Dr. GOOGLE.
J. Norinaldo.
Certa vez eu estava num certo
ambiente, não fazia parte do grupo de que entabuava uma animada conversação,
sobre história geral. Eu em outra reunião ouvira algum dizer que dizer que William Shakespeare fora uma das
maiores figuras do renascentismo, como não vi nenhum deles citar tal figura, quis
dar de inteligente e quase gritei: Chequespire! Não foi m maior? E ai, para
minha vergonha e surpresa alguém calmamente
disse o nome do homem certo e que nem de longe se parece o que havia
pronunciado, se é que aquilo era pronúncia.
Lembro-me disto sempre que vejo alguém falando de algo que nota-se pela
contextualização do enredo que em certa parte toma outra direção que nada tem a
ver com o núcleo do assunto. O que dá a entender que o Dr. Google é tão precioso,
como perigoso. Outro dia mesmo me lembrei disto mesmo um amigo Cineasta,
formado em Los Angeles na capital do cinema e me convidou para assistir uma
palestra que faria para alunos de uma universidade, e para minha também surpresa
me apresentou como roteirista. De repente ele para e pergunta? Por que eu fui
parar neste assunto? Confesso que estou totalmente perdido e nada tenho a
acrescentar sobre ele. Ficaram todos quietos, ou prestavam a atenção demais a palestra ou estavam se
lixando para ela. Tudo começara porque uma acadêmica o interrompera perguntando,
ou dizendo, que ima fazer um Curta Metragem e ela desejava saber se a responsabilidade
era do roteirista ou do diretor. Eu o lembrei. Outro dia aqui, alguém não sabe
se para se mostrar, me disse que estivera em Paris em e Oslo, e eu lhe
perguntei se era verdade que a Virgem
das rochas eram realmente quadros maravilhosos, e a Internet do Cara caiu;
sinceramente quem vê o que posto aqui, fora desse período negro que espero
acabe logo, dizer que foi a París e não visitou o Louvre é melhor ficar calado.
Contei esta história a um amigo que é advogado, aliás um grande advogado, e ele
me disse: Norinaldo, no ginásio eu passei por uma dessas, na verdade foi para
mim uma coisa boa, pois nunca mais aconteceu ou acontecerá, não é porque
estudei direito que sou obrigado a conhecer tua Virgem das rochas, mas, se eu
não tiver certeza que domino pelo menos parte do assunto, não me meto. Muita gente
aqui, inclusive eu, deveria fazer o mesmo, mas o anonimato, ou não ter que
ficar vermelho de vergonha libera geral. O que o Meu amigo me contou: que a
professora falava sobre os índios americanos do norte quando ele começou insistentemente
a gritar Siuox professora, Os Siuox! Depois de muita insistência de sua parte a
professora virou-se para ele e pronunciou a palavra certa: Isto mesmo, fula, os
Sius. Que é mais ou menos isto.
Outro dia via aqui um amigo que
postou o seguinte, estou louco para encontrar com este alguém que não direi o
nome para falar sobre o livro de Foucault de onde tirou essa palavra, pois pelo
que conheço a figura há muito tempo, apostaria meu reino que não sabe nem quem
é. Cuidado, o Google é esperto, sabe de tudo, mas é traiçoeiro como o gato. Ah!
Eu também é claro não sou obrigado a conhecer todos os países apesar de ter
passado 31 anos na marinha, isto era privilégios de alguns, mas conversando com
o cineastas supracitado, falei num amigo que mora nos Estados Unidos e ele me
perguntou onde: e eu taquei: entre Miami e Los Angeles. Ele deu uma risada e
perguntou: entre? O fuso horário são de
5 horas, não lembro bem. Agora o Dr. Google me disse, lá eu não tinha nem um
tablet.
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