segunda-feira, 20 de outubro de 2014



Política.
J. Norinaldo.


Eu vou contar um segredo aqui, Não sei se sou ou não analfabeto político e caso seja farei pouco para mudar, está sendo a terceira vez que me empenhei de fato numa campanha política, mas sem sair as ruas com bandeiras, comício e coisa e tal.
É a primeira vez que faço isto usando uma Rede Social e de certa forma me decepcionei tanto que acredito que os políticos me decepcionaram tanto como a política. Pessoas de quem fui fã, acreditei serem pessoas cultas com enorme cabedal; vi aqui copiando e colando coisas dos outros sem colocar de sua uma vírgula; vi esta Rede social mudar do dia para a noite da água para o vinho ou do mosaico ao monturo.
Vi fugirem pessoas que antes traziam conhecimento e beleza, poesia que faziam disto aqui um convívio cogente, hoje transformado num ambiente de ódio e depreciação, de desconstrução de amizades, virtuais, mas amizades. O que sempre pensei de uma eleição numa democracia, cada um tem seu candidato direito que deve ser respeitado, alguns por ideologia, outros por amizade e até puxa-saquismo; palavra que pensei não existir, mas existe, tentativas de fazer parte de uma sociedade caduca que deveria ser conquistada por méritos e não como esmola; Eu não tenho partido, ou seja sou apartidário, apesar de muita gente que me conhece pensar o contrário; não sou muito de aparecer em fotos porque sei que não bato bem com a beleza; sempre acreditei que sair na foto com alguém importante não me torna importante; fico contente quando alguém me convida para uma foto não nego, na feira do livro passada, alguém que se disse fã dos meus textos pediu para que fossem tiradas várias fotos nossas.
Certa vez em Mato Grosso do Sul, fui convidado para um jantar no Scala um restaurante local com vários políticos do PT, confesso que pouco antes tivera o maior trabalho para conseguir um autógrafo do José Genuíno, na mesa ficamos lado a lado, conversamos bastante e para minha surpresa na saída senti um braço sobre os meus ombros , e era o dito cujo. Lula, José Orcírio (Zeca do PT) José Genuíno, Rosendo candidato ao senado e Bem Hur o deputado leito com maior número de votos no estado, Tempos depois uma amiga que mora em são Paulo me telefonou me perguntado se agora era politico, passara na TV naquela cidade. Além de vários fotógrafos da cidade eu tinha um celular com câmera, não tenho sequer uma foto desse encontro. Portanto estou torcendo que acabe logo isto mais para livrar esta Rede Social do lixo que a invadiu de repente como um tsunami de lama fétida do que o próprio resultado final.


domingo, 12 de outubro de 2014



1.       É claro quer seria muita ingenuidade esperar que as classes dominantes criassem mecanismos capazes das classes dominadas conseguissem uma educação que pudesse ver as desigualdades sociais de for crítica; sendo ingenuidade é quase impossível que algum dia isto venha a ocorrer, a não ser que esse própria classe oprimida faça por si o que espera que faça a classe dominadora. Existem meios, existem, é necessário uma revolução armada onde  uma das classes fosse totalmente massacrada por falta justamente de igualdade e o que restasse voltasse a estaca zero, e pior, como perdedores? Quem leu ou assistiu Germinal de Emile Zola, viu bem isto que aqui estou dizendo, depois da revolução, da quase total destruição da mina que fora o pivô de tudo, depois de morrerem soterrados dezenas ou centenas de mineiros, até os que já estavam aposentados voltaram ao trabalho numa manha fria e chuvosa. É claro que como disse sabiamente Simone Debauvoir, o opressor não teria tanto poder sem a ajuda do oprimido, um ditador não destrói uma nação sozinho, sozinho ele não é nada ou apenas um, e os seus comandados não são da mesma estirpe, são os oprimidos que por falta justamente do conhecimento crítico supracitado, o seguem massacrando sua própria classe a espera de alguma recompensa. Sancho Pança não seguia o Cavaleiro da Triste figura apenas por aventura, acredita que um dia seu senhor conquistaria alguma ilha e o deixaria como governador, como senhor; foi senhor de que o nosso sub-herói? Enquanto mandarmos nossos filhos para a escola estudar a fórmula de Bháskara e história de guerras inventadas e encomendadas continuar aceitando o que nos é imposto como agora o cerceamento da palavra e a conversa com os dedos; pagarmos para nossos filhos tudo que quiserem e pudermos em troca da amizade e do afeto, do comparecimento, do sair junto, de mostra que somos seus verdadeiros heróis, enquanto pagarmos sua educação sem sequer nos preocuparmos se ela existe, enquanto permitiremos que nosso filhos oprimidos resolvam  se humilharem em rolezinhos pelo menos para ver o que os usam os filhos dos opressores, ou tentar usa-los mesmo a força e contra a lei, feita por eles e jamais o contrário; nada muda, ou se mudar pode ter certeza que será para pior. Ontem vi aqui uma psicanalista política dizer que agora o que determina  essa eleição é o tempo de TV, onde as pessoas vão poder fazer seu juízo a respeito de cada candidato e fazer sua escolha; eu não fiz nenhum curso de comunicação, apesar de já ter assinado uma coluna num jornal semanal da cidade,; mas posso garantir de maneira peremptória que nenhum programa  de TV vai me fazer mudar o meu modo de pensar, a não ser que esteja totalmente alienado a respeito do assunto citado. É triste e avassalador, em pleno século 21, num país com 500 anos, jovem está certo, mas se falar numa elite instruída de dez ou 20 por cento. Em analfabetos funcionais chegando as Universidades e que aprovados no ENEM poderão ir estudar em Coimbra Portugal fundada em 1290. Com certeza serviremos de galhofa para quem conta piadas de portugueses. É triste ver e não somente tomar conhecimento através de livros e TV, que um país com 500 anos, como uma população de 200.000.00 de habitantes, mais de dois terços não passa de massa de manobra e que a verdadeira riqueza está dividida no máximo entre 20 famílias.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014



