sábado, 30 de julho de 2016






Confirmatio.
J. Norinaldo.


Sabe o que mais admiro nos Estados Unidos da América, ou uma das qualidades que mais admiro? A Liberdade de que seu povo e o mundo conheça através de filmes, que podem ser baseados em fatos reais ou não; Sejam premissas, inferência ou conclusões, certas ou erradas, mas que deixam que tomemos conhecimento. Cito o Filme que acabei assistir cujo título é "Confirmation"; recomendo para que vejamos que um filme deste tipo jamais será produzido ou permitido em nosso país, mostrando a sujeira nos bastidores de um dos mais importantes Órgãos daquela Nação. Não porque pretendo visitar em breve aquele País, mas posso dizer que tenho orgulho de gostar dele. Não confundam no entanto Os Estados Unidos, com seu Presidente ou seu Congresso. Assim como não julguem o povo brasileiro pelo seu congresso e seus governantes, julguem seus governantes que lutam laboriosamente para que seja um povo cada vez mais desinformado e menos culto e que sigamos como massa de manobra; ou tratados como Javalis domados, comprados ou corrompidos por quem sabe falar bonito, mas que não que que eu entenda o que disse... Apenas aplauda.

sábado, 23 de julho de 2016




Não seja uma Piada, conte Uma!
J. Norinaldo.



Existe uma piada antiga e não muito engraçada, mas que hoje se encaixa exatamente no modelo de muitos brasileiros que frequentam esta rede e não querem ficar por fora do assunto em pauta no momento, a política na atual conjuntura, ou no conjunto de fiascos, inferências e difamações, denuncias fundadas e infundadas, agressões, fundamentalismo sem fundamentos e radicalismo  de muitos que sequer conhecem semanticamente tais palavras. Não estou aqui tentando ser o tal, até porque de política entendo pouco ou nada; de políticos não diria o mesmo. Mas, vamos à piada: Uma filha retorna da Capital e volta com um linguajar quase incompreensível para a família e vizinhos, para orgulho de alguns e constrangimento de outros; em dado momento quando a moça já vai viajar de volta, e tendo deixado muitos presentes, já não necessitaria mais de tantas malas que trouxera, sua mãe escolhe uma e pergunta: Essa está boa filha? E ela responde: E se não couber tudo mãe? O pai, que ficara todo o tempo que durara a visita da filha de boca fechada, acreditou ser o momento de mostrar que não era tão tapado assim e gritou para que todos ouvissem: “Mas tem que couber!”. Pois é, não é parecido aqui com quem quer participar do momento político brasileiro sem digitar uma letra, eu disse uma letra, apenas usando CtrL V + CtrL C? Deve ser triste você antes de destilar seu veneno contra esse ou aquele político ou partido, primeiro percorrer durante tempo a primeira página do Facebbok, a procura de algo já postado; uma opinião alheia e requentada porque não tem condição de fazê-lo propriamente. Ah! E ainda correndo o risco de ser processado por difamação por tabela, ai a tristeza aumenta não? Mas eu apenas copiei e colei e para dizer a verdade, nem entendi direito. Responderá pelo mesmo crime; crime que deveria responder o país por não fornecer ensino, ou dos pais que não pensaram que filhos não pedem para vir ao mundo, e que deveria haver uma política de que só pudessem ter filhos quem tivesse comprovadamente condições de educa-lo; não fossem como irracionais que atingem certa idade, se separam e não existe mais nenhuma responsabilidade, da mãe, que é só amamentar e proteger os filhotes enquanto estes dela necessitam os machos, de muitas espécies, comprovadamente matam ou tentam matar os filhotes para que as fêmeas entrem mais rápido no cio. Já contei por aqui algo que aconteceu comigo: numa reunião cultural, havia um grande músico que executou algumas obras de grande gênios da música, em dado momento eu perguntei, para tirar uma dúvida que sempre ouvira falar, mas nunca procurei saber a pronúncia correta do autor, ou mesmo não conseguisse perguntei se realmente era muito difícil executar Rak Mani Nof, mais ou menos assim. Soou grosseiro para quem realmente sabia a pronuncia correta; e alguém falou bem alto: eu posso assegurar que executar e ai pronunciou a palavra correta, bem diferente “Rachmaninoff que soa Reykmaniof.” Olhou para mim e disse como querendo amenizar meu mico: Bem, o senhor não é obrigado a falar alemão! Bah! Ai senti-me no céu, apesar de que ele tinha toda razão, eu não sou obrigado a falar outra língua que não seja a minha língua mãe, mas ia, foi a minha vez de mostrar que apenas não sabia pronunciar a palavra correta, mas sabia de quem estava falando: E respondi no mesmo tom: Pouco me adiantaria no entanto falar alemão, já que o referido autor era russo! E na verdade, não sei para quem ficou mais feio.

quarta-feira, 6 de julho de 2016




Como será o Amanhã? Quando hoje Geração Ctrl+C, Ctrl+V: quando para tantos  copiar é uma necessidade quase vital ...


