quarta-feira, 31 de dezembro de 2014



Retrospectiva.
J. Norinaldo.



Hoje eu pensando numa retrospectiva descobri que sou um verdadeiro troglodita,  que sente muita saudade da caverna, das reuniões em volta de mal feita fogueira, das conversas muitas vezes sem sentido, do aperto de mão e do abraço sincero. Hoje descobri que tenho mais de cinco mil amigos e nunca me senti tão só. De repente minha mulher atende ao telefone e é para mim, ou quando diz: um momento, por favor, e vem até a minha sala com um pequeno e belo objeto, outro dia vi um cientista dizer no Programa do Jô Soares que nele existe 10 vezes mais tecnologia que o homem usou para chegar à lua; acredito. E eu sentindo saudades de quando cheguei ao Rio de Janeiro, entrava em um Bar onde havia um telefone público, que se mal alimentado não conseguiria sustenta-lo por muito tempo; discava um número e uma telefonista atendia, eu dava o número de quem deseja falar e ela é que fazia a ligação. Sinto saudades da minha Vila onde existiam apenas um automóvel e 3 Jipes dois ou 3 caminhões velhos e o prédio mais alto era a torre da igreja, quase 50 anos depois ainda o é. Sinto saudades de quando a crianças brincavam, não sei as crianças ricas, mas no meu caso de pinhão, cavalo de pau e subir nas árvores; outro dia um menino me perguntou apavorado: “Vocês subiam nas árvores?”. Sinto saudades de quando o único controle que havia era o dos pais sobre os filhos, quando se respeitavam os mais velhos. Mas ai chegou o progresso, e progrediu ligeiro demais atropelando o passando, hoje o que os olhos veem a boca não tem tempo ou conhecimento de palavras para descrever; tudo mudou para melhor, eu desejei hoje Um Feliz ano Novo a milhares de pessoas sem sequer sair de casa, sentado diante de uma tela falando com os dedos. È claro que a fogueira mal feita e a conversa muitas vezes sem sentido, apenas para manter um grupo unido não podia ser eterna; mas não podiam também me obrigar a sair da minha caverna. O tempo parece que perdeu a noção de tempo, pois parece que foi ontem que estava em minha sala assistindo a queima de fogos de artifício em várias partes do mundo, isto da minha sala, hoje já vai acontecer novamente; e amanhã o que muda? Nada, tudo igual novamente, até que assim de repente, alguém te abraça e diz: Feliz ano Novo, que o próximo ano seja bem melhor pra gente. Como será daqui a 100 ou 150 anos? Alguém dizendo: Você acredita que houve um tempo que se digitava as mensagens? Já viu no museu o que eles usavam para isto? Parece quase impossível, mas assim que era antigamente; a essas alturas o nosso antigamente de hoje já morreu. Só hoje já brindei com as mais finas taças, os mais refinados champanhes, abracei fui abraçado, sem ter ninguém do meu lado, até parece brincadeira, ou um louco Mestre sala sem sua Porta Bandeira. Bem, vou parando por aqui, pois as pernas estão inchando, isto não muda disto o tempo não esquece. Vou aguardar algum vizinho de caverna que tenha dado sorte e caçado um Javali e venha me convidar, pelos menos vou pensar que a fogueira é aquela, aquela mal feita e da conversa sem sentido, pra manter o grupo unido e hoje para que união, converso com o Japão daqui mesmo desta sala, onde ninguém ouve fala, só um leve tec, tec como se alguém mastigasse um doce pé de moleque.Sinto saudades do meu Sertão meu Agreste, Da poesia rupestre desenhada com urucum nas paredes da caverna, como disse lá em cima, sabia que nada nem vida é eterna.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014




O Sargento Garcia e a Rede Globo.
J. Norinaldo.


