Como o Hoje Será amanhã?
J. Norinaldo.
Está havendo no Brasil como nunca
houve antes uma onde de degradação de grande parte da mídia nacional, e o mais importante ou mais
intrigante, pela própria mídia que faz
questão de publicar e ser desmentida diariamente. Que fenômeno será este, o Apocalipse
anunciado pela Internet? Cada um a querer
tirar o máximo de proveito de uma existência ou de uma inexistência próxima ou
adiada, mas confirmada?
Preocupa-me, hoje e sempre encontrando acadêmicos de jornalismo
e conhecendo vários já formados o que se
passará na cabeça dessas pessoas que sonharam com prestígio, grandes viagens e
aventura, farão como um amigo meu que se empregou num transatlântico? Ou batalharão
por um mestrado na esperança de retornar a Academia como mestres?
O que será
que sentem ao ler ou assistir num Tele Jornal que a maior empresa, aquela que
detém o monopólio das comunicações no país só de uma vez despede mais de 100 pessoas
entre elas jornalistas antigos na empresa? E que outra sua filiada de uma vez
dispensa mais de 200. Esperança em que admitam focas por contenção de despesas,
mesmo desqualificando um status já corrompido pelo descrédito quase geral?
É
claro que os meios de comunicações podem
mudar de formato, mas essas grandes empresas continuarão atuando, não da mesma
forma como antes, até porque, antes o que diziam estava dito não havia
constatação; eram os donos da verdade e pronto. Essa semana que passou, vi uma
reportagem na Rede Globo falando sobre a tomada da Tailândia pelo exercito e que a população estava acuada e apavorada
com o estado de sítio, no mesmo dia um brasileiro residente em Bancoc, postou
um vídeo desmentindo tudo o que tornou
vergonhoso para a tal empresa.
O rapaz usou inclusive o termo manipulação tão
em voga hoje em dia. Vemos blogs de jornalista na ativa ou demitidos, com
milhões de visualizações e cada vez surgindo mais. O que poderá ocorrer nas
universidades? Uma mudança para enfrentar um mercado de trabalho diferente, bem
diferente do planejado anteriormente?
Ou continuarem da mesma maneira por que
quem mudou foi à mídia. Conheço jornalista formado que não sabe o que é foca na
profissão? Como não sou formado, mas, sei o que é há muito tempo, talvez
aprendam no primeiro emprego, mas é um tanto estranho, sinceramente. Conheci e
assinei o Jornal do Brasil no Rio de Janeiro, nos domingos alguém mal
alimentado na carregava um exemplar por muito tempo. Hoje é um veículo eletrônico,
isto, somente na Net no inicio ao preço de RS 9,90 a assinatura.
O que será da
imprensa brasileira, grande parte hoje imprensada entre a lama e o nada pelo
descrédito daqui para frente? E o que será dos novos jornalistas formados pela
velha escola para enfrentarem um mercado totalmente novo? Onde a ética é
daquele que mente com mais perfeição e a mentira demora mais tempo a ser
desmascarada, pelo menos até o fim do dia enquanto o jornal se encontra em
circulação; para no outro dia justificar com outra mentira mais articulada
tentando assim uma sobrevida? Como será o Amanhã?
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