domingo, 18 de outubro de 2015




Um Abraço Meu amigo.
J. Norinaldo.


A Tecnologia encurtou muito as distancias, em compensação também diminuiu muitas as esperanças de u abraço, de  um conversa onde se escuta a voz, sem chiado sem roqueira e sem caídas; onde as vidas  eram vistas lado a lado, as conversas as vezes interrompidas, por um café, um bolo de milho, ou milho assado. Estou de um saudoso passado, sou saudosista sou romântico e safado; sou do tempo que se namorava na sala, com o futuro sogro ou a sogra ali do lado. Hoje falei com um amigo que há muito já não vejo, que parecia falando lá cozinha, mas está quase do outro lado do mundo,  e entristecer profundo termina nos abatendo depois desligamos  o Whatsapo já não tem mais bate papo onde se vê o papo batendo. Parece bom e talvez seja você abre o Facebook e sem nenhum truque lá está, lamento informar, mas no nosso amigo  partiu, puta que o pariu já não mais despedida, o amigo se foi desta vida e é para sempre, para nunca mais. Sei não, se pudesse pegar um trem para o passado, não pensava duas vezes, pegava meu matulão, só a bagagem de mão, farinha com rapadura e a felicidade pura de voltar a ser feliz. Ah! Fico pensando ao olhar o retrovisor, parece incrível, mas ali já é passado, claro já passei e para onde vou não sei, mas de onde vim lhe garanto contar mais de uma vez. Falei agora com um amigo que está em Parnamirim no Rio Grande do Norte, e eu aqui no Rio Grande do Sul, parece que a diferença são os tamanhos dos rios, mas a verdade não é bem assim; na despedida, um abraço meu amigo, Haja braço para chegar até ai. As não haverá distancia ou separação, que tire um verdadeiro amigo do meu coração.

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