Preconceito é incultura é como uma , uma tela sem Pintura, um Poço cavado para cima com as Unhas da Ignorância.
Salve o dia do Nordestino, Meu dia com muito Orgulho.
J. norinaldo.
Hoje é o dia do nordestino, interessante que há tão poucos dias estes mesmos brasileiros foram vítimas de grande onda de preconceitos pelas Redes sociais inclusive esta. Mas o mais interessante é que temos gente do sul e sudeste que estudaram ou dizem que estudaram em universidades como Sorbonne, Harvard, Oxford e tantas outras conhecidas e famosas pelo mundo, e eu escrevi dizem porque não tenho como comprovar; agora Antonio Gonçalves da silva, Patativa do Assaré, que chegou a estudar alguns meses lá no seu pé de serra aprendendo a ler e escrever, seus livros apesar disto foram traduzidos em vários idiomas, foram temas de estudos na cadeira de literatura popular universal na universidade de Sorbonne na França.
Mesmo não tendo uma bibliografia extensa, ela é muito valiosa. Suas duas teses de doutorado são fundamentais, uma delas é acerca do messianismo e do profetismo na obra de Padre António Vieira.
Cantel dedidcou-se a investigações sobre a literatura popular brasileira, tendo publicado numerosos ensaios que analisam textos de poesias e de prosa impressos em folhetos de cordel.
O professor começou a viajar para o Brasil em 1959. Nessa época teve contato, a partir do Ceará, com poetas populares, cantadores e xilógrafos. Segundo as narrativas que tecem sobre a passagem de Cantel, o francês estaria interessado em conhecer o capitão Virgulino Lampião. E foi um folheto sobre o rei do cangaço que o levou diretamente ao mito, contado de uma forma que parecia perdida. Durante as visitas, Cantel comprava e ganhava folhetos. Formava uma coleção valiosa.
A partir daí, passou a se interessar pela literatura popular em versos, na qual ele via um pouco da tradição europeia medieval. Em suas viagens, o pesquisador não se limitava só à compra dos folhetos de feira e de xilogravuras, mas também gravava cantorias e narrativas populares. Foi Cantel quem levou a obra de Patativa do Assaré (1909-2002) para ser estudada na Cadeira Popular de Literatura Universal da Sorbonne, nos fins dos anos 70.
O professor fez diversas visitas ao Brasil e desempenhou papel decisivo na compreensão, divulgação e valorização desta modalidade de escritura, tanto em sua atividade de pesquisador quanto na docência.
Poetas populares, como Apolônio Alves dos Santos, diziam que a denominação Literatura de Cordel só apareceu na década de 1970, com as pesquisas de Raymond Cantel. Manoel Monteiro, poeta de Campina Grande, diz que foi o francês o primeiro a dizer que os folhetos de feira eram pendurados em barbantes e cordas. Na realidade, a literatura popular em versos (ou, o folheto), inicialmente, era vendida no chão, espalhados sobre lonas. Fonte Wikipédia.
Não sei se quero dizer com tudo isto e por ter visto aqui mesmo um grupo de Coreanos cantando “Asa Branca”, composição de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, que também foi a segunda música cantada no Rock In Portugal pelo cantor brasileiro Gilberto Gil, logo aos a apresentação d Betale Paul MCcartnay, que passo a ver o preconceito contra nordestinos brasileiros por brasileiros de outros estados apenas por pura falta cogente necessária cognitiva.
Fosse eu citar aqui os grandes poetas, escritores e compositores nordestinos que tem levado o nome deste país tão longe, apenas para lembrar por ter falecido há pouco, Ariano Suassuna teve sua obra “O ato da compadecida” traduzido até em Hebraico; Levaria muito tempo escrevendo e com certeza seria injusto esquecendo muitos.
Gostaria de ser desmentido, e mostrado aqui autores habitantes dos estados preconceituosos que mostrassem seus valores nacionais e internacionais, aquele que ficarão com seus nomes escritos no bronze, e no bronze é para Sempre como disse Mario Quintana, que na verdade não conseguiu tal feito além da frase; vindo a falecer quase nas sarjetas de Porto alegre RS. Patativa do Assaré, Catulo da Paixão Cearense, e tantos outros. Quando Catulo faleceu e avisaram a Mário Quitanna este disse: Catúlo jamais morrerá, Apenas luarizou-se. Grande Mário Quintana.

