domingo, 28 de novembro de 2010


O que vai na bolsa das mulheres.
J. Norinaldo.
Existem tantos homens preocupados com o que as mulheres carregam nas bolsas, isto não é novo, eu também não sou, e já ouço esta conversa faz muito tempo. Interessante como ouço poucos homens comentarem sobre estudos desenvolvidos em nosso país e fora dele, que revelam que 80 por cento das mulheres nunca tiveram um orgasmo, que a maioria mente, por vergonha ou por timidez, quando ouvem das amigas histórias de gozos homéricos, para não dizerem o inferno que realmente vivem, mentem e talvez estejam apenas engrossando o número de mentirosas? Por que será que a maioria dos homens com quem tento este assunto, ou fogem dele, ou dizem que suas esposas nunca reclamaram do seu desempenho sexual? Ou que talvez as mulheres estejam mais preocupadas com o que levam na bolsa do que com tal assunto?
Interessado no segundo item ,comecei a minha própria pesquisa, na qual sou muito suspeito para dizer que tenho obtido algum sucesso nesse campo, primeiro pela idade, segundo e com muito peso, nasci desprovido da beleza de consumo, essa que é vista de longe, sem necessidade de nenhuma averiguação profunda. Tenho levado alguns foras, assim como tenho ouvido muita mentira, sem condições de filtrá-las devidamente, vou juntando o que me parece viável no meu entender.
Minha curiosidade era antiga, mas tomei coragem para começar essa estranha investigação, a partir de um fato que narrarei aqui: Uma amiga muito íntima, que conheci ainda menina, chegamos a ter um namoro, dos mais inocentes que conheço, lembro-me que cheguei a pegar a sua mão, mas nunca rolou um beijo. Bem, ficamos afastados por muito tempo, e quando nos encontramos no Rio de Janeiro, ela havia casado, com um rapaz muito bonito, com uma situação financeira estável, moram numa boa casa, carro do ano, na bolsa não sei o que carregava, mesmo por que esse assunto nunca me chamou a atenção. Fui apresentado ao seu marido e nos tornamos também amigos, ele gostava muito de pescar e de um bom jogo de cartas, e como sou louco por um pôquer ou um buraco, nos demos bem de saída. Esqueci de dizer que essa minha amiga é o que chamam de mulherão, na época com 24 anos. Tempos depois me mudei do Rio, indo morar noutro estado, dois anos depois, voltei ao Rio de Janeiro a trabalho, e meus amigos não me deixaram ficar num hotel, não tive como recusar e fui perturbar a privacidade dos dois, já que não tinham filhos.
Uma noite, já era tarde, senti sede e fui à cozinha tomar água, como o quarto do casal ficava ali próximo, constrangido ouvi um barulho já muito conhecido, ou seja: estavam transando, ou fazendo amor como preferirem. Tentei não fazer nenhum barulho, peguei minha água e voltei ao meu quarto, que ficava próximo ao banheiro. Logo em seguida, ouvi passos que se dirigiam ao mesmo, pela leveza senti que era minha amiga, e não demorou muito ouvi um copioso pranto. Não entendi nada, a não ser que o barulho que ouvira, tratara-se de agressão em vez de amor, e talvez tenha sido mesmo, segundo relato da minha amiga, dias depois.
Aproveitando a amizade, a intimidade, argúi minha amiga sobre aquela noite. Após relutar por alguns minutos, terminou me revelando que sua vida de casada realmente de vida tinha apenas a aparência, pois o seu belo marido, além de precisar de muito estímulo, era rápido no gatilho e quando ela se preparava para participar da festa, ele já tinha ido embora sem nenhuma explicação. Assim como tempos depois, soube pelas más línguas, que minha linda amiga era vista com outros homens, que talvez nem ligasse para o que ela tinha na bolsa, ou ligasse, mas o que ela realmente buscava era alguém que se preocupasse com outros expedientes, tais como: onde ela gosta de ser tocada na hora do amor, o tempo necessário, ou alguém como eu, que sinto mais prazer em ver uma mulher que na sala aparentemente é uma santa, nessa hora morde tudo o que estiver pela frente, revira os olhos e range os dentes, além de falar uma língua totalmente incompreensível, que no meu próprio orgasmo.
Pretendo continuar aqui com este assunto, ficaria imensamente agradecido e feliz, se alguém desse algum testemunho, ou algum comentário que viesse enriquecer meu conhecimento do assunto.
No próximo, contarei outro caso, por mim vivenciado e que também tem muito conteúdo, pelo menos é o que penso. Até lá.

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