quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014



Acredite, a Família Existiu.
J. Norinaldo.


Não acredito na Internet como fator predominante na destruição da família, sabe aquela história do: “Estou com uma vontade louca de comer algo, mas não sei o que é”. Pois é, de repente você vê na TV ou noutro lugar qualquer um pudim de pão, ou tapioca e grita: É isto! A família já estava agonizante quando a Internet surgiu, para dizer a verdade nem a Internet e nem nada destrói uma entidade sólida, com alicerces profundos, ou seja com base, pode sim associar-se a esta para torná-la mais sólida. Vi uma mulher contado que observava seus três filhos, dois meninos e uma menina todos com idade a partir dos 10 anos, sentados na sala lado a lado, cada um com seu Notebook, cabisbaixos e em silencio, ficou ali durante um bom tempo e só ouvia com muito cuidado as respirações, quando de repente um dos filhos se virou e meteu a mão na cara do outro; a mulher não pode fazer nada para evitar, e sem entender patavina argüiu o filho mais novo que agredira o mais velho e este apenas lhe apontou a tela do Note e gritou, leia o que ele tc ai! Mesmo o menino relutando, ela viu que se tratava de uma ofensa a uma menina, talvez a namoradinha do outro. O que fazer? Pegar um Note e entrar no chat se for aceita for? Tomar o Noteoobk de todo mundo e fazê-los se abraçarem? Isto trará a família de volta? Não acreditar nessas histórias, aliás é melhor nem Lê-las para não criar a tal de pulga atrás da orelha, ou não vê que as pulgas já tomaram conta do corpo todo ou da família que um dia até existiu.
Pena que quando estamos preparados para a vida, aprendemos alguma coisa quem deveria não quer mais nos ouvir. Outro dia estava numa reunião com jovens, e surgiu um assunto sério, comecei a discorrer sobre o mesmo, até me empolgando, pois pareciam bastante interessados; quando de chofre o mais velho, disse aproveitando uma pausa: olhou para o amigo do lado e perguntou até mal educadamente, já que eu não terminara meu assunto: mas e a arena do Grêmio?
Quando eu era jovem alguém me roubou uma namorada, fiz uma viagem, quando voltei ela estava namorando outro, terminaram se casando, confesso sofri muito com isto; hoje, muitos anos depois, a vontade que tenho é de todas as vez que encontro com esse cara é de pagar-lhe quantas cervejas ou a bebida preferida até ele mandar parar, devo-lhe um dos maiores favores da minha vida. Talvez a Internet tenha sido apenas aquele algo que estávamos louco para comer, mas não sabíamos o que;  e que atualmente leva a culpa pela destruição de algo que já estava destruído, mas precisava de um vilão e ai veio a Net e se encaixou como uma luva para tal.


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