Todos nós que já passamos da idade de acreditar em Papai Noel, Chapeuzinho Vermelho e o Lobo mal; também sabemos o motivo pelo qual o Sargento Garcia não consegue prender o Zorro. Sabemos por que Brizola não conseguiu realizar seu sonho e o sonho de muitos brasileiros de tornar presidente da Republica; porque o impeachment do Collor e tantas outras façanhas realizadas por uma emissora de comunicação do nosso país, manipuladora, mentirosa, e outros predicados que já conhecemos. Tinha certeza de mais uma vitória, tanta certeza que em nenhum momento tentou disfarçar seu descarado interesse em derrotar a Presidente Dilma. Porém desta vez falhou, quiçá o Imortal tenha morrido contrariando certas regras e quem o substituiu não tem sequer um décimo da argúcia, da maldade e da safadeza de quem se foi. E agora? Como fica? Sabemos que se o escritor ou o criador do Zorro quiser faz com que o Sargento Garcia ponha o mascarado atrás das grades, mas qual seria a vantagem disso, ou do Lobo Mal comer os 3 porquinhos?  O Fim da fábula, Segundo as pesquisas, decadente, quase agonizante, tenta por todos os meios vir a tona novamente quiçá o fim de outra fábula. Boicotaram um dos seus melhores ídolos, Jô Soares, que tem lugar em qualquer TV brasileira e até no exterior, Xuxa, que apesar dos pesares sempre deu boa audiência, claro num país onde a sacanagem impera, e a bunda vale mais do que o cérebro. Faz mais de 3 anos  não assisto a Globo, posso garantir que nada perdi, aliás, tenho ganhado. Muito antes da campanha eleitoral, escrevi uma crônica que se encontra em meu Blog WWW.almaxpoesia.blogspot.combr , contando quando fui comprar uma antena para não pegar apenas canais abertos e a vendedora me disse: Esta não pega a Rede Globo! Eu dei um grito que fez com que todos os clientes se voltassem em nossa direção: “ Jura”, Graças a Deus, prossegui, até que em fim.

Agora vejo nesta rede o repúdio, o nojo da filha do Grande ator, dramaturgo, artistas e pensador Mário,  que diga-se de passagem era estrela Global, pelo oferecimento de um troféu com o nome do seu pai ao apresentado do JN. O que estará sentindo este senhor? Nojo? Aonde chegamos nós, por que nos mentira dizendo que o chefe era imortal? Solidarizo-me a família novamente enlutada do saudoso e querido Mário Lago. Novamente minhas condolências, a meu ver um caso de Polícia. Como teu fã e Poeta que penso que sou, peço desculpas Mário Lago. Bem que para Willian Bonner, cabia bem outro troféu  que por essa mesma emissora era  oferecido nos domingos por outro que também foi  um grande astro global: O Troféu Abacaxi! Terezinha...

