Quando eu Morrer vou contar Tudinho a Deus.Quanta inocência!
J. Norinaldo.
Triste imagem de um menino sírio
ferido e dizendo: quando eu morrer vou contar tudo para Deus!”. Pobre criança,
apenas teve tempo de aprender que Deus é supremo e pode tudo, mas é incapaz de
deter a onda de violência que assola o seu país e vários outros, principalmente
ricos em petróleo ou pobres de tudo. Imagino se alguém maldosamente explica a
verdade de muito para esta criança sem nenhuma inferência, que Deus é Onipotente,
Onipresente e Onisciente, que uma folha morta não cai sem o seu conhecimento.
Que decepção não, então Deus está permitindo que tudo isto aconteça, porque o
homem criou uma palavra Livre Arbítrio e que por isto o Supremo não pode interferir.
Comparo a situação dessa criança a minha e de tantos que tinham uma ideia sobre
o Supremo Tribunal Federal, e agora escuta uma gravação feita por um delator,
falando a outros também Supremos e trechos como estes são ouvidos: Imagine
que o corrupto e agora delator premiado Sérgio Machado diz em alto e bom som:” “Nunca
vi um Supremo tão merda.” Isso dito e consentido por seus interlocutores
e nada acontece. O STF parece que não ouviu, não olhou e nem falou.; “está
em letras maiores porque copiei do site que publicou. Este Supremo não seria para nós mortais o Deus
nosso de cada dia aqui na terra? Nosso último recurso contra as injustiças? Agora
entendi porque perdi aqui uma causa que não tinha como perder, coloquei na
Justiça um Banco onde fiz um empréstimo consignado e este além de ser
descontado no meu contra cheque, foi descontado na minha conta corrente me
deixando com menos de RS 300,00 para saldar minhas contas. Pois bem, uma
liminar da Justiça mandando devolver imediatamente o dinheiro descontado
indevidamente, com multa de tantos Reais por dia até seis dias e tal e coisa, o
dinheiro foi devolvido quatro meses depois e no final veio a sentença:. O Banco
provou que não houve desconto duplo. Cheguei a discutir com meu advogado, mostrando
a devolução meses depois, se não foi descontado por que então tinham devolvido;
ameacei pegar o processo, colocar embaixo do braço e ir por minha conta a
Brasília procurar o Supremo. A risada do mesmo me deixou gelado; agora eu sei o
motivo. Pobre criança, procure viver o que puder, se puder, saia daí e esqueça
sua promessa, pois mesmo que venha a morrer, aliás isto é a única certeza dessa
vida, e realmente existir este Supremo, você não será por ele recebido; mas
vamos dizer que exista e o receba, você irá se decepcionar muito quando ele lhe
disser: O que é que você está pensando? Nunca lhe falaram da tal folha morta?
Eu sei de tudo; mas você queria o que viver numa mar de rosas? Outro dia ouvi
bem em um vídeo e espero que não seja montagem ou edição, um ministro do Supremo
dizer sobre o afastamento da Presidenta eleita: “O Supremo Tribunal Federal, é
a última trincheira a que pode recorrer a Democracia” Mais ou menos isto. E
fiquei pensando, conhecendo bem uma trincheira mesmo de fantasia por mais de 30
anos como militar, sei muito bem que uma trincheira sem uso quando não tapada
pode muito bem virar uma fossa ou uma simples poça de lama podre. Não é o que
espero da Suprema Corte do meu País, ainda espero uma reação a altura e que
faça com que eu volte a acreditar em Deus e nas autoridades constituídas deste
país. Quando morrer não terei nada a contar a Deus, pois pelo que me ensinaram
Onisciente é onisciente, não precisaria nem o onipresente e Onipotente é poder
tudo e tudo é tudo mesmo. Segundo o Aurélio Supremo quer dizer: “Acima de tudo”.
Seria verdadeira essa gravação supracitada? Se é o Sr. Aurélio precisa voltar e
revir com cuidado seus conceitos.
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