segunda-feira, 31 de outubro de 2016




Pelé Não Anda Mais.
J. Norinaldo.


Pelé não anda mais em campo, se arrasta de tanta paulada que levou não só dos zagueiros, mas do time adversário inteiro, será que ninguém ver isto, será que não seria muito mais prudente retira-lo de campo correndo o risco de perder uma partida, não melhor jogador do mundo? Será que só eu consigo ver isto? Pelo amor de Deus sejamos coerente, quem seria o jogador neste planeta capaz de nos garantir a vitória do título tão sonhado? Eu ouvi isto de mim mesmo, e não foi só assim, tenho certeza. Mas, como tudo na vida tem um fim, Pelé driblou com majestade seus adversário, mas uma vez mais não conseguiu  driblar o tempo; e agora vejo uma triste notícia no Facebook que caso não seja verdadeira como tantas publicadas por pura maldade, ficarei contente: "Pelé não anda mais" e agora não é em campo por causa das chamadas jogadas viris dos adversários, mas não anda mais na própria vida; que ao que parece ficou de vez com a Bola. Associada a notícia está o fato de que o Rei do futebol não reconheceu uma filha que faleceu tempo atrás; que coisa feia não é mesmo? Bem! Eu aqui no meu egocentrismo não apenas sentia felicidade com as jogadas geniais e os goals fabulosos do melhor jogador do mundo, queria também que fosse o melhor homem do mundo, sem direito a erros, afina ele é um rei. A vida de um ídolo me pertence, ou então vai ser ídolo de outro para lá. Bem, enquanto me preocupo com a maldade do rei em não reconhecer sua filha, não tenho tempo para me preocupar, tempo ou vontade de me preocupar se não tenho não uma, mas várias filhas por ai e que por falta de fama e dinheiro ninguém procurou reconhecimento; não é verdade, bem conveniente. Não quero aqui justificar o procedimento de ninguém, até porque não tenho para isto nenhuma procuração, e dizer para mim mesmo, ou é eu mesmo? Que continuo fã de Pelé, aradona, Romário, Romerito, Zico, e tantos outros que de uma forma ou de outra me fizeram vibrar de alegria por alguns segundos e que suas vidas particulares não me pertencem e não me dizem respeito. Ah! Não? Toda aquele que adquire fama e sucesso através da minha cumplicidade tornam-se figuras públicas e não tem direito a privacidade? Acredito que não, alguém pode ter sido tão fã do Pelé quanto eu, mais é impossível no tempo em que acreditava e gostava de futebol; mas, posso garantir que o mais perto que cheguei dele, foi numa partida entre Santos e Flamengo em que fiquei na Geral; foi uma partida em que a um Time do Congo fez a preliminar e depois não saía de campo, e aí alguém foi lá e os avisou que tinham que desocupar o ambiente, e exigiram que Pelé entrasse antecipadamente e tirasse uma foto com eles. Vi o sorriso do Pelé brincando com o Fio, adorei ter ido de geral, ou não teria visto meu maior ídolo de tão perto. Caso verdadeira a notícia, lamento Pelé, mas todos um dia deixaremos de andar, de respirar, em fim, de viver; enquanto isto não acontece, deveríamos refletir no quanto somos relapsos com nossas vidas enquanto cuidamos da dos outros.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016




Palhaços Sinistros.
J. Norinaldo.



Interessante, vi uma reportagem sobre aparições de Palhaços Sinistros nos Estados Unidos, Reino Unido e que como adoramos imitar já existem notícias dos tais Palhaços em São Paulo. Por que interessante para muitas crianças Palhaços sempre foram sinistros, lembro-me de uma entrevista com o Jô soares, que se não me falha a memória aquele entrevistador, tem medo de Palhaços até hoje. Por que crianças temeriam alguém que foi criado justamente para fazê-las sorrir e por que a palavra: “Sinistro” parece ter caído tão bem no atual contexto para tais atores? Será a falta de sorrisos no mundo, na humanidade, onde o motivo principal hoje para um sorriso, quando não se trata de sedução amorosa falsa é para se conseguir subir algum degrau na vida, mesmo que seja pisando um ou mais semelhantes? Você já conheceu alguém que vive da profissão de Palhaço? Já ouviu alguma história dessa pessoa, como por exemplo: Fazer palhaçada para que as pessoas sorriam, quanto mais, melhor, para abafar os seus soluços? Não! Claro que não. O que importa é que Palhaço tem que fazer sorrir porque para isto é pago, se as crianças morrem de medo deles pouco interessa; pois quem os contratou também já foi criança, morria de medo de palhaços, mas esse morria é sentido figurado e não se tem notícia de nenhuma criança que morreu durante uma palhaçada. Palhaços sinistros, ou Sinistros é o mundo sem palhaçada? Sem sorriso, ou com sorrisos pré-fabricados? Hoje é o dia da Criança, no Brasil dia 10 de dezembro é o Dia do Palhaço, criado por uma Empresa. Sinistro: Fúnebre, funesto, sinceramente, o que teria de alegria em algo assim? E qual seria o Mistério dos Palhaços? Se é que existe tal mistério, ou apenas confundimos a falta de vontade de sorrir e não sabemos exatamente a quem culpar! Ou Palhaços Sinistros, são apenas Palhaços fora do seu habitat?



Feliz Dia da Criança.
J. Norinaldo.



Hoje é o Dia da Criança, vamos brincar? Não eu vou navegar! Li faz algum tempo um documento que foi considerado como a fraude de século e que em dado trecho rezava o seguinte: “Daremos brinquedos as crianças para que não precisem e, portanto não pensem”. Hoje temos crianças ou uma grande maioria delas, com 4 anos de idade e 10 vezes mais informações que um Imperador romano no auge do império. Mas isto é bom, não é? No meu ponto de vista seria se fosse aprendido, não decorado; se essa mesma criança acompanhando tanto conhecimento não usasse apenas o cérebro e os dedos, cuja coordenação motora  inexiste por completo. Mais uma vez estive em uma casa, onde existe um enorme quintal, e onde antigamente se via angicos com cordas penduradas com pneus   formando um verdadeiro Parque de Diversões onde os pais das crianças de hoje se balançavam e faziam a maior algazarra hoje um verdadeiro deserto, exceto pelas galinhas ciscando entre as ervas. Foi-me diagnosticado Labirintite aos 69 anos de idade e agora há pouco, aliás hoje exatamente estaria chegando a Miami nos Estados Unidos, paguei uma pesada multa por transferir as passagens e acredito que justamente por ter tentado passar uma fase de vídeo Game coisa que fazia com certa facilidade há 15 anos atrás; minha mulher pegou bastante vidas, tentei por mais de 50 vezes, não passei e ainda no dia seguinte a terra quis me mostrar que girava na velocidade que queria ; já um sobrinho que acorda apenas se vira para o outro lado e pega o Joystick, também foi diagnosticado pelo mesmo mal, só que tem 9 anos. Bem, dificilmente crianças serão meus leitores, e quiçá isto seja deveras desinteressante, mas como venho dizendo, se ninguém ler, alguém para mim muito importante leu e onde pode passa o alerta.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016




De-me Mais uma Chance, Por Favor!
J. Norinaldo.