domingo, 21 de dezembro de 2014



Não me Digam o que Pensar, mas me avisem do Abismo.
J. Norinaldo



Quando fui fazer o curso de especialização de Comunicações Navais, no Centro de instrução do Corpo de Fuzileiros Navais, em certo período do curso aprendemos  a  escutar o código Morse entre bombardeios aéreos, canhões e metralhadoras; tínhamos que filtrar do meio daquela bagunça horrível apenas o que nos interessava, o código Morse. Não somente isto aprendi naquela época, utilizo este aprendizado até hoje para várias coisas na vida; ouvir tudo que está sendo dito, mesmo que o que me interesse seja dito de maneira sussurrada, extrair apenas o que para mim interessa. Veja esses militares coreanos desfilando, que beleza, que harmonia, que disciplina, se alguém me pagasse um milhão de dólares para que eu adivinhasse o que todos pensam, eu seria agora um homem senão rico, pelo menos bem melhor do que estou ou mereço. Ouvi de um médico amigo, que certas pessoas que comem em exagero, não é doença, mas apenas comem rápido demais, não dando tempo aos neurônios se comunicarem informando ao cérebro que o organismo está satisfeito, assim com um pneu calibrado, o que foi ingerido já suficiente para suprir suas necessidades por hora. Portanto, o cérebro também depende de certa disciplina. Bem se me perguntassem o que pensam aqueles milhares de militares que desfilam em tão grande uniformidade; a resposta seria simples: Fazer cada movimento com a máxima perfeição para não desagradar o ditador; o que poderá lhe custar muito cara. Isto durante hora, dias, semanas, anos e anos, pensando quase sempre a mesma coisa só pode resultar numa coisa, a uniformidade dos neurônios, ou seja: Milhares de pessoas que pensam exatamente iguais. Graças a Deus e a mim mesmo, consegui passar 31 anos na caserna, talvez graças a alguns dias de aulas com fones nos ouvidos ouvindo canhões, e metralhadoras e aviões e lá no fundo o código Morse; não vou dizer que só eu não esqueci a aquela lição mesmo depois de terminar o curso e ter trafegado durante anos com tal código; a única coisa que sei, e não fui eu quem inventou é que a filosofia existe para me ensinar a pensar, não o que pensar; por isto hoje, não sou muito simpático mesmo entre muitos com os quais marchei junto, embarquei  e desembarquei  junto; alias, penso diferente e incomodo é claro. Enquanto eu atirava com balas de verdade em bonecos de brinquedo, outros jovens como eu se tornaram superiores, ao invés de um gatilho, usam no dedo hoje anéis de doutores. Não me queixo, aprendi muito e sinto orgulho do que fui e sou, amo meu pais e a Força que servi e por isto mesmo quero, esclarecer que com certeza esse amor, não é imposto...Sem alarde mas é sincero.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014



Meu Presente de Natal era o Orvalho..
J. Norinaldo.


Olha o aviãozinho! Não, não era um aviãozinho, era uma colher de feijão, mas uma vez fui enganado. A maldade da mentira disfarçada de carinho, na verdade pura coerção, A maldade da mentira passada de geração a geração há séculos, nada mais que uma pequena corrupção de quem nunca pensou  que um carvalho que hoje tem 30 metros de altura já foi apenas uma simples semente menor que um botão de camisa. Mas é só uma brincadeirinha, uma inocente mentirinha que afinal em vez mal faz o bem, pois faz a criança comer aquilo que normalmente não comeria por causa do aviãozinho inexistente. Não é verdade, todos nós fomos crianças e  jamais esqueceremos quando fomos enganados por mentiras, mesmo quando não fazíamos a menor ideia de que um trilhão de mentiras por maiores que sejam não valem uma simples letra “É” se for uma verdade. Lembro-me bem da data que se aproxima lá na Vila de Cachoeirinha  PE onde morava, adultos dizendo que na noite de Natal quem colocasse o sapatinho na janela, no outro dia Papai Noel deixava um presente qualquer, quantas vezes deixei o sapato, único para desfilar nos 7 de Setembro no sereno, nunca amanheceu diferente, a não ser quem presente nunca deixou de ser o orvalho; E não sei se sentia tristeza ou vergonha por ter acreditado numa mentira, ou mesmo que por algum pecado eu saíra da lista do Papai Noel, da lista de outra mentira. talvez por conta disso, eu nunca fui muito empolgado por festas de Natal. Enganar, mentir, pode ter outros adjetivos como roubar ou corromper, existe um aforismo que diz “Quem rouba um tostão é porque não encontrou um milhão” e acredito piamente nisto, já que não existe uma mulher meio grávida não existe ninguém meio honesto. Parar para pensar no Carvalho de 30 metros ou na colher de feijão anunciada como um aviãozinho talvez não valha a pena diante de tanta corrupção que existe por ai, tanta mentira maiores, porém aquele carvalho só chegou àquela altura porque foi cuidado, preservado; assim são as mentiras quanto mais preservadas maiores ficam e muito mais mal podem causar. Minta para seu filho mesmo que seja uma mentira inocente e ele acabará acreditando que a mentira é normal, ora se a minha mãe me enganava com a colher de feijão, porque eu não posso enganar meu semelhante, o que pode haver de importante em se tirar de alguém algo que nem vai se dar conta de tanto que tem? Quem foi enganado pode até não se dar conta por muito ter, mesmo que nuca seja descoberto aquele furto, pode virar rotina e um dia a casa cai e a lembrança do aviãozinho e da semente do carvalho, aquele que  o  Disse o poeta Lupicínio Rodrigues: “Dentre tanto desgraçado que em sua vida passou. Homem que é homem faz qual o cedro que perfuma o machado que o derrubou” fonte Google. Mentir é do ser humano, caso não existisse a mentira o que seria a verdade? O que não se pode é acreditar que a mentira que faz mal é a dos outros, e quem uma mentirinha como a colher de feijão não pode  fazer mal nenhum. E nem deixa de ser corrupção.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014