terça-feira, 7 de outubro de 2014



Qual o Jornal que vou Ler?
J. Norinaldo.


Interessante. Eu não vou fazer como muitos dizer que odeio política, posso no máximo gritar que tenho verdadeiro pavor de muitos políticos. Quando morei no Rio de Janeiro e assinava dois jornais, um deles era o Globo, morava no 1º de um prédio no Rodo em são Gonçalo, e todos os dias acordava mais cedo que o necessário para pedir que o porteiro mandasse meu jornal que chegava muito cedo polo elevador, para antes de sair para o quartel, ler a coluna da Tereza Cruvinel. Não me lembro de quando começou essa paixão, mas assim podia ser chamada, por que se por algum motivo ela não escrevia um dia o jornal para mim perdia toda graça. E como todos sabem Tereza Cruvinel  escreve sobre política. Já escrevi muito sobre isto e torno a repetir, não me tornei nenhum cientista ou esperto no assunto, mas  pelo menos passei a gostar mais do assunto. E talvez daí veio o sonho de um dia escrever para um jornal que achei ser uma missão tão importante talvez seja dependendo do jornal e do jornalista é claro. Chegando a são Borja comecei a escrever para um semanário existente, assinava uma coluna que aos poucos fui descobrindo que era bem lida, escrevi alguns artigos publicado em ZH, Certa vez o Artista plástico Rossini Rodrigues esteve aqui em casa e coloquei seu nome no Google para ver se havia algo, afim de haver centenas de Rossinis Rodrigues, e alguns também artistas plásticos, descobri que o mesmo havia sido premiado pela UNESCO com um trabalhado intitulado “O Bolicho, o qual tenho aqui;  resolvi colocar também o meu nome, acreditando ser o único e pra minha surpresa não é, e ainda descobri 3 loucos que colocaram o nome das filhas de Norinaldas. O meu nome na verdade foi erro do cartório que resolveram deixar assim achando que ficaria melhor que o original Lourinaldo. Além disto, descobri que havia sido feito um Clipper, acredito ser este o nome, com os maiores jornais de todas as capitais do Brasil, ZH, participara com dois artigos, um era meu.Ontem, vendo tantas postagens nesta rede, principalmente agora sobre política, vi a seguinte manchete d Folha de são Paulo: “ Um grupo de intelectuais que ‘APOIOARAM” Marina no primeiro turno pedem que apoiem ...é claro que errar é humano principalmente para mim que não tive a sorte ou o privilégio de estar entre aqueles que fizeram uma faculdade e na imprensa fala-se muito e vê-se muito erro de digitalização o que é comumente normal,; mas Um grupo que  apoiaram, partido de um jornal como a Folha de são Paulo não dá para engolir.
Outra coisa que já estou me acostumando a ler por aqui é o Professor Universitário Marco bonito da Unipampa, campus são Borja, criticando a RBS pelo tratamento a pessoas com deficiência, que são chamados pelo órgão de “deficientes”. Vi alguém que não sei se faz parte da rede aconselhando o professor a entrar em contato com a empresa que com certeza corrigirão pela reação que vejo no professor tal aberração partindo de alguém formado em comunicações e da maior empresa do Sul.

O que está havendo com nossos jornais e nossos jornalistas? O que a Internet tem a ver com isto? O que a pressa de ganhar dinheiro e entrar no mercado de qualquer jeito ou por ode der? E quem perde com isto? No momento não assino nenhum um jornal e nem pretendo, pelo menos por enquanto. Erro de digitação e vício de linguagem já é difícil de aceitar num jornal que se diz grande, imagina. Um Grupo de Intelectuais que a apoiaram. 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014



De alma Lavada. Rei posto Rei...
J. Norinaldo
Histórias da Caserna.