Uma das músicas que mais gosto é Let Me Tray Again ( Dexa-me Tentar outra Vez) Frank Sinatra. Quando ouvi o cantor declamando essa obra prima com a mais bela voz que ouvi até hoje e tenho minhas dúvidas  se ouvirei algo igual durante o resto do caminho, no Maracanã, onde eu e mais 1.4999 mil pessoas nos aglomeramos para com nosso silêncio tão pesado que se um mosquito voasse próximo todos ouviríamos; pensei que não precisaria ouvir mais ninguém, empolgação do momento. Mas, não me passou despercebido no momento apesar de toda emoção de que aquele apelo, tinha um sentido bem profundo, como se algum semideus se rebaixasse a pedir outra chance, mesmo sabendo remotas ou impossível sua admissibilidade. Na hora, realmente lhe foi negado tal chance e não sei o que pretendia com tão maneira de pedir; tenho certeza que muitos ali assim como eu a única chance que queríamos naquele momento, era que aquela canção ou aquele apelo não terminasse nunca. Desde então, tenho visto e me lembrado daquele momento sempre que vejo alguém que teve uma vida inteira para fazer algo tão fácil e não fez, quando já é totalmente impossível pedir uma nova chance. Ora, quem ouviu Let Me Tray Again, como eu ouvi e de quem ouvi da maneira que ouvi e lhe foi negado, como podem ousar simples mortais pedir, simplesmente pedir e alcançar êxito em tal pedido. Eu sei que não sou nenhum exemplo a ser seguido e que fiz tudo que deveria fazer por quem deveria, mas  não querendo me redimir de culpas as quais reconheço, tenho que admitir que não tive todas as chances; quiçá me tenham sido dadas, porém como quase todos os jovens, pensei que a juventude e a vitalidade nela existente durariam uma eternidade e que nessa eternidade eu escolheria o momento certo para fazer o que tinha que ser feito. Não fiz, quem sabe acreditando que me seria concedido o que foi negado a Sinatra por ter menos pecado que ele, mais um pecado mortal que não me cabe julgar. Se você pode dar Amor, carinho, Afeto ou simplesmente dar Atenção a alguém, faça-o agora enquanto pode, depois poderá ser tarde demais e o Pedido de Let Me Tray Again  Is Free, Bat...O deferimento de tal apelo independe de quem pede e sim de Quem julga; você pode não saber ou ter a certeza do resultado, mas Quem Julga você só não conhece se não quis, também independe do nome que lhe deram, é sempre Será um Só.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016




O Encantamento que se Foi Quiçá num Carro de Boi.
J. Norinaldo.



Pare por um momento, feche os olhos e imagine uma Vila encantada, cheia de belezas simples como meninos descalços brincando alegremente na praça por desconhecerem os dissabores da vida, ou até viver alguns, mas que a alegria contagiante da brincadeira inocente os fazia esquecer tudo; assim como num conto de fadas ou nas histórias contadas pelos mais velhos, com castelos e princesas, como se o mundo se resumisse aquela Vila, aquela Praça; e de repente todos param, pois de algum lugar vinha uma voz também encantada, que dizia coisas que ninguém entendia, mas sentia a emoção e a beleza de uma canção. Da Farmácia no centro da Rua na parte de baixo, entre luzes também encantadas, pois eram as primeiras luzes fosforescentes que eu e quiçá todos aqueles meninos descalços e felizes tinham visto. Aquela voz maravilhosa cantando Unforgettable, hoje eu sei que era, e até conheço a letra; quantos anos depois? 60 anos? Nat King Kole se foi, o menino descalço conseguiu sapatos e caminhou para bem longe da sua Vila encantada, que na verdade também mudou, na mente daquele menino, porém não mudou nada. Hoje, longe da Vila e da Praça, da graça de ter 9 anos, quando os desenganos são apenas fantasias; quando me apaixonava por uma menina e nem lembro se tinha seios porque só lhe via o rosto; e hoje o tempo malvado apagou sua imagem da minha mente. Trocaria todos os meus sapatos, as voltas que dei no mundo chegando no mesmo lugar para ouvir novamente, Nelson Gonçalves cantando daquela Farmácia, “ A Deusa do Asfalto” e tantas outras; quando balançando os pés descalços, parávamos qualquer brincadeira para ouvir aquele som que nos penetrava a inocente alma e nos levava a sonhar com o muito pouco que conhecíamos. A farmácia de Zé Aguiar era assim que chamávamos, na verdade o Sr. José Aguiar, filho de uma família tradicional daquela Vila encanta. Será que tudo aquilo me restou apenas à saudade, à dor de ter visitado na última vez que ai estive a maioria daqueles meninos descalços no cemitério da hoje cidade de Cachoeirinha? Quiçá a partir dali Do som que vinha como uma onda e penetrava nossos ouvidos único momento em que existia silêncio entre nós; tenha nascido em mim algo que se enraizou e que muito tem me feito sofrer, o bom gosto não só musical, mas um bom gosto em geral; será por isto que não aceito e teimo em ver Cachoeirinha como era? Seria um crime abominar o progresso que a transformou e que inclusive derrubou a Farmácia que curava as dores do corpo com as meizinhas modernas e as da alma belas melodias? 60 anos depois, depois de ter visto ao vivo Frank Sinatra cantando Let Me Try Again, uma das minhas prediletas melodias, eu ainda choro ao me lembrar dos sons que vinham da Farmácia de Zé Aguar? Dizem que antes da morte nos passa rapidamente um filme retratando tudo que vivemos; será muito triste se aquele rosto aparecer nesse filme, tanto tempo depois; mas na verdade também já não acredito mais nisto, porque até o cinema acabou. O Cinema do seu Eriberto, depois D. Maria, Maninho...O Metro, o Idelmar,  Alhambra, e tantos outros que conheci pela mundo. Escrevi este texto ouvindo Nelson Gonçalves,  Nat King Cole e Frank Sinatra e lembrando cada um daqueles meninos descalços, tanto os que visitei no Cemitério quanto aqueles que nunca mais tive notícias, a não ser em sonhos que me machucam a alma. Outro dia eu discutia com uma moça que colocava uns sacos de lixo no local onde ia estacionar o carro, quando alguém de dentro da loja gritou: O que está acontecendo ai? E a moça respondeu: É um velho que está criando caso porque estou colocando o lixo aqui! Tomei um tremendo susto. Não! Eu não sou velho, faz tão pouco tempo que eu brincava na Praça do comércio em Cachoeirinha; parece até que ainda ouço o som que sai da Farmácia de Zé Aguiar; ela só pode estar falando de4 outra pessoa. Não! Era de mim mesmo, a patroa saiu e me reconheceu me pediu desculpas pelo transtorno, mandou que a moça retirasse o lixo imediatamente e perguntou: você não sabe quem é este senhor? Mas não a repreendeu pelo velho; sai dali não ouvindo mais som nenhum, nem da minha própria voz, pois não lembro se disse algo.


segunda-feira, 29 de agosto de 2016




 Um Belo e Decorado discurso e Nada Mais!
J. Norinaldo.



Li uma bela crônica aqui mesmo, atribuída a um policial de grande cidade creio eu, num dialogo com um menino de 14 anos preso por porte ilegal de armas; e diz ao policial que guarde seus conselhos para os políticos que ele escolhe e que não deixa os menores trabalharem, pois antes de adentrar a vida do crime e das drogas trabalhou numa oficina e depois numa feira, mas teve que ser mandando embora para seu patrão não ser preso. Porque seus políticos criaram leis que não me deixam trabalhar, mas me protegem se eu roubar, traficar ou matar; Simples assim? Dar emprego a menores e acabou o crime protegido? Não acredito, até porque existem milhares e milhares que seriam empregadores; ou seja nasceram em berço de ouro e estão traficando e são usuários do próprio veneno. Será que não somos nós os culpados? Por escondermos muitas vezes as mazelas dos filhos com vergonha dos amigos e vizinhos, enquanto nos esmeramos em buscar as mazelas destes para que nada possam falar dos nossos filhos? Será que mesmo não podendo, estamos impedindo nossos filhos de pensarem lhes dando equipamento que na verdade seria de uma lasse diferente; e ai eles pensam que se podem ter um Iphone da  mesma marca e padrão do filho do patrão do seu pai, porque se vestir e agir diferente? Por que não assumir o velho e desgastado, mas nunca esquecido bordão: “Não quero que o meu filho passe pelo que eu passei”? Outro dia conversei com uma menina de 14 anos que faz programa segundo ela há 3 e tentei aconselha-la e ela me disse: Eu estudava cara, até ver minha irmã mais velha com duas faculdades trabalhando numa farmácia como vendedora, agora nem isto, fugiu para outro estado e é cobradora de ônibus. Minha mãe segundo eu soube, casou com 18 anos virgem, hoje o que tiver em  minha casa digno de ser roubado, quem o fizer tem 100 anos de perdão; deu pra entender Tio? Se o discurso é só esse, pode parar e olha bem para mim e vê onde vais encontrar algo assim, por apenas cinquentinha, o normal; com tudo não chega 150 pratas. E se for graças aos políticos tem mais é que agradecer a eles... Eu também dou meus conselhos, e tenho aprendido muito mais que recebendo.

sábado, 30 de julho de 2016






Confirmatio.
J. Norinaldo.