Jornalismo Hoje, Ontem e amanhã.
J. Norinaldo.



Fico aqui pensando com meus botões o que faria se estivesse numa faculdade fazendo jornalismo, vendo o que vejo e leio todos os dias e não tivesse mais chance de troca ou estivesse no ultimo período o que faria; vendo que mesmo que existam jornalistas sérios e comprometidos com a verdade, a maioria é mais podre que os políticos, Não fosse esse meio de informação aqui, que também é necessário se ir a busca da fonte, de se sua fidedignidade, a imprensa brasileira deu um  e continua dando um verdadeiro show de lixo   a profissão. Continuo, vendo meus professores, portanto  verdadeiros discursos conta esta mesma imprensa, penso em entrar e que a coisa é assim mesmo, ou que eu vou tentar um jornalismo limpo, ético e Independente, exceto com a verdade. E será que ele existe? Ou que importa é um emprego mesmo que tenha que participar de um jornalismo sujo e prostituto? E ai alguém me Pergunta: o que seria sine qua non  para um imprensa limpa e decente? A verdade como e regra e Jamais com exceção, e venderia, teria algum sucesso? Não, porque gostamos de sensacionalismo e mentira. Então qual a solução? Nenhuma. Vi um grande jornalista num programa de Rádio ao que me parece falando a acadêmicos da profissão, alias perguntando: Você acorda de manhã com a ideia de ligar a TV para Ver Mirian Leitão, seja sincero, acordar e ver Mirian Leitão. Risada geral. Não muito feia. Isto pode mudar sim, com a imprensa impressa agonizante, você poderá ser seu jornalista, vendo os fatos e podendo tirar seu ponto de vista, assim como a filosofia tem que me ensinar a pensar e não o que pensar; a imprensa tem obrigação de mostrar a notícia sem dizer que eu tenho que acreditar, prevalecer sempre seu ponto de vista quanto imprensa.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014



Sonhar é de Graça, se fosse bom era Pago.
J. Norinaldo.



