terça-feira, 26 de abril de 2016




Afinal como será o final.
J. Norinaldo.


Afinal e  O Final bem parecidos porém diferentes e divergentes como o mel e o fel. Afinal se tudo que é atribuído ao Deputado Eduardo Cunha pelas Redes sociais for verdade, que verdades esconde esse deputado daqueles que poderiam inibi-lo dos desmandos e as ameaças se não forem apócrifas como muitas outras atribuições a outras pessoas, pois cuido-me muito ao falar do que vejo por aqui, porque na verdade no início tive a impressão de ter me libertado de uma mídia obrigatória e que hoje não me obriga mais; acreditei que seríamos os antes manipulados por uma mídia quase todo dirigida a sua própria conveniência e sobrevivência, porém manipulamos muito mais e mais grosseiramente,  tendo em vista que a antiga e manipuladora mídia aprendia academicamente como usar tal manipulação, tentamos imitá-la, porém sem nenhuma técnica a inegável liberdade virou-se contra os libertos, que agora são manipulados com técnica pela mídia e grosseiramente por si mesmo. Alguém pode dizer: Quem é você para dizer que a  academia ensina manipulação? Quem disse há muito tempo que a mídia pode fazer com que as massas amem os opressores e odeiem os oprimidos. Afinal o final não se conhece ainda, se pressupões, mas convenhamos que de certa forma seja ele qual for, veio nos mostrar não a fragilidade, mas a imoralidade das instituições que ainda acreditávamos;  não é novidade sabermos que a Justiça além de cega, tem outros predicados mais graves, mas, nunca tinham sido tão explicitados vergonhosamente o lado para o qual a balança pende e o significado da Espada. Velhos aforismos voltam a fazer sucesso, como: “Quem tem telhado de vidro, não atira pedra na casa do vizinho”. Ou quem vive pulando para não pisar no próprio rabo não olha o rabo dos outros. Afinal o Final todos conhecem, Pizza novamente? Será que de um país que tanto ajudou a colonizar essa nação que pensa que deixou de ser colônia aprendemos agostar apenas de Pizza e da máfia? Que segredos guardará esse Templário moderno, porque com certeza o segredo dos antigos Templários hoje não valeria um tostão de mel coado; mas desde que se intitule segredo, várias entidades se postulam a guardiões do mesmo por não ter outro segredo a não ser não saber nada. Não houvesse tanta manipulação, tanta mentira no que poderia ser a salvação da verdade; alguém dizer: “ Se eu for preso, vai faltar cadeia neste país” e o assunto morrer ai; porque aprendi que existe o crime de ação e o de omissão, se você sabe de um crime e não o denuncia é tão criminoso como quem o cometeu, ou estou errado? Afinal, haverá diferença entre o mel e o fel, ou não haverá? Afinal o importante é o final da novela da TV que eu mando boicotar para sobrar mais para mim. O pior cego é aquele que é mesmo cego, não lutarei por ninguém e se alguém lutar por mim, não hora que o pau pegar eu o nego. Afinal, sei que não serei lido, entendido muito menos, pois até eu que escrevi estou perdido; mas fiz questão de escrever ate  O Final.




quinta-feira, 7 de abril de 2016




O Pecado da Casa Grande.
J. Norinaldo.



O maior erro da Casa Grande foi acreditar que entregando o Bastão do Poder a alguém escolhido na Senzala, o teria de volta trazido pelo povo que ao entrega-lo retiraria novamente à camisa e os sapatos oferecendo o lombo à chibata por ter ousado sonhar com o poder; e a certeza de que jamais tentariam novamente. Não deu certo, aliás, deus certo até demais, além de provar do manjar destinados aos deuses, a Senzala fez o que a casa grande jamais imaginou que fizesse, sucesso; não só no Brasil mas tornou-se referencia para o mundo. E agora? Como recuperar o Bastão tão venerado? De qualquer forma, não importa o que o mundo pense e diga, nos interessa é o que por direito nos pertenceu por 500 anos, é nosso, não abriremos mão dele por nada, sequer pela vida. Temos o ouro que ainda manda, apesar de que um Chip inventado por alguém que descende da senzala e que pesa 20g vale muito mais que uma arrouba desse mesmo metal; mesmo que tenham hoje através do símbolo dessa mesma arrouba esquecida e hoje mais usada que dinheiro por culpa de um descuido da Casa Grande; possam se comunicar sem uma censura prévia como a que existiu no Brasil até 1821. O pecado da Casa Grande foi acreditar que seu tamanho intimidaria a vida inteira, e que a oratória rebuscada, mesmo não entendida continuaria encantando os da senzala e que a liberdade de tocar seus atabaques, longe dos ouvidos dos senhores faria com que continuassem os considerando deuses. Deixaram a Senzala provar o sabor da iguaria mais sonhada do planeta: O Poder e puderam dar aos seus pares algo antes proibido, o calçado, o avião, a Europa e Estados Unidos; Orlando, Miami New York e Los Angeles, Londres Dubai e Paris; o pobre soube o que é ser feliz mesmo não revelando o segredo, do medo de sair da estrada para as nuvens. E agora José? Como convencer a voltar a Rodoviária quem conheceu o conforto do ar condicionado do aeroporto, como fazer voltar para trás do balcão, quem conheceu o Campus de uma Universidade; como explicar ao meu filho, que aquele que o carregava nas costas como um camelo, agora é doutor e usou exatamente este tema para defender sua Tese? Em Tese, o que fazer; qualquer coisa, entrar em transe, girar feito  feito um brinquedo  muito usado por meninos da Senzala, ultrapassar todas as fronteiras do ridículo, não importa, o que a Casa Grande quer mesmo é ser Grande novamente; afinal 500 anos não são 500 dias; caso não se consiga tal intento, dinheiro temos para construirmos naves que humilhem novamente a senzala que fugiu da Rodoviária, só não poderão humilhar aeroportos construindo Aeronaves, pois ai não seriam apenas ridículos, mas hilários. Pelos erros, peço perdão e explico, faz pouco que sai da Senzala...