J. Norinaldo


O que será do mundo daqui para frente? Um menino criou algo que fez com que as pessoas viessem voluntariamente mostrarem o que são, e o pior na maioria das vezes nem parecidas com o que se esperava delas. Pessoas que não conseguem esconder a sua incapacidade diante daqueles que os julgava um gênio Caem aqui nesta Rede voluntariamente e se debatem não para escaparem como faria qualquer peixe pescado; mas a procura de algo para copiar e postar ao lado da sua foto, sem sequer acrescentar um comentário esclarecendo sua opinião a respeito. Alguém que não faz isto, mas também ou diz que este não é seu mundo, que isto é um mundinho para as maiorias, mas também não mostra qual é o seu mundo sem suas ideias. E fica difícil comungar com tais ideias já que encontramos aqui não somente ex-escritores de portas de banheiros de botecos. Já ouvi de tudo, não entro aqui para mostrar o que sei ou o que sou, acredito que isto é um passa tempo; aqui não é lugar para se desnudar a alma, para desabafo, mas sim para extravasarmos o estresse diário; claro, fazemos isto por falta de condições ou de conhecimento para ir a um Teatro; ora, mas se alguns foram sequer a um cinema? O certo, ou o certo de alguns como eu é que estamos nos arrependendo de termos trocado a conversa do bar ou do oitão pelo teclar; ali, pelo menos quem nos ouvia tinha alguma certeza que dizíamos o que pensávamos não o que vimos postados um pouco acima. Naquela época, as crianças brincavam a certa distancia não só para não atrapalharem, mas para não ouvirem as conversas dos mais velhos; hoje se não estiverem por perto os mais velhos não conversam, pois são justamente eles que entendem de Windows, Download, Apload, Programas e APPs. Travou? Chama o bebê. Pois é, como será o futuro? Vejam só, costumo escrever qualquer bobagem todos os dias, as vezes mais de uma vez, tenho notado que quando por qualquer motivo deixo de faze-lo, o próprio Portal se encarrega de me trazer algo que escrevi há tempos e me oferecer para compartilha-lo, caso contrário aqui não aparecerá novamente; isto significa que o que escrevo tem para este Portal algum valor. Imagine se resolvem que ao invés de compartilhar o que outro fez, caso queira por aqui continuar, terá que fazer você mesmo; imagine que feio: ou ter que sumir ou mostrar as entranhas de onde não se verá nada, pelo menos nada aproveitável; logo você de quem esperei tanto. Bem, poderá me dizer: Esperou porque quis, não o mandei criar expectativas, mandei? Mas será que terá tal discernimento? Quem viver verá...




Meu Deus!

J. Norinaldo


Contam que as últimas palavras de Frank Sinatra, para mim o maior ídolo musical de todos os tempos fora: “Meu Deus”! Como se não acreditasse no que estava acontecendo, ele, uma estrela, quiçá a  maior morrendo. Hoje eu saia do Banco quando encontrei uma pessoa que conheci faz muitos anos, parou me cumprimentou e me falou dos seus problemas de saúde, perguntou como andava a minha; depois seguiu seu caminho devagar, um caminho em que eu já o vira caminhar tão rápido, tão bem acompanhado em direção ao Clube hoje tão velho e abandonado quanto meu velho amigo, antes tão badalado, tão bem frequentado; bem na esquina da casa de um Presidente da República. Sai dirigindo com cuidado, mesmo assim ouvi algumas buzinadas na retaguarda, deveria vir divagando e divagar quase parando atrapalhando os jovens em seus carrões. A noite, como faço sempre, antes de dormir coloco algumas músicas que gosto muito, não muito atuais como a que ouço agora no momento “Conquest of Paradise”; e na sequencia ouvi La Paloma Die com Michele Mathieu, cantora francesa que encantou minha distante juventude não muito alegre ou feliz; lembrei-me de suas lindas feições, ainda tive o prazer de ter em meu parco repertório 2 ou 3 LPs dela, a achava linda, e era. Depois ouvi Frank Sinatra com My Way, tive o prazer de ouvi-lo cantar no Maracanã, mesmo a distancia sendo tanta, senti-me no Paradise. Outra vez Dana Winner com The soud of silence; só deveria ter bons sonhos não é mesmo? Nem sempre, quando Michele Matiheu me encantava e me fazia pedir mais uma, garçom, eu era um pouco mais jovem que ela, essa diferença não mudou, o que mudou fomos nós; assim como meu amigo na saída do banco; que me perguntou se já lera o livro que me emprestara, sendo que a primeira vez que ouvi falar em tal livro foi realmente ali, na frente do banco; senti vontade de chorar, mas não chorei. Será que vale a pena tanto orgulho, tanta vaidade, tanta soberba em certa fase da vida, sabendo que sem certeza quando se chegar à época a que me refiro; quando as pessoas quando se encontram não deveriam perguntar: Como vai? E sim Onde é que dói? Não sei, e nem sei se alguém lerá e o que pensar se o fizer. Sabe, eu já caminhei por 10 horas, equipado com 30 kg e hoje estou caminhando para tentar uma viagem de sonhos e já me avisaram, aqui tu vais caminhar bastante. Estou batendo meu próprio Record, caminhando 8 quarteirões, espero até outubro, época da viagem está caminhando pelo menos 3 km. Alguém já disse: Aqui não é lugar para se desnudar a alma, para desabafo, eu o faço por necessidade, não espero ser lido e compreendido; enquanto escrevo tenho a certeza que a artrite ainda permite tal ventura e a cabeça ainda lembra aquém emprestei o livro que para mim era importante; não preciso perguntar a todos que encontro e que conheço ou penso que conheço, na esperança de acertar. Quiçá tal livro nem exista, a não ser na cabeça já sem muito o que perguntar.... Bem para terminar, Frank Sinatra voltou com Let Me Tray Again. Não o deixaram tentar, mas mesmo assim seu pedido foi e será sempre lindo. Boa Noite e lindos sonhos, quem sabe neles você consiga permissão para tentar outra vez; bons sonhos e boa noite...Eu já dei boa noite?