Sabe o que mais admiro nos Estados Unidos da América, ou uma das qualidades que mais admiro? A Liberdade de que seu povo e o mundo conheça através de filmes, que podem ser baseados em fatos reais ou não; Sejam premissas, inferência ou conclusões, certas ou erradas, mas que deixam que tomemos conhecimento. Cito o Filme que acabei assistir cujo título é "Confirmation"; recomendo para que vejamos que um filme deste tipo jamais será produzido ou permitido em nosso país, mostrando a sujeira nos bastidores de um dos mais importantes Órgãos daquela Nação. Não porque pretendo visitar em breve aquele País, mas posso dizer que tenho orgulho de gostar dele. Não confundam no entanto Os Estados Unidos, com seu Presidente ou seu Congresso. Assim como não julguem o povo brasileiro pelo seu congresso e seus governantes, julguem seus governantes que lutam laboriosamente para que seja um povo cada vez mais desinformado e menos culto e que sigamos como massa de manobra; ou tratados como Javalis domados, comprados ou corrompidos por quem sabe falar bonito, mas que não que que eu entenda o que disse... Apenas aplauda.

sábado, 23 de julho de 2016




Não seja uma Piada, conte Uma!
J. Norinaldo.



Existe uma piada antiga e não muito engraçada, mas que hoje se encaixa exatamente no modelo de muitos brasileiros que frequentam esta rede e não querem ficar por fora do assunto em pauta no momento, a política na atual conjuntura, ou no conjunto de fiascos, inferências e difamações, denuncias fundadas e infundadas, agressões, fundamentalismo sem fundamentos e radicalismo  de muitos que sequer conhecem semanticamente tais palavras. Não estou aqui tentando ser o tal, até porque de política entendo pouco ou nada; de políticos não diria o mesmo. Mas, vamos à piada: Uma filha retorna da Capital e volta com um linguajar quase incompreensível para a família e vizinhos, para orgulho de alguns e constrangimento de outros; em dado momento quando a moça já vai viajar de volta, e tendo deixado muitos presentes, já não necessitaria mais de tantas malas que trouxera, sua mãe escolhe uma e pergunta: Essa está boa filha? E ela responde: E se não couber tudo mãe? O pai, que ficara todo o tempo que durara a visita da filha de boca fechada, acreditou ser o momento de mostrar que não era tão tapado assim e gritou para que todos ouvissem: “Mas tem que couber!”. Pois é, não é parecido aqui com quem quer participar do momento político brasileiro sem digitar uma letra, eu disse uma letra, apenas usando CtrL V + CtrL C? Deve ser triste você antes de destilar seu veneno contra esse ou aquele político ou partido, primeiro percorrer durante tempo a primeira página do Facebbok, a procura de algo já postado; uma opinião alheia e requentada porque não tem condição de fazê-lo propriamente. Ah! E ainda correndo o risco de ser processado por difamação por tabela, ai a tristeza aumenta não? Mas eu apenas copiei e colei e para dizer a verdade, nem entendi direito. Responderá pelo mesmo crime; crime que deveria responder o país por não fornecer ensino, ou dos pais que não pensaram que filhos não pedem para vir ao mundo, e que deveria haver uma política de que só pudessem ter filhos quem tivesse comprovadamente condições de educa-lo; não fossem como irracionais que atingem certa idade, se separam e não existe mais nenhuma responsabilidade, da mãe, que é só amamentar e proteger os filhotes enquanto estes dela necessitam os machos, de muitas espécies, comprovadamente matam ou tentam matar os filhotes para que as fêmeas entrem mais rápido no cio. Já contei por aqui algo que aconteceu comigo: numa reunião cultural, havia um grande músico que executou algumas obras de grande gênios da música, em dado momento eu perguntei, para tirar uma dúvida que sempre ouvira falar, mas nunca procurei saber a pronúncia correta do autor, ou mesmo não conseguisse perguntei se realmente era muito difícil executar Rak Mani Nof, mais ou menos assim. Soou grosseiro para quem realmente sabia a pronuncia correta; e alguém falou bem alto: eu posso assegurar que executar e ai pronunciou a palavra correta, bem diferente “Rachmaninoff que soa Reykmaniof.” Olhou para mim e disse como querendo amenizar meu mico: Bem, o senhor não é obrigado a falar alemão! Bah! Ai senti-me no céu, apesar de que ele tinha toda razão, eu não sou obrigado a falar outra língua que não seja a minha língua mãe, mas ia, foi a minha vez de mostrar que apenas não sabia pronunciar a palavra correta, mas sabia de quem estava falando: E respondi no mesmo tom: Pouco me adiantaria no entanto falar alemão, já que o referido autor era russo! E na verdade, não sei para quem ficou mais feio.

quarta-feira, 6 de julho de 2016




Como será o Amanhã? Quando hoje Geração Ctrl+C, Ctrl+V: quando para tantos  copiar é uma necessidade quase vital ...


J. Norinaldo


O que será do mundo daqui para frente? Um menino criou algo que fez com que as pessoas viessem voluntariamente mostrarem o que são, e o pior na maioria das vezes nem parecidas com o que se esperava delas. Pessoas que não conseguem esconder a sua incapacidade diante daqueles que os julgava um gênio Caem aqui nesta Rede voluntariamente e se debatem não para escaparem como faria qualquer peixe pescado; mas a procura de algo para copiar e postar ao lado da sua foto, sem sequer acrescentar um comentário esclarecendo sua opinião a respeito. Alguém que não faz isto, mas também ou diz que este não é seu mundo, que isto é um mundinho para as maiorias, mas também não mostra qual é o seu mundo sem suas ideias. E fica difícil comungar com tais ideias já que encontramos aqui não somente ex-escritores de portas de banheiros de botecos. Já ouvi de tudo, não entro aqui para mostrar o que sei ou o que sou, acredito que isto é um passa tempo; aqui não é lugar para se desnudar a alma, para desabafo, mas sim para extravasarmos o estresse diário; claro, fazemos isto por falta de condições ou de conhecimento para ir a um Teatro; ora, mas se alguns foram sequer a um cinema? O certo, ou o certo de alguns como eu é que estamos nos arrependendo de termos trocado a conversa do bar ou do oitão pelo teclar; ali, pelo menos quem nos ouvia tinha alguma certeza que dizíamos o que pensávamos não o que vimos postados um pouco acima. Naquela época, as crianças brincavam a certa distancia não só para não atrapalharem, mas para não ouvirem as conversas dos mais velhos; hoje se não estiverem por perto os mais velhos não conversam, pois são justamente eles que entendem de Windows, Download, Apload, Programas e APPs. Travou? Chama o bebê. Pois é, como será o futuro? Vejam só, costumo escrever qualquer bobagem todos os dias, as vezes mais de uma vez, tenho notado que quando por qualquer motivo deixo de faze-lo, o próprio Portal se encarrega de me trazer algo que escrevi há tempos e me oferecer para compartilha-lo, caso contrário aqui não aparecerá novamente; isto significa que o que escrevo tem para este Portal algum valor. Imagine se resolvem que ao invés de compartilhar o que outro fez, caso queira por aqui continuar, terá que fazer você mesmo; imagine que feio: ou ter que sumir ou mostrar as entranhas de onde não se verá nada, pelo menos nada aproveitável; logo você de quem esperei tanto. Bem, poderá me dizer: Esperou porque quis, não o mandei criar expectativas, mandei? Mas será que terá tal discernimento? Quem viver verá...




