasileiros, é a certeza de que quem nunca comeu merda, também não é isto, é: quem nunca comeu mel, quando come se lambuza, ninguém quer pensar em preço, quanto vale muito melhor mo México, Estados Unidos não dá para fazer comparações, lá ninguém quer essas carroças Nem  de graça.
Outro dia algo engraçado no FB. Um fusquinha escrito atrás: “Antes de ri do meu carro, pague as prestações do seu.” Mas como  conhecimento por aqui, fora o GOOGLE para muitos é igual a perna de cobra, na minha cidade por exemplo, gasto muito mais tempo procurando um lugar para esconder minha Chevy do que sair de casa para ir ao centro, que deve dar uns 4 ou 5 km, tempo e gasolina, também a mais cara do mundo.
Tenho amigos que tem cada carrão que dá gosto ver, no entanto a Geladeira qualquer dia sai na revista Play Boy de tão pelada como disse um louco aqui mesmo num vídeo, ou parece um ninho de galinha de tantos ovos. Fofoca? Estou de saco cheio de quem não me dá um kg de feijão ou de açúcar ficar mandando eu comprar um carro novo. Picanha num lugar aqui bem pertinho, não faz muito custava RS 7,00 o kg, imagina, e e minha mulher, que é só que cabe no meu carro, velho mais está pago, aliás foi comprado semi novo e a vista, não quando coisas eram como são hoje, é só ver a data podíamos trazer 10 kg por dia, falei com uma amiga em São Paulo e o preço era RS 25,00. Quando a Minha chevy não aguentar mais, vejo um desses riquinhos da Geladeira pelada que está vendo o velho, vou lá e faço minha oferta, ainda tenho uma terapia, aprender a consertar carros velhos, velhos também precisam disso para se sentirem úteis. Minha Chevy me trouxe de Ladário em MS a São Borja em 2000, pedindo apenas gasolina, e as vezes que me deixou na rua até hoje foi justamente esse item.


quarta-feira, 10 de setembro de 2014



Biducha, O general que Temia A Guerra.


EU há muitos anos, escrevi comecei a escrever um romance que não terminei, mas vou procura-lo ou reescrevê-lo sobre um grande amigo da minha infância que agora tantos depois venho a saber o seu verdadeiro nome assim como sei que morreu sem saber o me. O romance intitulava-se “Biducha o General que temia a guerra” Biducha nunca foi General, sem sei se serviu o Exército, mas quando éramos meninos sonhávamos muito juntos, sentados no batente da sua casa ou em alguma esquina falávamos do futuro, um futuro muito diferente do que realmente aconteceu; eu entrei para as Forças Armadas como fuzileiro Naval e lá fiquei 31 anos, infelizmente não participei da guerra tão temida por Biducha, pois enquanto sonhávamos ir para Recife ou são Paulo criarmos uma grande empresa a conversa ia bem animada , quando de repente era interrompida por ele perguntado assustado: “E a guerra”? como se esta fosse uma coisa obrigatória da qual não pudéssemos fugir. Sai de Cachoeirinha em 1959, ia completar 13 anos e creio que Biducha  deveria ser da mesma idade, voltei a Cachoeirinha em 64, ainda vi meu amigo e depois já com 17 anos e ele que me lembre não falou nada sobre a guerra; em 1966 já visitei Cachoeirinha fardado de fuzileiro Naval e não vi mais meu amigo, que se por acaso me visse teria com certeza a lembrança do grande e triste conflito armado pelos homens e que ceifa vidas e destrói família em tantas partes do mundo.
Agora, com advento da Internet e principalmente as redes Sociais temos a felicidade, muitas vezes a tristeza de acordar cedo abrir o FACEBOOK e a primeira postagem que ver é o retrato de um amigo como me aconteceu hoje. Dois amigos que na verdade não conheço Edvanil Ferreira de Moraes que não conheço pessoalmente, mas que é meu amigo desde os tempos Orkutanos, e Claudio Omena, que conheço toda família, me manda essa relíquia uma foto de Biducha, “O General que Temia a Guerra” Estive novamente em Cachoeirinha faz uns 8 ou anos, mas minha querida e saudosa mãe já havia me avisado o falecimento do meu amigo, afinal encontrei bem poucos, daqueles com os quais brinquei e fizemos nossas traquinices por estas bandas, com Zé Guirra, Valdinho, Luiz de D. Dodo. João de Pedor Jovem.
Mais uma vez quero agradecer imensamente a esses amigos que mesmo Deus ainda não tendo permitido nosso encontro pessoal, tenham a bondade, a generosidade de se preocupar em encontrar algo assim e me enviar, Claro que se não tivesse digitando, veria manchas no papel, que são lágrimas de saudade, esta dor que parece não doer, mais dói muito mais que mil ferroadas de vespas. Que Deus esteja sempre com vocês e aqueles que lhes são caros, e que lhes de  felicidade e longevidade, para que continuem a serem bons como são, parece um gesto simples mas, não, pelo menos para mim.

Hoje sempre que ouço ou vejo nos jornais histórias e noticias de guerras aqui e ali, sempre tenho uma grande tristeza não só pela guerra em si, mas a lembrança daquele que não verei mais, não terei mais chance de abraçar, a não ser em sonho, mesmo que ele me pergunte pela guerra.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014



Escola da Vida.
J. Norinaldo.

Hoje se fala muito em Educação, e quem Educa São? Quem responder certo não ganha nada, mas pelo menos tem a consciência tranquila. Seu filho tem em você seu super herói, eu não conheci o meu infelizmente, não escapei , passei mais de dez anos bêbedo chegando ao Delíriun tremens, um passo da cova, nunca usei nenhuma droga ilícita, mas também não tenho moral para censurar quem usa, apenas, por experiência aconselhar a não experimentar. Outro dia, levei minha esposa ao hospital temendo um caso urgente, graças a Deus não era, tentei entrar no ambulatório para falar com o médico de plantão, fui seguro por dois seguranças, não do hospital, mas do presídio local, disse-lhes que tinha uma emergência e me responderam que o médico tratava também de uma emergência, me acalmei, vi que não adiantava, logo a seguir vi sair um vizinho algemado, fazia poucos dias que ouviram os Parabéns a você; 18 anos, traificante. Outra noite vinha do Cassino na Argentina por volta de 03h30 da manhã, meu carro furou um pneu e me bateu a maior tristeza; com um macaco hidráulico emprestado, que tinha que levantar o carro para pode coloca-lo na posição, já pensava em fechar o carro velho e ir embora a pé quando um carrão com cinco jovens cantou pneus ao meu lado e não pensei duas vezes, mesmo sabendo que não viveria muito, mas peguei a primeira esquina e sai na maior disparada que consegui, quando ouvi várias risadas e alguém chamar pelo meu  nome. Voltei, cansado tentando sorrir, quando na verdade minha vontade era chorar, e foi o que fiz depois que eles trocaram o pneu para mim, agradeci e chorando fui embora. Por que eu sai correndo numa cidade do interior do Rio Grande do Sul, se já morei por quase 20 anos no Rio de Janeiro, covardia, pode ser, mas dias atrás, vindo do mesmo lugar do Cassino, de madrugada, duas meninas muito bonitas e bem próximo a este local, me fizeram sinal, e confesso, parei, parei e vi quando um jovem também da idade delas alcançou para uma um revolver cano  curto, minha sorte, meu carro é velho mas pega no primeiro toque, pela primeira vez vi o cantar dos meus próprios pneus. Dias depois, encontrei com um dos rapazes que me ajudara aquela noite, e talvez até para justificar o mico contei para ele o acontecido anterior, e ele me disse: eu sei quem são, quando não fazem isto, carinha mete a porrada numa das garotas quando vê que vem um homem sozinho no carro, e ela grita desesperadamente, o cara para o carro para ajuda-la, e ai tem mais duas e se juntam e limpam o incauto. Outro dia por sorte ia passando um taxi na hora, um senhor ficou só de samba canção na rua, levaram tudo.
Uma vez perguntei a um jovem de comportamento exemplar, por muitos considerado gay, por que ele não agia como seus contemporâneos? Sabe qual foi a resposta?  Isto mataria meus pais de vergonha e desgosto, e eles não merecem me dão tudo que quero e que podem me dar. Seria o mesmo que apunhala-los pelas costas.
Seja o Super Herói do seu filho, a Professora já é, mas de milhares. Ninguém quer fazer feio diante do seu Super Herói, vai por mim, para ele só existe um super Herói de verdade, Você. Ah! Parei de beber em 1977 e de fumar em 2011, Deus não permitiu que fosse super Herói de ninguém e nem quero aqui dizer que seria, mas a vida me ensinou muito  não existe escola melhor ou maior, e te garanto, via que dá, vai por mim.

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