domingo, 28 de novembro de 2010


Diógenes Contemporâneo
J. Norinaldo.

A coluna de Claudia Laitano do Jornal Zero Hora, “Parelman e o Subsolo” Fez-me relembrar e muito Diógenes, o filósofo cínico da antiga Grécia. Segundo rezam as lendas, Diógenes vivia como mendigo, morando em um barril e tendo como bens apenas: Uma túnica, um alforje ou embornal para pão, uma bengala e uma tigela, e que andava de dia com uma lamparina acesa dizendo procurar um homem honesto e virtuoso, naquele tempo imaginem. Outra Igualmente famosa é sua história com Alexandre, o Grande, que, ao encontrá-lo, ter-lhe-ia perguntado o que poderia fazer por ele. Acontece que devido à posição em que se encontrava, Alexandre fazia-lhe sombra. Diógenes, então, olhando para Alexandre, disse: "Não me tires o que não me podes dar!" (variante: "deixe-me ao meu sol"). Essa resposta impressionou vivamente Alexandre, que, na volta, ouvindo seus oficiais zombarem de Diógenes, disse: "Se eu não fosse Alexandre, queria ser Diogens.
Como disse em sua coluna Claudia Laitano, nós os leigos, provavelmente jamais teriamos tomado conhecimento da existencia do matematico Gregory Parelman se ele não tivesse recusado o premio de US$ 1 milhão oferecido pelo instituto Clay de matemática por ter resolvido, em 2003, a Conjectura de Poincaré, formulada pelo matemático francês Jules Henri Poincaré no início do século passado, e até então sem solução. Sem sequer receber os jornalistas que tentaram entrevistá-lo, não abrindo a porta do seu apartamento infestado de baratas em São Petersburgo, Parelman disse o seguinte: “Tenho tudo que preciso” segundo Claudia, uma vizinha contou que tem em casa apenas, uma mesa, um banquinho, uma cama e um lençol deixado ali pelos antigos donos.
Prefiro me resguardar quanto ao conhecimento de quem por acaso venha a ler a minha coluna, talvez todos já conheçam, tanto Diogenes, Jules Henri Poincaré assim como nosso cínico Parelman.
Quanto tempo duraria Gregory Parelman num cargo de alto escalão em Brasília, Como tesoureiro de algum partido? alguém se arrisca resolver essa conjectura formulada por mim aqui e agora? Não vale dizer que seria expurgado por causa das baratas, por que ratos em Brasília é o que não faltam. Diogenes acredito não teria a mínima chance, de acordo com seus pertences supra citados não existem meias nem cuecas, portanto...

Guerra no Rio de Janeiro.
J. Norinaldo.


O que ocorre atualmente na cidade do Rio de Janeiro não é novidade principalmente para quem sempre foi refém do crime organizado, que sempre fez o que quis num estado desorganizado. Morei em Duque de Caxias por muitos anos, no Bairro 25 de Agosto, no alto do morro que dava para a cabeceira do Aeroporto Tom Jobim, ou Galeão, todos os aviões que chegavam aquele aeroporto, passavam bem por cima da minha casa, inclusive o Concordy, lembra dele? Um belo dia recebi a visita de uma amiga médica, e quando conversávamos animadamente, tivemos que interromper o papo, pois era a hora que este belo avião fazia estremecer toda minha casa. Ela apavora perguntou: _ Como consegues viver num lugar assim? E eu lhe respondi: já nos acostumamos. Foi ai, que ela me disse: _ledo engano meu amigo, vocês estão é ficando surdos. Isto vem ocorrendo há muito com o crime no nosso país, não só estamos surdos, como cegos.
Como disse acima, morei por 16 anos nessa cidade, que amo e admiro por sua beleza e pelo comportamento dos seus filhos. Ouço muito das autoridades que o crime deve ser combatido pela raiz, e a esta são dados os nomes de fome, miséria, má distribuição de renda etc. O que na verdade nunca ouvi falar, é que a raiz de tudo isto que está acontecendo no Rio de Janeiro, cujo inimigo público número um é o traficante, e é uma realidade, mas e o usuário? Onde entra nessa lista de culpa? Pois na minha imensa ignorância, passa o seguinte: não havendo usuário, não haverá traficante, por esta dedução é claro, jamais serei indicado para nenhum Nobel de inteligência.
Acompanhando os últimos acontecimentos, felizmente de bem longe, vejo as autoridades proclamarem o apoio da sociedade a ação do estado na recuperação de territórios ocupados por décadas por criminosos; isto talvez por que, locais esquecidos pelo estado e adotado pelo crime. O que é preciso dizer é que: Sr. Secretário de Segurança, sociedade do Rio de Janeiro, assim como existe uma grande torcida para que esta cidade recupere a paz e o controle total da situação; seria total hipocrisia negar que também existe uma grande torcida pelos bandidos, pois sem estes a garotada e alguns dos seus pais se verão privados do pó de cada dia.
Acabar com todos traficantes, não significa acabar com o problema, pois sem estes, os usuários assumirão com rapidez os seus postos, pois não conseguirão ficar sem a droga que os domina. Quantos pais estão contra o estado por esta ação? Pois quanto maior é a repressão, mas inflaciona o preço do produto que ele vem pagando para seus filhos e muitas vezes para si próprio.
Os traficantes estão ricos sim, mas não fabricam dinheiro, ainda. Este é oriundo de mesadas fartas, ou de assaltos a pais de famílias, trabalhadores e aposentados, que muitas vezes garotos bem nascidos, cuja mesada já não é suficiente, partem para o crime para poder alimentar o vício, que é chamado de doença, e drogados, viciados, criminosos por vezes da pior espécie, são tratados a pão de ló, com o dinheiro dos meus impostos, que nunca usei droga.
E ai, alguém pode perguntar: Por que os meus filhos e não o seu? Por um motivo bem simples, eu não os tenho, e para dizer a verdade, não me sinto tão infeliz por isto. Se todo este alvoroço é por causa da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas que talvez seja nessa cidade, por que as autoridades já não começam a estudar um plano para que seja sempre no Brasil tais eventos? Que em minha opinião não passa de um elefante branco, ninguém fala do exemplo da última Copa realizada num país há pouco devastado pela miséria, o racismo, onde foram construídos estádios monumentais, restou somente um problema: times para neles jogar.
Não havendo bola, dificilmente haverá futebol, não havendo quem queira cheirar, ninguém vai fabricar cocaína, por exemplo, pra fazer tapioca. Quantos bilhões de Dólares movimentam essa indústria macabra, e quantos são usados dos nossos impostos para tapar o sol com a peneira.
Não estou aqui defendendo traficantes de drogas, estou apenas mostrando por que são traficantes, se fizessem isto para me vender seu produto, e se não soubessem fazer outra coisa, com certeza hoje não empunhavam armas sofisticadas contra o estado, pois já teriam morrido de fome há muito tempo.