Meu Deus!

J. Norinaldo


Contam que as últimas palavras de Frank Sinatra, para mim o maior ídolo musical de todos os tempos fora: “Meu Deus”! Como se não acreditasse no que estava acontecendo, ele, uma estrela, quiçá a  maior morrendo. Hoje eu saia do Banco quando encontrei uma pessoa que conheci faz muitos anos, parou me cumprimentou e me falou dos seus problemas de saúde, perguntou como andava a minha; depois seguiu seu caminho devagar, um caminho em que eu já o vira caminhar tão rápido, tão bem acompanhado em direção ao Clube hoje tão velho e abandonado quanto meu velho amigo, antes tão badalado, tão bem frequentado; bem na esquina da casa de um Presidente da República. Sai dirigindo com cuidado, mesmo assim ouvi algumas buzinadas na retaguarda, deveria vir divagando e divagar quase parando atrapalhando os jovens em seus carrões. A noite, como faço sempre, antes de dormir coloco algumas músicas que gosto muito, não muito atuais como a que ouço agora no momento “Conquest of Paradise”; e na sequencia ouvi La Paloma Die com Michele Mathieu, cantora francesa que encantou minha distante juventude não muito alegre ou feliz; lembrei-me de suas lindas feições, ainda tive o prazer de ter em meu parco repertório 2 ou 3 LPs dela, a achava linda, e era. Depois ouvi Frank Sinatra com My Way, tive o prazer de ouvi-lo cantar no Maracanã, mesmo a distancia sendo tanta, senti-me no Paradise. Outra vez Dana Winner com The soud of silence; só deveria ter bons sonhos não é mesmo? Nem sempre, quando Michele Matiheu me encantava e me fazia pedir mais uma, garçom, eu era um pouco mais jovem que ela, essa diferença não mudou, o que mudou fomos nós; assim como meu amigo na saída do banco; que me perguntou se já lera o livro que me emprestara, sendo que a primeira vez que ouvi falar em tal livro foi realmente ali, na frente do banco; senti vontade de chorar, mas não chorei. Será que vale a pena tanto orgulho, tanta vaidade, tanta soberba em certa fase da vida, sabendo que sem certeza quando se chegar à época a que me refiro; quando as pessoas quando se encontram não deveriam perguntar: Como vai? E sim Onde é que dói? Não sei, e nem sei se alguém lerá e o que pensar se o fizer. Sabe, eu já caminhei por 10 horas, equipado com 30 kg e hoje estou caminhando para tentar uma viagem de sonhos e já me avisaram, aqui tu vais caminhar bastante. Estou batendo meu próprio Record, caminhando 8 quarteirões, espero até outubro, época da viagem está caminhando pelo menos 3 km. Alguém já disse: Aqui não é lugar para se desnudar a alma, para desabafo, eu o faço por necessidade, não espero ser lido e compreendido; enquanto escrevo tenho a certeza que a artrite ainda permite tal ventura e a cabeça ainda lembra aquém emprestei o livro que para mim era importante; não preciso perguntar a todos que encontro e que conheço ou penso que conheço, na esperança de acertar. Quiçá tal livro nem exista, a não ser na cabeça já sem muito o que perguntar.... Bem para terminar, Frank Sinatra voltou com Let Me Tray Again. Não o deixaram tentar, mas mesmo assim seu pedido foi e será sempre lindo. Boa Noite e lindos sonhos, quem sabe neles você consiga permissão para tentar outra vez; bons sonhos e boa noite...Eu já dei boa noite?

domingo, 12 de junho de 2016




Quando eu Morrer vou contar Tudinho a Deus.Quanta inocência!

J. Norinaldo.



Triste imagem de um menino sírio ferido e dizendo: quando eu morrer vou contar tudo para Deus!”. Pobre criança, apenas teve tempo de aprender que Deus é supremo e pode tudo, mas é incapaz de deter a onda de violência que assola o seu país e vários outros, principalmente ricos em petróleo ou pobres de tudo. Imagino se alguém maldosamente explica a verdade de muito para esta criança sem nenhuma inferência, que Deus é Onipotente, Onipresente e Onisciente, que uma folha morta não cai sem o seu conhecimento. Que decepção não, então Deus está permitindo que tudo isto aconteça, porque o homem criou uma palavra Livre Arbítrio e que por isto o Supremo não pode interferir. Comparo a situação dessa criança a minha e de tantos que tinham uma ideia sobre o Supremo Tribunal Federal, e agora escuta uma gravação feita por um delator, falando a outros também Supremos e trechos como estes são ouvidos: Imagine que o corrupto e agora delator premiado Sérgio Machado diz em alto e bom som:” “Nunca vi um Supremo tão merda.”  Isso dito e consentido por seus interlocutores e nada acontece. O STF parece que não ouviu, não olhou e nem falou.; “está em letras maiores porque copiei do site que publicou.  Este Supremo não seria para nós mortais o Deus nosso de cada dia aqui na terra? Nosso último recurso contra as injustiças? Agora entendi porque perdi aqui uma causa que não tinha como perder, coloquei na Justiça um Banco onde fiz um empréstimo consignado e este além de ser descontado no meu contra cheque, foi descontado na minha conta corrente me deixando com menos de RS 300,00 para saldar minhas contas. Pois bem, uma liminar da Justiça mandando devolver imediatamente o dinheiro descontado indevidamente, com multa de tantos Reais por dia até seis dias e tal e coisa, o dinheiro foi devolvido quatro meses depois e no final veio a sentença:. O Banco provou que não houve desconto duplo. Cheguei a discutir com meu advogado, mostrando a devolução meses depois, se não foi descontado por que então tinham devolvido; ameacei pegar o processo, colocar embaixo do braço e ir por minha conta a Brasília procurar o Supremo. A risada do mesmo me deixou gelado; agora eu sei o motivo. Pobre criança, procure viver o que puder, se puder, saia daí e esqueça sua promessa, pois mesmo que venha a morrer, aliás isto é a única certeza dessa vida, e realmente existir este Supremo, você não será por ele recebido; mas vamos dizer que exista e o receba, você irá se decepcionar muito quando ele lhe disser: O que é que você está pensando? Nunca lhe falaram da tal folha morta? Eu sei de tudo; mas você queria o que viver numa mar de rosas? Outro dia ouvi bem em um vídeo e espero que não seja montagem ou edição, um ministro do Supremo dizer sobre o afastamento da Presidenta eleita: “O Supremo Tribunal Federal, é a última trincheira a que pode recorrer a Democracia” Mais ou menos isto. E fiquei pensando, conhecendo bem uma trincheira mesmo de fantasia por mais de 30 anos como militar, sei muito bem que uma trincheira sem uso quando não tapada pode muito bem virar uma fossa ou uma simples poça de lama podre. Não é o que espero da Suprema Corte do meu País, ainda espero uma reação a altura e que faça com que eu volte a acreditar em Deus e nas autoridades constituídas deste país. Quando morrer não terei nada a contar a Deus, pois pelo que me ensinaram Onisciente é onisciente, não precisaria nem o onipresente e Onipotente é poder tudo e tudo é tudo mesmo. Segundo o Aurélio Supremo quer dizer: “Acima de tudo”. Seria verdadeira essa gravação supracitada? Se é o Sr. Aurélio precisa voltar e revir com cuidado seus conceitos.

sexta-feira, 20 de maio de 2016





A Melhor Idade.
J. Norinaldo.