Vamos sonhar, vamos viajar um pouco aproveitando as asas da imaginação. O Brasil com certeza é o País que mais possui  água no mundo, andei muito por este referido país e até já pesquei e naveguei pelos maiores rios do mesmo, rios esses que em certa época do ano, tem enchentes que provocam grande prejuízos invadindo cidades inteiras e deixando milhares de pessoas que já tem pouco sem nada. Pois bem, vamos sonhar um pouco porque não custa nada. Digamos que com o dinheiro roubado pelos políticos, fizéssemos uma espécie de barragem ou barragens em vários desses rios, quando subissem em vez de invadir as cidades casando mortes e prejuízos, seriam armazenadas nesses grandes reservatórios e através de transposição como está sendo feito agora, depois 512 anos com o Rio são Francisco, essa água iria para locais áridos por natureza. Enquanto trilhões de metros cúbicos de água potável que depois da destruição vai para o mar, que não está nem um pouco precisado de água, seres humanos são obrigados a beber lama e agora inclusive esgoto. Estão sonhando comigo ou acompanhando meu sonho, no sonho pode tudo, então no meu, as empresas que fariam tais obras não subfaturariam nada por que eram do governo, ou seja, nossas, nós é que faríamos isto, sem licitação e sem corrupção. Afinal, 512 anos é muito tempo, vamos dizer que a sangria aos cofres públicos parasse por cinco anos, e quem sabe depois disso houvesse vergonha e continuasse, podem ter certeza que trazer água do Rio Paraná para a Cantareira ou mesmo do Amazonas seria moleza. Dinheiro é que não seria problema. Bem isto foi apenas sonho, porque a realidade é que já tem previsão ou já tem gente bebendo água do esgoto, bosta e outras coisitas mais, camisinhas e mais coisas que nem vale a pena nominar; Vem dos Estados Unidos, a notícia que a água do esgoto tratada fica melhor que a que bebemos normalmente, claro é muito conveniente dizer. Por aqui vez por outra na água que se compra engarrafada como água mineral, são encontrados mais coliformes fecais que nas próprias fezes; mas deve ser verdade, a água do esgoto deve ficar uma beleza. Nossos esgotos já são jogados nos nossos rios como rotina, então beber esgoto tratado nuca foi novidade para nós. Que sonho lindo, água que inunda cidades ribeirinhas no estado do Amazonas servindo para plantar arroz em Cachoeirinha minha cidade natal, por onde passa um rio de água salobra e passa a maior parte do ano servido de depósito de lixo, pelo menos foi o que vi quando lá estive. Não haverá mais inundação e nem falta d‘água em lugar nenhum do Brasil, e sabe por que? Porque também não existe mais corrupção; isto foram coisas do passado. Assinado Thomas Morus  depois da gripe suína, José Norinaldo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014



A Astúcia da Águia e da América.
J. Norinaldo.


Nem sempre pode se esperar grandes decisões ou decisões sempre acertadas dos chamados grandes homens. Um Presidente dos Estados unidos da América, que não posso afirmar agora se foi  Theodore  Roosevelt, mas li em algum lugar que para ele o símbolo da América do norte seria um Urso e não uma Águia. Será que este homem que chegou ao cargo mais poderoso da terra baseou-se em preferências pessoais ou em estudos científicos para dizer tal coisa.”   “A Águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Vive cerca de 70 anos.
Porém, para chegar a essa idade, aos 40 anos, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão.
Aos 40 anos de idade, suas unhas estão compridas e flexíveis e já não conseguem mais agarrar as presas das quais se alimenta.
O bico, alongado e pontiagudo se curva, suas asas tornam-se pesadas em função da grossura de suas penas, estão envelhecidas pelo tempo.
Já se passaram 40 anos do dia em que a jovem águia lançou vôo pela primeira vez.
Hoje, para a experiente águia, voar já é bem difícil!
Nessa situação a águia só tem duas alternativas:
Deixar-se morrer…ou enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e lá se recolher em um ninho que esteja próximo a um paredão.
Um local Seguro de outros predadores e de onde, para retornar, ela necessite dar um vôo firme e pleno.
Ao encontrar esse lugar, a águia começa a bater o seu bico contra a parede até conseguir arrancá-lo, enfrentando, corajosamente, a dor que essa atitude acarreta. Pacientemente, espera o nascer de um novo bico, com o qual irá arrancar as suas velhas unhas.
Com as novas unhas ela passa a arrancar as velhas penas.
Após cinco meses, “Esta Renascida”, sai para o famoso vôo de renovação, certa da vitória e de estar preparada para viver, então, por mais 30 anos.
Muitas vezes, em nossas vidas, temos que parar e refletir por algum tempo, e dar início a um processo de renovação.
Devemos nos desprender dos pré-conceitos, dos maus costumes, de tudo aquilo que não é mais útil ou importante, para continuarmos a voar. Um vôo de vitória.
Somente Quando livres das barreiras e pesos do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.
Destrua o bico do ressentimento, arranque as unhas do medo, retire as velhas penas de suas asas, permitindo o fluir de novos pensamentos.
Alce um lindo vôo para uma nova vida de sonhos e realizações.
Tenha sempre uma meta: “Voe alto e seja Feliz”
“Autor desconhecido”.
  Será que depois de tomar conhecimento de tal fato, lenda ou mito, o povo americano trocaria seu símbolo? Sendo uma Nação jovem conseguiu chegar aonde chegou talvez por ter imitado a Águia que além de bela é inteligente e perspicaz. Por isto nem sempre o que os grandes homens dizem eu acredito piamente sem uma pequena pesquisa nem que para isto seja chamado de louco ou presunçoso, afinal a Filosofia tem que me ensinar a pensar, não o que pensar.
Escrevi isto pensando em pessoas que nunca chegaram a ser presidente do time de Várzea de que fizeram parte, mas hoje, diante de um computador e o Google a disposição, criticam e dizem como deveriam ser feito para consertar os erros de uma nação ou mesmo do mundo. Não precisam esperar 40 anos como a Águia para quebrar o bico e poder viver mais 30 anos, quebram a cara toda hora, às vezes vivem 90 anos e não aprendem absolutamente nada; ou não chegam exatamente a nada. O que nada?


