domingo, 22 de fevereiro de 2015

"A Morte dos Jornais e informações de massa segundo o herdeiro do Estadão."




O que será do amanhã?
J. Norinaldo.


O que significa isto na realidade para os jornalistas? Para os velhos, talvez hora de aposentadoria e escrever biografias, as própria ou de figuras que o valham; para os novos talvez uma excelente desculpa para um emprego de frentista, balconista ou coisa que não o valham. Posso está muito enganado, não ter entendido o pensamento do herdeiro de um dos maiores Jornais do Brasil e que isto nada mudará na vida desses profissionais da notícia, da informação em massa, cuja massa hoje tem a sua disposição, não somente  alternativas mais seguras e menos manipuladas, como poder ocupar esse papel  de maneira muitas vezes melhor que antes, já que a notícia poderá ser data sem retoque ou arestas aparadas para ser melhor valorizada. Há pouco aqui mesmo nesta Rede, vi um artigo e alguém, caso não esteja enganado de um amigo jornalista Cezar Brites, que informava certa época em que o Jornal Estado de são Paulo se orgulhava ou simplesmente tinha uma tiragem de um milhão de exemplares, e que atualmente não passa de 300 mil. Para uma cidade de quase 14 milhões de habitantes, chegamos a conclusão que quase não se Le Jornal neste país. O jornal do Brasil do Rio de Janeiro, que em dias de domingo você tinha que ir de carro pegar dependendo da distancia, pelo peso, impresso já não existe mais; ultimamente o que mais se ouve além de se falar em golpe é a demissão de profissionais dessa aera, 100 aqui, 2230, ali, 800 mais á frente; supostos acordos para demitir mensalmente, para não chamar a atenção de sindicatos. E quem apostou na profissão e continua apostando? Neste artigo não se fala somente em jornais impressos, Tele Jornais também. Prosseguindo  com minha dúvida, quem apostou ou se enganou com o Glamour de tal profissão, fazer o que? Pós Graduação, doutorado e o retorno a academia para dar aulas? A novos apostadores? Não haverá mais Caciques do que  índios levando a aldeia a bancarrota? Será fácil para os meios tradicionais se adaptarem aos novos tempos e mesmo com todas as facilidades que terão antigos leitores de hoje ser seu próprio jornalista inclusive investigativo, como temos visto muitas manipulações desfeitas por quem não tem um canudo? Exemplo: também outro dia aqui, vi um vídeo de um brasileiro que mora em Bangkok na Tailândia desmentindo categoricamente o jornal Bom Dia Brasil sobre a ocupação pelos militares  aquele país; assisti ao Jornal pela manhã e a tarde vi o vídeo aqui postado. Será que a troca de informação mais verdadeira e quase grátis, enterrará realmente o monopólio tradicionalista e prepotente de certos veículos de comunicação em massa, que ainda tentam eleger e derrubar governos de países pelo mundo? Fala-se em oitenta milhões de Internautas no Brasil, digamos que sessenta por cento desses se ligue ou esteja atento a notícias; será que tínhamos este número em leitores de Jornais e Telespectadores de Tele Jornais? Vi não só numa casa, terminar a primeira novela e a TV ser apagada a esperar a próxima. O que será do Jornalismo amanhã? Aqui não tem novelas.

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