Para muitos, hoje eles estão na melhor idade, agora se quem está na idade deles, mesmo não tendo uma vida de glamour que tiveram de dinheiro, mulheres fãs e muito luxo e se sentir realmente feliz na idade que está? Em minha opinião a melhor idade com certeza foi a das primeiras fotos, terá sido? E esta minha certeza de onde vem? Existe um aforismo que diz: “A Felicidade está onde se acredita que esteja”. Será? E o que realmente será a felicidade? Um momento de grande alegria, inesquecível? Lembro-me que quando fui tirar minha Carteira de motorista, o despachante um amigo meu, foi a minha casa e me disse: Vamos comigo, vai haver prova para motoristas e tu vais fazer sem nenhum compromisso de passar, na verdade o mais certo é não passar pois eu não te avisei para ficares preparado; mas já ficarás sabendo como é e na próxima já tens uma ideia. Eu fui e passei. Ai vem o pior, eu quase fiquei louco e deixo minha mulher louca tentando aprender a fazer balizas numa estrada, ela com cabos de vassouras e tijolos e eu quase me desidratando e dizendo os piores impropérios, quem me conhece sabe como sou, e cada vez mais bravo  por ouvir ela dizer que não tinha culpa de nada, verdade, e quem iria tirar a carteira era eu. Quando ia saindo da sala de aula, um dos instrutores perguntou se eu ia para o local das balizas, nem sei porque respondi que sim; ele então me pediu o favor de entregar um envelope a outro que lá se encontrava. Nisso, uma moça muito bonita, perguntou-se se não lhe daria uma carona até o local, claro que dei e passei de certa forma a acreditar em milagres. Eram aproximadamente 11:30m, ela entrou no carro perguntou se eu iria fazer baliza e eu lhe respondi que talvez não; expliquei a ideia do meu despachante e a minha fobia pela tal de baliza. Ela então disse-me: Vamos fazer o seguinte, daqui a pouco os instrutores param para o almoço e eu te ensino um macete que você fará na primeira vez e nunca mais esquecerá. Não acreditei, mas além da moça ser bonita não me restava alternativa. Assim que o ambiente ficou deserto, ela disse, liga o carro e vamos dar uma volta, isto eu sabia fazer, dobra a esquerda, eu dobrei, ela disse: pode parar está reprovado, contra mão; mas você mandou! É o que eles farão, tem que ter cuidado, depois mandou que eu parasse numa subida e depois arrancasse sem deixar o carro descer. Em fim fomos paras as tais balizas, ela fez a primeira vez e numa velocidade louca, e perguntei: Não vai querer que eu tenha aprendido algo vai? Não disse ela, assume o volante agora, e foi me dizendo  o que fazer; quando chegou ao final e a parte mais difícil ela disse: Tá, agora desce e vai ver o que fizestes. Eu não acreditava no que via, o carro estava quase colado ao meio fio. Agora sozinho, faze o que disse e repete quantas vezes quiseres. Fiz várias vezes e fui levar a moça em casa. Na hora que terminei o exame e o instrutor me disse: Quinta feira pode ir ao Detran pegar sua Carteira, eu olhei para todos os lados, procurei, esperei e não encontrei a moça; o que me deixou um tanto preocupado. Seria a felicidade? Não era, dias depois a encontrei num Banco, ela me sorriu e perguntou: E a carteira? Fiz questão de mostra-la e só ai pude agradecer aquele momento de felicidade que com certeza jamais vou esquecer. Veja, o que lembro como um grande momento de felicidade, Tão simples não? Não sei, imaginar o Bud Spencer que adorava bater forte, hoje ao tentar espantar uma mosca soltar um grito de dor, pela artrose aqui e ali, sei não. Eu não acredito nessa melhor idade, sinal de que felicidade para mim já era. Certa vez desembarquei de um avião Hércules da Fab as 08;30m da manhã e caminhei até as 16;00h com na saída 20kg nas costas duas horas depois 60 e 8 imaginem quantos... Agora, lendo que no Aeroporto John Keneddy, em NY tenho que está preparado para caminhar 10 minutos; vibrei com a alternativa de uma cadeira de rodas; Seria a felicidade de rodas????

segunda-feira, 16 de maio de 2016


O Livro da Vida.
J. Norinaldo.


Eu estive lendo o livro da minha vida, não sei se alguém já teve essa oportunidade ou curiosidade, eu quiçá por ser leitor compulsivo, o encontrei na minha mente, criei coragem  e o li. Sinceramente a partir da parte em que se sai dos garranchos e começa-se a entender, mesmo com certa dificuldade, imaginei uma boa leitura, apesar da singeleza dos fatos, das pessoas envolvidas, de períodos quase catastróficos, mesmo assim o início não me decepcionou muito. De repente muitas páginas em branco, isto me assustou, o que significava aquilo? Logo surgiram novas escritas e após uma longa leitura comparei-a com as páginas em branco e vi pouca diferença, somente tristeza e decepções. Depois veio um período animado e vibrante que logo se tornou sombrio e entediante mais uma vez decepcionante. Pensei que deveria ter interrompido aquela escrita aquela altura, deve ter faltado coragem ou alguma esperança em páginas melhores. Interessante como me chamaram a atenção tantas páginas em branco e num período onde havia tanta vida, tanta vitalidade. O que me levou a escrever tal texto? Esta semana estudando Inglês, pois pretendo ir a New York, peguei uma musica de Frank Sinatra para estudar, devido a sua excelente dicção “My Way” e logo no início ouvi:
 And Now, the end is near
And so I face the Final Curtain,
 May friend I’ll Say it clear,
 i’ll stat my case, of whic I’m Certain.
I’ve livid a life that’s full
I travelled each and every highway
And more, much more than than this
I did it may wai
E agora, o fim está próximo,
Então eu encaro a cortina final
Meu amigo, eu vou falar claro
Eu irei expor meu caso.

Eu vivi uma vida por inteiro
Eu viajei por cada e em todas as estradas
E mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito.

Talvez a letra tenha muito haver  com o cantor Frank Sinatra, não poderia haver comparação com o livro que ora leio; mas penso que agora, quiçá próximo do fim, quando as letras estão mais vivas, mais fáceis de serem lidas, já a ninguém interessa. E nesse ninguém estou incluído eu. Distraio-me tentando preencher as páginas em branco encontradas e sem condições de corrigir nada, sofro a cada bobagem cometida e que tão facilmente poderia ter sido evitada. Com certeza deferentemente da letra da música eu não fiz do meu jeito, ou até fiz, mas hoje faria quase tudo diferente. Conta-se que Frank Sinatra antes do suspiro final disse com muito espanto: Meu Deu! Como quem não acreditava no que estava para acontecer, ou seja, cerrarem-se finalmente as cortinas para sempre. Aqui, não haverá espanto, tudo naturalmente esperado e de certa forma agradecido, pois até a parte em branco foi preenchida, com sonhos ou delírios de quem terá que chegar ao final conversando comigo mesmo. Caso se realize meu sonho de ir até agosto do corrente a New York, farei o possível para ir até o local onde morava o Sinatra, até porque ele sem saber, fez parte dessas páginas em branco; enquanto o escutava e gritava para o garçom: “Traz mais uma por favor.”

domingo, 8 de maio de 2016


HOJE EU NÃO VOU CHARAR.

