sábado, 23 de julho de 2016




Não seja uma Piada, conte Uma!
J. Norinaldo.



Existe uma piada antiga e não muito engraçada, mas que hoje se encaixa exatamente no modelo de muitos brasileiros que frequentam esta rede e não querem ficar por fora do assunto em pauta no momento, a política na atual conjuntura, ou no conjunto de fiascos, inferências e difamações, denuncias fundadas e infundadas, agressões, fundamentalismo sem fundamentos e radicalismo  de muitos que sequer conhecem semanticamente tais palavras. Não estou aqui tentando ser o tal, até porque de política entendo pouco ou nada; de políticos não diria o mesmo. Mas, vamos à piada: Uma filha retorna da Capital e volta com um linguajar quase incompreensível para a família e vizinhos, para orgulho de alguns e constrangimento de outros; em dado momento quando a moça já vai viajar de volta, e tendo deixado muitos presentes, já não necessitaria mais de tantas malas que trouxera, sua mãe escolhe uma e pergunta: Essa está boa filha? E ela responde: E se não couber tudo mãe? O pai, que ficara todo o tempo que durara a visita da filha de boca fechada, acreditou ser o momento de mostrar que não era tão tapado assim e gritou para que todos ouvissem: “Mas tem que couber!”. Pois é, não é parecido aqui com quem quer participar do momento político brasileiro sem digitar uma letra, eu disse uma letra, apenas usando CtrL V + CtrL C? Deve ser triste você antes de destilar seu veneno contra esse ou aquele político ou partido, primeiro percorrer durante tempo a primeira página do Facebbok, a procura de algo já postado; uma opinião alheia e requentada porque não tem condição de fazê-lo propriamente. Ah! E ainda correndo o risco de ser processado por difamação por tabela, ai a tristeza aumenta não? Mas eu apenas copiei e colei e para dizer a verdade, nem entendi direito. Responderá pelo mesmo crime; crime que deveria responder o país por não fornecer ensino, ou dos pais que não pensaram que filhos não pedem para vir ao mundo, e que deveria haver uma política de que só pudessem ter filhos quem tivesse comprovadamente condições de educa-lo; não fossem como irracionais que atingem certa idade, se separam e não existe mais nenhuma responsabilidade, da mãe, que é só amamentar e proteger os filhotes enquanto estes dela necessitam os machos, de muitas espécies, comprovadamente matam ou tentam matar os filhotes para que as fêmeas entrem mais rápido no cio. Já contei por aqui algo que aconteceu comigo: numa reunião cultural, havia um grande músico que executou algumas obras de grande gênios da música, em dado momento eu perguntei, para tirar uma dúvida que sempre ouvira falar, mas nunca procurei saber a pronúncia correta do autor, ou mesmo não conseguisse perguntei se realmente era muito difícil executar Rak Mani Nof, mais ou menos assim. Soou grosseiro para quem realmente sabia a pronuncia correta; e alguém falou bem alto: eu posso assegurar que executar e ai pronunciou a palavra correta, bem diferente “Rachmaninoff que soa Reykmaniof.” Olhou para mim e disse como querendo amenizar meu mico: Bem, o senhor não é obrigado a falar alemão! Bah! Ai senti-me no céu, apesar de que ele tinha toda razão, eu não sou obrigado a falar outra língua que não seja a minha língua mãe, mas ia, foi a minha vez de mostrar que apenas não sabia pronunciar a palavra correta, mas sabia de quem estava falando: E respondi no mesmo tom: Pouco me adiantaria no entanto falar alemão, já que o referido autor era russo! E na verdade, não sei para quem ficou mais feio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário