Casos e Causos verdadeiros.
J. Norinaldo.
Eu fui ao ministério do Trabalho
fazer uma carteira de jornalista, mesmo não sendo formado escrevi durante anos
para vários jornais. Lá chegando me informei que precisava de um uma carteira
de trabalho, coisa que nuca tive pois entrei para a carreira militar muito
jovem pensando sair logo, não sai. Depois o senhor que me atendeu olhou para
mim e perguntou minha idade, com aquele pedido de desculpa tão peculiar.
Respondi e ele disse, mas já é
aposentado, se o senhor já escreve pelo menos por aqui não vai precisar desta
carteira, leio sempre suas crônicas e quem as e deve conhecê-lo também;
portanto o senhor tiraria uma carteira já aposentado, pois não pode ser retroativa,
Desisti. Realmente alguém daqui que venha a ler este texto e que muitas vezes
me apresentava a amigos e estes diziam, mas este eu conheço através das crônicas
dele, leio todas. Até que um dia a moça do Banco me ligou dizendo que tinha uma
linha de crédito para mim, mas que havia um empecilho, pediu que eu
comparecesse ao mesmo e o fiz. Descobri um título protestado, que eu nuca
assinara, fizera um contrato de Internet por telefone e só sei que o tal titulo
foi parar no cartório especializado. Lá chegando, um funcionário veio me atender
e era o chefe do cartório, expliquei-lhe a situação e este me perguntou o nome
completo, ele me olhou bem sério e disse, então o senhor é José Norinaldo
Tavares? Só um momentinho por favor, saiu, entrou numa sala e voltou com uma
pasta amarela, tinha todas minhas colunas guardadas. Fiquei sem palavras
sinceramente, levei alguns segundos para cair à ficha. Então o senhor guarda
todas as minhas crônicas? Novamente ele sorriu e disse: eu as leio, mas quem as
coleciona é minha filha que está estudando direito em santa Maria. Sai dali
mais feliz que pinto no lixo, dias depois voltei lá, peguei uma foto da moça e
fiz um artigo co ela no jornal. Outro dia a encontrei já formada, em frente ao
Mercado Nacional, e lhe dei de presente uma Revista para qual escrevia, por
sorte encontrara um dos editores e me dera cinco. Outro dia esteve aqui em casa
um grande Artista plástico e coloquei seu nome no Google para ver se tinha algo
a seu respeito, além de encontrarmos centenas de pessoas com o mesmo nome
descobri que havia sido premiado pela UNESCO e por um trabalho que ganhei de
presente, o atual dono da Globo també, o tem, eu fiz questão de colocar no
jornal o cheque com o qual ele pagou tal obra para qual eu olho agora com um
adendo estranho, mas que o próprio Artista não quis tirar. Muito bem, depois
coloquei o meu, pois achava ser o único, que nada, encontrei vários Norinaldos
e Pasmem, 4 Norinaldas. E algo que me deixou muito feliz. Um jornal feito com
parte de todos os maiores jornais do Brasil e entre eles Zero hora com dois
artigos. Um dele era meu.
O adendo está ai feito por
Artistas Plásticos Marimbondos. A Obra é “ O BULICHO” do meu grande Amigo Rossini
Rodrigues, Premiado pela UNESCO.
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