J. Norinaldo

Hoje eu prometi a mim mesmo que não choraria, hoje é o Dia das mães, é dia de alegria, de dar e receber abraços carinhosos, de sorrir ao lembrar das chineladas e dos carões, das vergonhas na frente da meninas por ter cometido alguma desobediência ou mal feito. Não, não chorarei garanti a mim mesmo e cumpri até agora; mas sinceramente não sou tão forte o quanto penso. Lembrei-me e senti saudades dos medos que sentia quando chegava em casa fora de hora, ou quando tinha certeza que a vara de marmelo assoviaria nos meus ouvidos e arderia no lombo, pela certeza do mal feito cometido e já tendo, já julgado e condenado e sem direito a recursos; senti saudades das dores causadas pelo contato violento da vara de marmelo ou qualquer outra contra o corpo frágil, mas de mente ativa e criativa que não fazia quase nada certo. Senti saudades das vezes que pensei em colher uma flor  e lhe entregar, mas não fiz; senti saudades até de nunca tê-la conhecido de verdade, pois como é claro, cheguei a vê-la, porem com nove meses de vida é impossível se guardar a imagem de alguém. Sozinho, porque não quis arrastar minha esposa  para o poço da solidão em que me encontro, o dia inteiro de pijama, um pijama que calhou muito bem com o momento, escolhido por ser quente e aconchegante, não foi reparado na hora que mais parece a roupa de um presidiário. Recebi cedo a visita de um velho amigo que não minha tristeza, apenas perguntou: Estás indo ou vindo do presídio. Sorris e não disse nada, mas pensei: Estou nele, no presídio do meu próprio eu. Depois até nem sei porque, peguei o meu Passaporte e lhe exibi o Visto americano e ele me perguntou: Deves está muito feliz de realizar um sonho; e mais uma vez pensei: estaria muito mais se na minha lista constasse algo para alguém que não me quis ou não pode me levar para onde foi na dúvida se não era melhor deixar-me. E com quem fiquei e chamei de Mãe enquanto pude, também faz alguns anos, após visita-la em Pernambuco, me ligou por volta das 15:00h, disse-me que tinha algo a me dizer, mas esquecera, ficava para outra vez; horas depois novo telefonema, imaginei que lembrara do que havia esquecido, mas não, era a triste notícia que havia partido para sempre. Como me segurar e não chorar? Caso venha a ler esse meu desabafo, e tenha sua mãe,  fique triste valorize-a cada vez mais a cada segundo, se não tiver mais, chore, não banque o durão ou o idiota, não tenha vergonha de chorar. Se estivesse perto não lhe levaria flores hoje, tive tantas chances de dar-lhes em vida e não dei. Se Deus e a América permitir, estarei feliz sim ao realizar o sonho de conhecer New York, mas com certeza lá chorarei também, como chorei quando ela conseguiu dois cruzeiros, costurando numa máquina de mesa que trocara por uma porquinha de brincos que eu gostava muito; no início odiava aquela máquina, mas dela que surgiu o dinheiro para eu ir ao Cine Santo Antônio em Cachoeirinha, lembro-me até que sentei no oitava fileira do lado direito na eira cadeira; o filme não lembro mais, mas lembro que chorei, ao não vê-la do meu lado. Morreu com mais de oitenta anos e talvez nunca tenha ido a um cinema. Ainda bem que isto é bem grande e desinteressante, tomara que ninguém leia; as vezes, escrevo para mim mesmo. Dizem que chorar faz bem. A quem? E o que faria sorrir?

terça-feira, 26 de abril de 2016




Afinal como será o final.
J. Norinaldo.


Afinal e  O Final bem parecidos porém diferentes e divergentes como o mel e o fel. Afinal se tudo que é atribuído ao Deputado Eduardo Cunha pelas Redes sociais for verdade, que verdades esconde esse deputado daqueles que poderiam inibi-lo dos desmandos e as ameaças se não forem apócrifas como muitas outras atribuições a outras pessoas, pois cuido-me muito ao falar do que vejo por aqui, porque na verdade no início tive a impressão de ter me libertado de uma mídia obrigatória e que hoje não me obriga mais; acreditei que seríamos os antes manipulados por uma mídia quase todo dirigida a sua própria conveniência e sobrevivência, porém manipulamos muito mais e mais grosseiramente,  tendo em vista que a antiga e manipuladora mídia aprendia academicamente como usar tal manipulação, tentamos imitá-la, porém sem nenhuma técnica a inegável liberdade virou-se contra os libertos, que agora são manipulados com técnica pela mídia e grosseiramente por si mesmo. Alguém pode dizer: Quem é você para dizer que a  academia ensina manipulação? Quem disse há muito tempo que a mídia pode fazer com que as massas amem os opressores e odeiem os oprimidos. Afinal o final não se conhece ainda, se pressupões, mas convenhamos que de certa forma seja ele qual for, veio nos mostrar não a fragilidade, mas a imoralidade das instituições que ainda acreditávamos;  não é novidade sabermos que a Justiça além de cega, tem outros predicados mais graves, mas, nunca tinham sido tão explicitados vergonhosamente o lado para o qual a balança pende e o significado da Espada. Velhos aforismos voltam a fazer sucesso, como: “Quem tem telhado de vidro, não atira pedra na casa do vizinho”. Ou quem vive pulando para não pisar no próprio rabo não olha o rabo dos outros. Afinal o Final todos conhecem, Pizza novamente? Será que de um país que tanto ajudou a colonizar essa nação que pensa que deixou de ser colônia aprendemos agostar apenas de Pizza e da máfia? Que segredos guardará esse Templário moderno, porque com certeza o segredo dos antigos Templários hoje não valeria um tostão de mel coado; mas desde que se intitule segredo, várias entidades se postulam a guardiões do mesmo por não ter outro segredo a não ser não saber nada. Não houvesse tanta manipulação, tanta mentira no que poderia ser a salvação da verdade; alguém dizer: “ Se eu for preso, vai faltar cadeia neste país” e o assunto morrer ai; porque aprendi que existe o crime de ação e o de omissão, se você sabe de um crime e não o denuncia é tão criminoso como quem o cometeu, ou estou errado? Afinal, haverá diferença entre o mel e o fel, ou não haverá? Afinal o importante é o final da novela da TV que eu mando boicotar para sobrar mais para mim. O pior cego é aquele que é mesmo cego, não lutarei por ninguém e se alguém lutar por mim, não hora que o pau pegar eu o nego. Afinal, sei que não serei lido, entendido muito menos, pois até eu que escrevi estou perdido; mas fiz questão de escrever ate  O Final.




quinta-feira, 7 de abril de 2016




O Pecado da Casa Grande.
J. Norinaldo.