O que vai na bolsa das mulheres.
J. Norinaldo.
Existem tantos homens preocupados com o que as mulheres carregam nas bolsas, isto não é novo, eu também não sou, e já ouço esta conversa faz muito tempo. Interessante como ouço poucos homens comentarem sobre estudos desenvolvidos em nosso país e fora dele, que revelam que 80 por cento das mulheres nunca tiveram um orgasmo, que a maioria mente, por vergonha ou por timidez, quando ouvem das amigas histórias de gozos homéricos, para não dizerem o inferno que realmente vivem, mentem e talvez estejam apenas engrossando o número de mentirosas? Por que será que a maioria dos homens com quem tento este assunto, ou fogem dele, ou dizem que suas esposas nunca reclamaram do seu desempenho sexual? Ou que talvez as mulheres estejam mais preocupadas com o que levam na bolsa do que com tal assunto?
Interessado no segundo item ,comecei a minha própria pesquisa, na qual sou muito suspeito para dizer que tenho obtido algum sucesso nesse campo, primeiro pela idade, segundo e com muito peso, nasci desprovido da beleza de consumo, essa que é vista de longe, sem necessidade de nenhuma averiguação profunda. Tenho levado alguns foras, assim como tenho ouvido muita mentira, sem condições de filtrá-las devidamente, vou juntando o que me parece viável no meu entender.
Minha curiosidade era antiga, mas tomei coragem para começar essa estranha investigação, a partir de um fato que narrarei aqui: Uma amiga muito íntima, que conheci ainda menina, chegamos a ter um namoro, dos mais inocentes que conheço, lembro-me que cheguei a pegar a sua mão, mas nunca rolou um beijo. Bem, ficamos afastados por muito tempo, e quando nos encontramos no Rio de Janeiro, ela havia casado, com um rapaz muito bonito, com uma situação financeira estável, moram numa boa casa, carro do ano, na bolsa não sei o que carregava, mesmo por que esse assunto nunca me chamou a atenção. Fui apresentado ao seu marido e nos tornamos também amigos, ele gostava muito de pescar e de um bom jogo de cartas, e como sou louco por um pôquer ou um buraco, nos demos bem de saída. Esqueci de dizer que essa minha amiga é o que chamam de mulherão, na época com 24 anos. Tempos depois me mudei do Rio, indo morar noutro estado, dois anos depois, voltei ao Rio de Janeiro a trabalho, e meus amigos não me deixaram ficar num hotel, não tive como recusar e fui perturbar a privacidade dos dois, já que não tinham filhos.
Uma noite, já era tarde, senti sede e fui à cozinha tomar água, como o quarto do casal ficava ali próximo, constrangido ouvi um barulho já muito conhecido, ou seja: estavam transando, ou fazendo amor como preferirem. Tentei não fazer nenhum barulho, peguei minha água e voltei ao meu quarto, que ficava próximo ao banheiro. Logo em seguida, ouvi passos que se dirigiam ao mesmo, pela leveza senti que era minha amiga, e não demorou muito ouvi um copioso pranto. Não entendi nada, a não ser que o barulho que ouvira, tratara-se de agressão em vez de amor, e talvez tenha sido mesmo, segundo relato da minha amiga, dias depois.
Aproveitando a amizade, a intimidade, argúi minha amiga sobre aquela noite. Após relutar por alguns minutos, terminou me revelando que sua vida de casada realmente de vida tinha apenas a aparência, pois o seu belo marido, além de precisar de muito estímulo, era rápido no gatilho e quando ela se preparava para participar da festa, ele já tinha ido embora sem nenhuma explicação. Assim como tempos depois, soube pelas más línguas, que minha linda amiga era vista com outros homens, que talvez nem ligasse para o que ela tinha na bolsa, ou ligasse, mas o que ela realmente buscava era alguém que se preocupasse com outros expedientes, tais como: onde ela gosta de ser tocada na hora do amor, o tempo necessário, ou alguém como eu, que sinto mais prazer em ver uma mulher que na sala aparentemente é uma santa, nessa hora morde tudo o que estiver pela frente, revira os olhos e range os dentes, além de falar uma língua totalmente incompreensível, que no meu próprio orgasmo.
Pretendo continuar aqui com este assunto, ficaria imensamente agradecido e feliz, se alguém desse algum testemunho, ou algum comentário que viesse enriquecer meu conhecimento do assunto.
No próximo, contarei outro caso, por mim vivenciado e que também tem muito conteúdo, pelo menos é o que penso. Até lá.