segunda-feira, 26 de janeiro de 2015



Como o Hoje Será amanhã?
J. Norinaldo.



Está havendo no Brasil como nunca houve antes uma onde de degradação de grande parte da mídia nacional, e o mais importante ou mais intrigante, pela própria mídia  que faz questão de publicar e ser desmentida diariamente. Que fenômeno será este, o Apocalipse anunciado pela Internet? Cada um a  querer tirar o máximo de proveito de uma existência ou de uma inexistência próxima ou adiada, mas confirmada?

 Preocupa-me, hoje e sempre encontrando acadêmicos de jornalismo e conhecendo vários já formados  o que se passará na cabeça dessas pessoas que sonharam com prestígio, grandes viagens e aventura, farão como um amigo meu que se empregou num transatlântico? Ou batalharão por um mestrado na esperança de retornar a Academia como mestres? 

O que será que sentem ao ler ou assistir num Tele Jornal que a maior empresa, aquela que detém o monopólio das comunicações no país só de uma vez despede mais de 100 pessoas entre elas jornalistas antigos na empresa? E que outra sua filiada de uma vez dispensa mais de 200. Esperança em que admitam focas por contenção de despesas, mesmo desqualificando um status já corrompido pelo descrédito quase geral?

 É claro que os meios de comunicações  podem mudar de formato, mas essas grandes empresas continuarão atuando, não da mesma forma como antes, até porque, antes o que diziam estava dito não havia constatação; eram os donos da verdade e pronto. Essa semana que passou, vi uma reportagem na Rede Globo falando sobre a tomada da Tailândia pelo exercito  e que a população estava acuada e apavorada com o estado de sítio, no mesmo dia um brasileiro residente em Bancoc, postou um vídeo desmentindo tudo  o que tornou vergonhoso para a tal empresa. 

O rapaz usou inclusive o termo manipulação tão em voga hoje em dia. Vemos blogs de jornalista na ativa ou demitidos, com milhões de visualizações e cada vez surgindo mais. O que poderá ocorrer nas universidades? Uma mudança para enfrentar um mercado de trabalho diferente, bem diferente do planejado anteriormente?

 Ou continuarem da mesma maneira por que quem mudou foi à mídia. Conheço jornalista formado que não sabe o que é foca na profissão? Como não sou formado, mas, sei o que é há muito tempo, talvez aprendam no primeiro emprego, mas é um tanto estranho, sinceramente. Conheci e assinei o Jornal do Brasil no Rio de Janeiro, nos domingos alguém mal alimentado na carregava um exemplar por muito tempo. Hoje é um veículo eletrônico, isto, somente na Net no inicio ao preço de RS 9,90 a assinatura.

 O que será da imprensa brasileira, grande parte hoje imprensada entre a lama e o nada pelo descrédito daqui para frente? E o que será dos novos jornalistas formados pela velha escola para enfrentarem um mercado totalmente novo? Onde a ética é daquele que mente com mais perfeição e a mentira demora mais tempo a ser desmascarada, pelo menos até o fim do dia enquanto o jornal se encontra em circulação; para no outro dia justificar com outra mentira mais articulada tentando assim uma sobrevida? Como será o Amanhã?

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