O maior erro da Casa Grande foi acreditar que entregando o Bastão do Poder a alguém escolhido na Senzala, o teria de volta trazido pelo povo que ao entrega-lo retiraria novamente à camisa e os sapatos oferecendo o lombo à chibata por ter ousado sonhar com o poder; e a certeza de que jamais tentariam novamente. Não deu certo, aliás, deus certo até demais, além de provar do manjar destinados aos deuses, a Senzala fez o que a casa grande jamais imaginou que fizesse, sucesso; não só no Brasil mas tornou-se referencia para o mundo. E agora? Como recuperar o Bastão tão venerado? De qualquer forma, não importa o que o mundo pense e diga, nos interessa é o que por direito nos pertenceu por 500 anos, é nosso, não abriremos mão dele por nada, sequer pela vida. Temos o ouro que ainda manda, apesar de que um Chip inventado por alguém que descende da senzala e que pesa 20g vale muito mais que uma arrouba desse mesmo metal; mesmo que tenham hoje através do símbolo dessa mesma arrouba esquecida e hoje mais usada que dinheiro por culpa de um descuido da Casa Grande; possam se comunicar sem uma censura prévia como a que existiu no Brasil até 1821. O pecado da Casa Grande foi acreditar que seu tamanho intimidaria a vida inteira, e que a oratória rebuscada, mesmo não entendida continuaria encantando os da senzala e que a liberdade de tocar seus atabaques, longe dos ouvidos dos senhores faria com que continuassem os considerando deuses. Deixaram a Senzala provar o sabor da iguaria mais sonhada do planeta: O Poder e puderam dar aos seus pares algo antes proibido, o calçado, o avião, a Europa e Estados Unidos; Orlando, Miami New York e Los Angeles, Londres Dubai e Paris; o pobre soube o que é ser feliz mesmo não revelando o segredo, do medo de sair da estrada para as nuvens. E agora José? Como convencer a voltar a Rodoviária quem conheceu o conforto do ar condicionado do aeroporto, como fazer voltar para trás do balcão, quem conheceu o Campus de uma Universidade; como explicar ao meu filho, que aquele que o carregava nas costas como um camelo, agora é doutor e usou exatamente este tema para defender sua Tese? Em Tese, o que fazer; qualquer coisa, entrar em transe, girar feito  feito um brinquedo  muito usado por meninos da Senzala, ultrapassar todas as fronteiras do ridículo, não importa, o que a Casa Grande quer mesmo é ser Grande novamente; afinal 500 anos não são 500 dias; caso não se consiga tal intento, dinheiro temos para construirmos naves que humilhem novamente a senzala que fugiu da Rodoviária, só não poderão humilhar aeroportos construindo Aeronaves, pois ai não seriam apenas ridículos, mas hilários. Pelos erros, peço perdão e explico, faz pouco que sai da Senzala...

quinta-feira, 17 de março de 2016


Lavagem Cerebral. comigo não Juvenal.
J. Norinaldo


Fiquei boquiaberto ao ver na história que muitos escravos libertos em países para onde foram levados, de volta a África tornaram-se escravagistas. Pode? Sim, pode, segundo algum analista e psicólogo é inerente de alguns seres humanos fazerem com outros aquilo que lhes foi feito ou era só o que sabiam fazer. Existe uma piada mais ou menos assim: Um homem encontra um cara andando com certo gingado diferente e se invoca com isto, pergunta-lhe por que razão anda desta maneira? O outro responde: fui marinheiro por 35 anos, portanto aprendi andar assim com o balanço das ondas. Ah! Bom, responde o outro;, interessante que conheço um cidadão pai de 28 filhos e não anda assim, e fez o gesto característico que conhecemos. Queria ganhar na loteria as vezes que vejo qualquer postagem agressiva contra o PT, partido do qual não faço parte, mas dependendo do grau de agressividade e do linguajar, voltar para conferir o perfil e descobrir como já imaginava de quem se trata. E cada vez mais me orgulho de mim mesmo, pois bem que tentaram lavar também o meu cérebro; quantas vezes ouvi: Aqui só pensa de capitão para cima; concordava por dentro morrendo de ri. Hoje vejo aqui, não capitães, ou capitães em último grau que não fazem outra coisa a não ser Ctrl C + Ctrl V. Pensavam e escreviam bem; naquele tempo não havia ainda o GOOGLE que tornou muito analfa em intelectual; mas já existiam os padrões: Do: Ao: Info: solicito informar data blá blá e blá, blá blá. No final: Sem mais, reitero meus votos de elevada estima e consideração. Isto para os que pensavam esperar o que daqueles para quem era dito: Procure enxergar apenas abaixo da pala do seu gorro! Para mim muito foi dito. Bem, tive sorte de nunca acreditar. Existiu um Clipe ou um Jornal montado com artigos dos maiores jornais dos Pais e de ZH foram tirados dois artigos. Um era meu, não sei se ainda continua na NET. E por incrível que possa parecer tratava de um assunto que durante muitos anos nunca pude sequer tocar na caserna: “Tortura”, Lembro que criticava o atual Ministro da justiça, na época Thomaz Bastos que dizia em uma entrevista:” A tortura diminuiu e muito no Brasil atual”. No meu rebatia dizendo que era vergonhoso falar em diminuição, o que queríamos era o fim da mesma  e para sempre. Caso não esteja mais na Net, ZH deve ter em seus arquivos. Quem diria! Criticar um Ministro, quando anteriormente alguém com uma divisa a mais que eu dizia algo e pensava em retrucar, outra coisa que ouvi muito: “Vai Ponderar? Tristes tempos, velhos dias...

terça-feira, 8 de março de 2016



Use como quiser o seu direito ou liberdade, não esqueça, no entanto que ela termina ao começar minha.
J. Norinaldo.


Eu vivi 31 nos no corpo de fuzileiros Navais, Durante este período que não é curto, como tenho uma memória de elefante posso dizer com certeza que por Quatro vezes tive a honra de ouvir a voz de Suas Excelências  Quatros almirantes dirigidas diretamente a mim. A primeira vez servia no Batalhão Riachuelo em 1967, e houve uma mostra de pessoal em uma segunda feira em que cheguei atrasado e não pude escapar e formei em frente à lavandeira com o uniforme que tinha para o dia e não era lá essas coisas, somente um gorro de pala fabricado por um cabo que alguém que ali serviu naquela época vai saber quem é, que realmente era o que se chamava na Marinha de impecável, eu tinha um desses. Quando sua Excelência parou a minha perguntou em voz alta: Seu nome completo e número fixo! Eu também gritando lhe respondi o exigido, ele então disse: Suspende o gorro! Obedeci e ele gritou ao oficial que o seguia com uma prancheta e papel: “Anota o resto”!
 Segunda vez houve um problema confuso em que fui acusado de ter negligenciado meu trabalho como comunicador e tive que me explicar com outro almirante, desta vez me dei muito bem. Terceira vez: Eu trabalhava no mesmo andar que dois almirantes tinham seus gabinetes e seus camarotes, e um deles corria todas as manhãs, e eu saia da minha secção para fumar de dez em dez minutos num canto onde havia um grande cinzeiro feito por um cartucho de projetil de canhão, e um belo dia ele disse em voz alta: Não pode ser coincidência sempre que venha da minha corrida encontrar aqui este sargento fumando; isto causou um tremendo reboliço, não fui preso, mas admoestado veementemente, o tal cinzeiro sumiu do local, não só ele, mas todos da área e eu fui aconselhado a ir fumar no inferno, preferi a lixeira onde o Almirante não passaria nem perto com certeza. A quarta e última, eu saia do antigo Primeiro Distrito RJ e bem na hora tocou o Cerimonial de arriar da Bandeira Nacional, e como militar, mesmo em trajes civis, fiquei na posição de sentido em respeito a um dos nossos maiores símbolos diante do qual jurei defender meu país com o sacrifício da própria vida, quando ao meu lado um senhor de certa idade, também ficou na mesma posição de respeito. Terminado o cerimonial e para minha surpresa, fui reconhecido por um Almirante da Armada que comandara o Sexto distrito Naval e por algumas vezes fui seu rádio operador, e este me perguntou como ficara os prédios que ele iniciara construir na pequena Ladário MS,  aliás o primeiros edifícios da cidade e foi a segunda conversa  que posso chamar de amistosa, uma porque enquanto todos me acusavam de algo que eu não fizera, eu tinha uma Xerox da verdadeira ordem recebida.
Portanto durante 31 anos fardado, não somente um Almirante foi para mim como uma estrela, não aquela que carrega nos ombros, mas uma que faz parte de alguma galáxia, a distancia seria a mesma, mas qualquer outro oficial, pois cheguei a ser chamado de amigo por alguns, um deles a quem considero muito até hoje certa vez me disse: ”Ai daquele que retribuir a amizade que lhe dedico com intimidade”. Será que existe isto? Amizade sem liberdade?

