terça-feira, 4 de novembro de 2014



Dr. GOOGLE.
J. Norinaldo.


Certa vez eu estava num certo ambiente, não fazia parte do grupo de que entabuava uma animada conversação, sobre história geral. Eu em outra reunião ouvira algum dizer que  dizer que William Shakespeare fora uma das maiores figuras do renascentismo, como não vi nenhum deles citar tal figura, quis dar de inteligente e quase gritei: Chequespire! Não foi m maior? E ai, para minha vergonha e surpresa alguém calmamente  disse o nome do homem certo e que nem de longe se parece o que havia pronunciado, se é que aquilo era pronúncia.  Lembro-me disto sempre que vejo alguém falando de algo que nota-se pela contextualização do enredo que em certa parte toma outra direção que nada tem a ver com o núcleo do assunto. O que dá a entender que o Dr. Google é tão precioso, como perigoso. Outro dia mesmo me lembrei disto mesmo um amigo Cineasta, formado em Los Angeles na capital do cinema e me convidou para assistir uma palestra que faria para alunos de uma universidade, e para minha também surpresa me apresentou como roteirista. De repente ele para e pergunta? Por que eu fui parar neste assunto? Confesso que estou totalmente perdido e nada tenho a acrescentar sobre ele. Ficaram todos quietos, ou prestavam  a atenção demais a palestra ou estavam se lixando para ela. Tudo começara porque uma acadêmica o interrompera perguntando, ou dizendo, que ima fazer um Curta Metragem e ela desejava saber se a responsabilidade era do roteirista ou do diretor. Eu o lembrei. Outro dia aqui, alguém não sabe se para se mostrar, me disse que estivera em Paris em e Oslo, e eu lhe perguntei se era verdade que  a Virgem das rochas eram realmente quadros maravilhosos, e a Internet do Cara caiu; sinceramente quem vê o que posto aqui, fora desse período negro que espero acabe logo, dizer que foi a París e não visitou o Louvre é melhor ficar calado. Contei esta história a um amigo que é advogado, aliás um grande advogado, e ele me disse: Norinaldo, no ginásio eu passei por uma dessas, na verdade foi para mim uma coisa boa, pois nunca mais aconteceu ou acontecerá, não é porque estudei direito que sou obrigado a conhecer tua Virgem das rochas, mas, se eu não tiver certeza que domino pelo menos parte do assunto, não me meto. Muita gente aqui, inclusive eu, deveria fazer o mesmo, mas o anonimato, ou não ter que ficar vermelho de vergonha libera geral. O que o Meu amigo me contou: que a professora falava sobre os índios americanos do norte quando ele começou insistentemente a gritar Siuox professora, Os Siuox! Depois de muita insistência de sua parte a professora virou-se para ele e pronunciou a palavra certa: Isto mesmo, fula, os Sius. Que é mais ou menos isto.

Outro dia via aqui um amigo que postou o seguinte, estou louco para encontrar com este alguém que não direi o nome para falar sobre o livro de Foucault de onde tirou essa palavra, pois pelo que conheço a figura há muito tempo, apostaria meu reino que não sabe nem quem é. Cuidado, o Google é esperto, sabe de tudo, mas é traiçoeiro como o gato. Ah! Eu também é claro não sou obrigado a conhecer todos os países apesar de ter passado 31 anos na marinha, isto era privilégios de alguns, mas conversando com o cineastas supracitado, falei num amigo que mora nos Estados Unidos e ele me perguntou onde: e eu taquei: entre Miami e Los Angeles. Ele deu uma risada e perguntou: entre? O fuso horário  são de 5 horas, não lembro bem. Agora o Dr. Google me disse, lá eu não tinha nem um tablet.

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