sábado, 6 de dezembro de 2014



Crônica da Natal.
J. Norinaldo



Interessante como as lembranças as vezes não somente nos chegam como saudade , mas também como lições.  Hoje eu não ganho nada de presente de Natal,  ou seja ganho um dos presentes mais importantes da vida que é o carinho dos amigos, falo em presentes materiais. Hoje vendo minha mulher colocar alguns enfeites de Natal  baixei algumas músicas natalinas e me lembrei do meu primeiro presente de Natal. Quem viveu em Cachoeirinha PE na década de 60  e tiver boa memória, se lembrará de um barbeiro que também  foi um dos primeiros pastores protestantes bem aceito na Vila de Cachoeirinha por volta de 54, pois foi na casa dele que vi a Revista cruzeiro com Getúlio Vargas morto com seu Pijama que hoje vejo quando quero, é só passar no seu memorial e todas as vezes que o vejo dentro de um vidro, lembro-me das filhas desse pastor e barbeiro supracitado; eram moças bonitas , mas não lembro mais suas feições e nem nomes, o dele era Seu Miro. Pois bem, as moças fizeram uma árvore de Natal coisa que na minha casa não tinha, e depois do Natal ao desmontá-la me deram de presente um pedaço do céu bem estrelado. Era um pedalo de cartão ou papelão, envolvido num papel laminado azul como várias estrelas brancas, recortadas com tesouras por elas mesmas. Guardei meu pedaço de céu no meu quartinho, as vezes eu tinha uma cadelinha chamada Lacinho que eu amava, dormia comigo, queria brincar com meu presente nunca deixei. Não sei por quanto tempo guardei tal presente, minha cadelinha morreu, meu pedaço de céu se perdeu, nunca mais vi essa família, mas mesmo não sabendo seus nomes, lembrando seus rostos, nunca os esqueci. Faz algum tempo sonhei que corria muito atrás de uma moça pensando ser uma delas, quando se virou a decepção era muito bonita, mas eu não sabia se era, pois como disse não lembro suas feições. Mas lembro como se estivesse agora a minha frente o retângulo de papelão azul com suas estrelas brancas. Morava no alto da Cruz vizinho de Pedro Jovem que fabricava selas, a outra casa era do Seu Miro, único nome que lembro. Natal para mim é uma festa muito triste, triste mesmo, mas sempre olho para o céu e escolho meu pedaço, sempre onde as estrelas brilham mais. Junto com o carinho dos amigos, reais ou virtuais é sempre o meu melhor presente. Quando morava no Rio de Janeiro tínhamos um grupo de Família que passávamos sempre juntos, na verdade seis famílias, o último faltavam dois na nossa mesa, que jamais voltaríamos a ver; desde então fico em casa remoenda minhas lembranças e pensando na Minha querida Vila de Cachoeirinha, que sobre ela deve está o meu pedaço de céu tão estrelado.