Bem tudo isto para dizer que depois dos meus 31 anos jurados e cumpridos, agora na minha casa, humilde, mas minha, onde sou o comandante ou imediato, pode ser que a patroa venha a ler isto e vou ter que dar explicações, vou querer voluntariamente a visita de Almirantes da reserva que já não são estrelas tão distantes, justamente porque enquanto brilharam na caserna esqueceram que um dia o barco atracaria em algum porto, alguém lhe bateria no ombro e a banda tocaria para ele a Marcha Batida Corina pela última vez? Não! Não mesmo, posso ser antipático ou diferente, mas quero manter a mesma distancia de antes, de preferencia em anos luz; não censuro quem vive lhes mostrando as próteses, não é da minha conta, mas também não aceito que tentem me convencer do contrário. Faria parte de alguma associação de Veteranos onde constam em seu rol estas autoridades, caso frequentasse também o Clube Naval.

segunda-feira, 7 de março de 2016




Valeu a Pena pelo menos sonhar.
J. Norinaldo



Os sonhos devem nos servir de alerta e de ensinamento principalmente aqueles que conseguimos entender ou decifrar. Hoje tive mais um dos que com certeza foram uma aula para a vida que bem que gostaria de telo sonhado 50 anos atrás. Outro dia vendo fortunas monumentais, entre elas vi a do magnata da máquina de costura claro que no auge do sucesso, Senhor “Singer”, quem mandou construir um castelo em uma ilha se não me falha a memória no estado de New York US. E assim que ficou pronto seu monumental investimento para seu orgulho e conforto ele faleceu. E me perguntei: valeu a pena? Não sei! Hoje tive mais um dos meus sonhos lindos, conhecera uma família e nela dois amigos, um casal na verdade, dois belos jovens que me convidaram a conhecer as propriedades da família,  e nunca tinha visto nada tão belo, tudo era belo, verde e viçoso, lembro de uma plantação de melancia que só deve existir nesse neste meu sonho, as frutas davam em cachos como uvas, eram enormes e de um colorido especial, tínhamos que pisar por  cima delas por falta de espaço. A plantação se perdia de vista. Lembro-me de visto muito longe árvores muito altas e frondosas diferentes de tudo que já vira até então, tentava me aproximar para fotografar pensando numa capa de um livro futuro, mas não conseguia, pois entre a distancia entre elas ia encontrando sempre algo mais belo. Elogiava tanta beleza nunca vista antes, tanta grandeza e tanta fartura, sem no entanto sentir inveja ou qualquer outro sentimento que não fosse deslumbramento, quando apareceu um senhor já de certa idade que era o pai dos meus amigos, me convidando para conhecer alguma construções da sua propriedade, e mais um vez o deslumbramento tomava conta do meu já deslumbrante sonho. De repente, ele começou a me contar com certa melancolia o seguinte: Isto aqui já foi muito maior e mais belo, pensei comigo; impossível, maior poderia até ter sido. Mas, prosseguiu ele, em um fatídico ano, a colheita de tudo foi a mais farta, meu pai vendeu tudo e recebeu um pomposo cheque, na viagem de volta quando iria depositá-lo no maior banco do nosso país, seu carro tombou e se incendiou, e o cheque foi junto, mas o recibo assinado ficou com quem o pagou; tentaram ainda reaver o dinheiro, mas nada conseguiram então grande parte da propriedade teve que ser vendida para pagar o financiamento do banco. Fiquei admirado com a tristeza daquele home que tinha tanto como eu nunca vira ou sonhara que existisse. Porém ele lamentava mais por que tudo vinha pertencendo a sua família a séculos. Acordei, olhei a minha volta, vi um santo de argila e uma cruz de madeira com um Homem nela crucificado acima da minha cama, um pequeno rádio, um condicionador de ar comum e mais um ventilador, um guarda roupas comum e que guarda roupas comuns e minha mulher me acordando para tomar remédios e o café da manhã. Passei por uma mesa muito bonita que comprei e só uso em ocasiões especiais, isto é quando recebo visitas, sobre ela vi um envelope com exames feitos recentemente onde tudo está sob controle, nem sei se é assim, pois estou com o Colesterol, com valor de 110,8 Triglicerídeos com 103, 9 e o restante dentro dos valores normais. Tomei meus remédio, fiz meu desjejum com um pão dormido e uma pequena fatia de queijo e uma xícara de café com leite e ao invés de voltar para a cama aproveitado o fresquinho depois de um calor terrível resolvi escrever o meu sonho, talvez para que eu mesmo lia. E me perguntei o que é valer a pena. Chegando a brilhante conclusão em minha opinião que o orgulho é o colesterol da alma e a soberba o Triglicerídeo da vida; quiçá o que significa valer a pena, ou seja, tendo por final a vida, vale a pena viver? Construir um castelo com torres com 100 metros de altura, para quando pronto e morar para sempre num cubículo quiçá com dois ou três metros de comprimento, com no máximo cinco de altura?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016




Se o Dono do Walmart foi pouco lido, que esperar para meu Texto?
J. Norinaldo.


Rodou por aqui algo muito importante atribuído ao proprietário do maior ou um dos maiores supermercados do mundo o   Walmart que dizia o seguinte: “Só existe alguém com poder de acabar com o seu emprego e com meu estabelecimento, o cliente se pegar o seu dinheiro e for comprar noutro lugar”. Ele estava certíssimo, o cliente tem muito poder quando quer. O que o dono do Walmart quis dizer com isto? Que puxar o saco dele não era tão importante como agradar o cliente. Como era um assunto meio complexo e longo, acredito que foi pouco lido, não tenho muitas esperanças com o meu; imagine se o dono do Walmart teve poucos leitores, talvez nem mesmo eu leia o meu para corrigir alguns erros. Agora, por aqui vejo todos os dias alguém escrever ferozmente contra a Rede Globo de Televisão, assuntos como: Fizemos uma enorme manifestação a favor disto ou daquilo, cadê que apareceu nada no JB ou em qualquer outro programa da Globo? A rede Globo não pertence a inocentes, eles tomam conhecimento disto porque sabem que estão tendo audiência mesmo de quem é contra eles, e é isto que querem, não querem saber se quem está ligado ama ou odeia a Rede Globo; o importante é mostrar aos patrocinadores audiência. Completo 4 anos sem ela, escrevi uma crônica na época em que comprei a primeira antena em que falava do momento em que a moça que me vendia a tal antena disse: “Ela não Pega a Globo sabia?” E que dei um grito propositalmente que chamou a atenção de toda loja: “JURA!” Pois é cumpro meu juramento, sei que sou um grão de arei no Saara, mas pouco importa, para eu importa minha força de vontade e minha hombridade ou sinceridade de não ficar aqui defecando pela boca impropérios contra a Rede Globo ou qualquer outra Rede e chegar em casa me atirar no sofá  e ligar a TV sem precisar procurar por canal por já saber onde é vitalício. Nada tenho contra quem assiste a Rede Globo ou a Rede que quiser assistir, afinal é um direito seu; me reservo o direito de protestar aqui porque leio quase tudo que parece importante, e alertar a certas pessoas, que meus olhos não são penicos, e que as portas de banheiros de botecos andam muito limpinhas depois da criação de Redes sociais; e olha a diferença na pronúncia: Portas de privadas de botecos para: Redes Sociais. Aja como ser pensante, ninguém tem nada com sua vida, você é livre para assistir o que quiser; mas não assine aqui um Certificado de Asno gritando: "Fora Rede Globo" ! Simplesmente porque a mesma não exibiu seu fiasco ou ou o seu protesto justo. ao dizer que não apareceu nada lá, todos aqui ficarão sabendo que foi conferir e vai sempre; inclusive a Rede Globo que ai sim não exibirá mesmo, porque sabe que pode contar com sua propaganda gratuita e burra.