sábado, 6 de dezembro de 2014



Minhas Cronicas ou Cômicas.
J. Norialndo


Certa vez eu li uma cronica do Fernando Sabino, com quem um dia tive a honra de um dedo de prosa,  que ele estava num bar no Rio de Janeiro quando entrou um casal muito pobre com uma menina , pediram uma fatia de bolo, o pai colocou alguns palitos de fósforos e os acendeu, e a menininha apagava enquanto os pais cantavam parabéns. Jurei que aprenderia escrever cronicas que deixassem alguma mensagem e durante cinco anos escrevi para um semanário aqui da cidade. Um dia fui a um cartório registrar umas músicas e o Sr. do Cartório me perguntou o meu nome completo, quando lhe respondi, ele disse: Espere só um instantinho, e voltou com uma pasta onde estavam todas as minhas cronicas. sua filha as colecionava, Não a conhecia, quando vim a conhece-la era advogada Advogada, nada tinha com o assunto, ou tinha muito, mas no momento foi do saudoso Fernando Sabino que me lembrei e daquele casal e sua festa de aniversário para a filha; e foi duro segurar uma lágrima teimosa.

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