Minhas Cronicas ou Cômicas.
J. Norialndo


Certa vez eu li uma cronica do Fernando Sabino, com quem um dia tive a honra de um dedo de prosa,  que ele estava num bar no Rio de Janeiro quando entrou um casal muito pobre com uma menina , pediram uma fatia de bolo, o pai colocou alguns palitos de fósforos e os acendeu, e a menininha apagava enquanto os pais cantavam parabéns. Jurei que aprenderia escrever cronicas que deixassem alguma mensagem e durante cinco anos escrevi para um semanário aqui da cidade. Um dia fui a um cartório registrar umas músicas e o Sr. do Cartório me perguntou o meu nome completo, quando lhe respondi, ele disse: Espere só um instantinho, e voltou com uma pasta onde estavam todas as minhas cronicas. sua filha as colecionava, Não a conhecia, quando vim a conhece-la era advogada Advogada, nada tinha com o assunto, ou tinha muito, mas no momento foi do saudoso Fernando Sabino que me lembrei e daquele casal e sua festa de aniversário para a filha; e foi duro segurar uma lágrima teimosa.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014




Opinião é Coisa Séria.
J. Norinlado.


Hoje lendo esta matéria do Arnaldo Jabor me bateu certo arrependimento por te-lo criticado não de maneira demais desrespeitosa no Facebook por algumas crônicas que li em seu nome. Conheço o Jabor desde o tempo dos filmes do Oscarito, Grande Otelo e Cia, antes de começar o filme vinha, um futebol o locutor falando tão alto que a 1 km se ouvia, não sei se era só lá em Colatina ES; sempre havia algo assinado por Arnaldo Jabor. Às vezes desconfiava que aquilo que ali estava escrito não fora ele que fizera, mas quem sabe pelo prazer ou um pouco de inveja tenha sempre criticado. Como disse acima li hoje que muitas dos artigos colocados na NET em seu nome são apócrifos. Por que desconfiei que não  foi Al Pacino quem escreveu aquilo sobre “Se você é um bosta, não adianta tatuar  o símbolo da Nike na sua testa que você continua um bosta”? Pode até ter sido, mas eu sempre desconfiei que não. Certa vez li em Zero Hora que Luiz Fernando Veríssimo ganhou um premio na frança por uma crônica publicada, pois bem, foi a París receber o premio e lá para sua total surpresa ele nunca vira tal documento. Depois vim, a saber, que uma moça se não me falha a memória de Santa Catarina era a verdadeira autora; essa se deu mal, pelo menos perdeu um grande momento em sua vida, deve ter quase morrido de arrependimento. Por que o meu arrependimento? Porque descobri que sou preconceituoso, sempre fui fã do Arnaldo Jabor Noves fora política, coisa que pouco me interessava até pouco tempo. Por que agora tudo que alguém antes quando falava eu ficava atento não permitindo qualquer barulho, agora só fala besteira, porque é contra o partido que eu votei? Por que eu sempre fui fã do Arnaldo Jabor? Porque sou fã de todo aquele que fala bem, fluentemente, bem articulado e se faz entender por todos. Não, não vou continuar algo que não me faz bem, continuarei ouvindo o Jabor assim como lendo o que escreve o que também no meu ponto de vista faz muito bem; o partido dele ou seu time se não for o fluminense que se danem; sem me dar conta, coisa que sempre detestei e por isto mesmo  é  que não sou nada simpático no meio que convivo, estava sendo nada mais que uma Maria vai com as outras. Se for possível, e  não sei se chegarás a ler o que aqui escrivinhei, me