domingo, 12 de junho de 2016




Quando eu Morrer vou contar Tudinho a Deus.Quanta inocência!

J. Norinaldo.



Triste imagem de um menino sírio ferido e dizendo: quando eu morrer vou contar tudo para Deus!”. Pobre criança, apenas teve tempo de aprender que Deus é supremo e pode tudo, mas é incapaz de deter a onda de violência que assola o seu país e vários outros, principalmente ricos em petróleo ou pobres de tudo. Imagino se alguém maldosamente explica a verdade de muito para esta criança sem nenhuma inferência, que Deus é Onipotente, Onipresente e Onisciente, que uma folha morta não cai sem o seu conhecimento. Que decepção não, então Deus está permitindo que tudo isto aconteça, porque o homem criou uma palavra Livre Arbítrio e que por isto o Supremo não pode interferir. Comparo a situação dessa criança a minha e de tantos que tinham uma ideia sobre o Supremo Tribunal Federal, e agora escuta uma gravação feita por um delator, falando a outros também Supremos e trechos como estes são ouvidos: Imagine que o corrupto e agora delator premiado Sérgio Machado diz em alto e bom som:” “Nunca vi um Supremo tão merda.”  Isso dito e consentido por seus interlocutores e nada acontece. O STF parece que não ouviu, não olhou e nem falou.; “está em letras maiores porque copiei do site que publicou.  Este Supremo não seria para nós mortais o Deus nosso de cada dia aqui na terra? Nosso último recurso contra as injustiças? Agora entendi porque perdi aqui uma causa que não tinha como perder, coloquei na Justiça um Banco onde fiz um empréstimo consignado e este além de ser descontado no meu contra cheque, foi descontado na minha conta corrente me deixando com menos de RS 300,00 para saldar minhas contas. Pois bem, uma liminar da Justiça mandando devolver imediatamente o dinheiro descontado indevidamente, com multa de tantos Reais por dia até seis dias e tal e coisa, o dinheiro foi devolvido quatro meses depois e no final veio a sentença:. O Banco provou que não houve desconto duplo. Cheguei a discutir com meu advogado, mostrando a devolução meses depois, se não foi descontado por que então tinham devolvido; ameacei pegar o processo, colocar embaixo do braço e ir por minha conta a Brasília procurar o Supremo. A risada do mesmo me deixou gelado; agora eu sei o motivo. Pobre criança, procure viver o que puder, se puder, saia daí e esqueça sua promessa, pois mesmo que venha a morrer, aliás isto é a única certeza dessa vida, e realmente existir este Supremo, você não será por ele recebido; mas vamos dizer que exista e o receba, você irá se decepcionar muito quando ele lhe disser: O que é que você está pensando? Nunca lhe falaram da tal folha morta? Eu sei de tudo; mas você queria o que viver numa mar de rosas? Outro dia ouvi bem em um vídeo e espero que não seja montagem ou edição, um ministro do Supremo dizer sobre o afastamento da Presidenta eleita: “O Supremo Tribunal Federal, é a última trincheira a que pode recorrer a Democracia” Mais ou menos isto. E fiquei pensando, conhecendo bem uma trincheira mesmo de fantasia por mais de 30 anos como militar, sei muito bem que uma trincheira sem uso quando não tapada pode muito bem virar uma fossa ou uma simples poça de lama podre. Não é o que espero da Suprema Corte do meu País, ainda espero uma reação a altura e que faça com que eu volte a acreditar em Deus e nas autoridades constituídas deste país. Quando morrer não terei nada a contar a Deus, pois pelo que me ensinaram Onisciente é onisciente, não precisaria nem o onipresente e Onipotente é poder tudo e tudo é tudo mesmo. Segundo o Aurélio Supremo quer dizer: “Acima de tudo”. Seria verdadeira essa gravação supracitada? Se é o Sr. Aurélio precisa voltar e revir com cuidado seus conceitos.

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