Houve um almirante que foi comandante Geral do CFN, tive o desprazer de servir com esse Almirante na divisão anfíbia na Ilha do governador. Era mal, porém um grande militar não se pode negar, fazia de tudo para tornar grande o nome da corporação. Era um verdadeiro terror. Um dia regressei de manhã de calção e camiseta, era uma segunda feira para o Batalhão Riachuelo e tive o triste e pavorosa noticia que haveria uma inspeção de uniforme feita pelo dito cujo em frente a lavanderia. Não tive tempo para fugir e naquela época havia no Batalhão um soldado cuja alcunha era suruba, (SD-Almeida) que vendia uns gorros muito bem feitos e duros, eu tinha comprado um daqueles, e fui para a formatura, sabendo que me daria muito mal e foi o que aconteceu. O almirante, que realmente tinha pinta de Almirante, não era como muitos que conheci que pareciam um cabos velhos, Sua alteza parou a minha frente; não sei, mas parece que vi um leve sorriso em seus lábios e disse: Retira o gorro! Eu obedeci e ele gritou para o seu auxiliar de prancheta e caneta a postos: “ anota o Resto!”. Não deu nada, eu era muito conhecido por todos no Batalhão, sabia contar piadas como ninguém. Este almirante chegou a ser o Comandante Geral do CFN, posto Maximo da carreira.
Muito tempo depois, eu era Cabo de comunicações, já no Batalhão Paissandu, e o Alte  na reserva, eu fui escalado para uma cerimônia de entrega de espadas de Guardas- Marinha na Escola Naval, e ai soube de algumas histórias do atual Diretor do órgão durante o café da manhã, alguém contava que o cara era tão boa gente, e tão cabeça fria, que certo dia, a guarnição formada para sair de licença, ele dera um tapa na cara da filha, uma moça linda, que ela quase passou por cima do carro preto. Realmente gente boa. Fiquei no portão com um Capitão Tenente da marinha de gola controlando a entrada de autoridades, só entrava quem tivesse uma credencial onde existia  um emblema Armas Nacionais, lembro-me muito bem de um governador da Paraíba que faleceu faz tempo, parou o carro antes e mandou o motorista falar com o Capitão que havia chegado de repente e não conseguira a tal credencial. Lembro que o capitão disse: A Credencial está na placa do automóvel, pode entrar, lá dentro será orientado onde parar para a autoridade descer. O Presidente esperado era João Batista de Oliveira Figueiredo. O almirante não preciso citar o nome, fuzileiro da época sabem muito bem de quem falo.

De repente que me aparece num Opala azul clarinho, e quem era? Senão o Terror de muita gente, num impecável terno cinza, em matéria de impecabilidade ninguém podia competir com aquele velho,  Antes disso o capitão pediu para que eu passasse uma mensagem para o diretor da Escola, não lembro o teor, mas sei que o homem a considerou uma afronta tão grande que não respondeu, veio em pessoa responder ao vivo e a cores; e vi um capitão sendo tratado como um verdadeiro vira latas, aos gritos, só não falou na sua mãe. Depois disto pensei: Agora sobra para mim, que nada, pelo menos aparentemente o Capitão não deu a mínima. Chegou o todo poderoso e tentou  parar o carro sem credenciais em frente ao portão para que sua família descesse e ele estacionava a quase 10 metros, próximo ao Aeroporto Santos Dumont. O Capitão gritou para mim, já que se encontrava distante: Manda esse carro ir para o estacionamento, aqui não pára ninguém. Não acredito pensei.  Cheguei ao seu lado, vinha uma senhora e mais duas moças, e eu lhe disse: senhor, por favor, siga até o estacionamento, é proibido para aqui. Eu sou o ex comandante Geral do CFN falou, quase que eu disse: eu sei, nisso o Capitão se aproximou e já foi aos gritos, vamos, lá no estacionamento, novamente o autoridade lembrou o que fora, para que, acredito que o cara lembrou do diretor e descontou no ex  poderoso, um minuto para sair daqui, está atrapalhando a entrada de quem deve entrar; na frente da família deve ter sido como a morte. Minha alma tomou um banho tão forte, que esqueci até a sede, o cansaço, que era domingo, tudo, daqui a pouco vi retornando sob uma nuvem de poeira aquele que fazia poeira quando a Ilha tremia a sua chegada. O capitão depois ficou com meu Rádio para que eu fosse beber água no Aeroporto. Nunca esqueci esta. E me lembrei do: anota o Resto!”