"A Morte dos Jornais e informações de massa segundo o herdeiro do Estadão."
O que será do amanhã?
J. Norinaldo.
O que significa isto na realidade
para os jornalistas? Para os velhos, talvez hora de aposentadoria e escrever
biografias, as própria ou de figuras que o valham; para os novos talvez uma
excelente desculpa para um emprego de frentista, balconista ou coisa que não o
valham. Posso está muito enganado, não ter entendido o pensamento do herdeiro
de um dos maiores Jornais do Brasil e que isto nada mudará na vida desses
profissionais da notícia, da informação em massa, cuja massa hoje tem a sua
disposição, não somente alternativas
mais seguras e menos manipuladas, como poder ocupar esse papel de maneira muitas vezes melhor que antes, já
que a notícia poderá ser data sem retoque ou arestas aparadas para ser melhor
valorizada. Há pouco aqui mesmo nesta Rede, vi um artigo e alguém, caso não
esteja enganado de um amigo jornalista Cezar Brites, que informava certa época
em que o Jornal Estado de são Paulo se orgulhava ou simplesmente tinha uma
tiragem de um milhão de exemplares, e que atualmente não passa de 300 mil. Para
uma cidade de quase 14 milhões de habitantes, chegamos a conclusão que quase
não se Le Jornal neste país. O jornal do Brasil do Rio de Janeiro, que em dias
de domingo você tinha que ir de carro pegar dependendo da distancia, pelo peso,
impresso já não existe mais; ultimamente o que mais se ouve além de se falar em
golpe é a demissão de profissionais dessa aera, 100 aqui, 2230, ali, 800 mais á
frente; supostos acordos para demitir mensalmente, para não chamar a atenção de
sindicatos. E quem apostou na profissão e continua apostando? Neste artigo não
se fala somente em jornais impressos, Tele Jornais também. Prosseguindo com minha dúvida, quem apostou ou se enganou com
o Glamour de tal profissão, fazer o que? Pós Graduação, doutorado e o retorno a
academia para dar aulas? A novos apostadores? Não haverá mais Caciques do
que índios levando a aldeia a bancarrota?
Será fácil para os meios tradicionais se adaptarem aos novos tempos e mesmo com
todas as facilidades que terão antigos leitores de hoje ser seu próprio
jornalista inclusive investigativo, como temos visto muitas manipulações
desfeitas por quem não tem um canudo? Exemplo: também outro dia aqui, vi um
vídeo de um brasileiro que mora em Bangkok na Tailândia desmentindo categoricamente
o jornal Bom Dia Brasil sobre a ocupação pelos militares aquele país; assisti ao Jornal pela manhã e a
tarde vi o vídeo aqui postado. Será que a troca de informação mais verdadeira e
quase grátis, enterrará realmente o monopólio tradicionalista e prepotente de
certos veículos de comunicação em massa, que ainda tentam eleger e derrubar
governos de países pelo mundo? Fala-se em oitenta milhões de Internautas no
Brasil, digamos que sessenta por cento desses se ligue ou esteja atento a
notícias; será que tínhamos este número em leitores de Jornais e
Telespectadores de Tele Jornais? Vi não só numa casa, terminar a primeira
novela e a TV ser apagada a esperar a próxima. O que será do Jornalismo amanhã?
Aqui não tem novelas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário