domingo, 10 de julho de 2011


Novidade Não É.

J. Norinaldo.


A Wet-A Line-Tours está sendo acusada no Brasil de aliciar e prostituir meninas na Amazônia, um crime bem comum por aqui. Fico imaginando o trabalho que essa poderosa empresa, com iates de luxo e muito dinheiro tem para conseguir essas meninas. Fiz uma viagem tempos atrás e fiquei uma semana em Manaus, o primeiro dia em que sai do hotel após o café da manhã a procura de um Banco, não caminhei duzentos metros pela Av. Eduardo Carneiro, se não me falha a memória é esse o nome, quando fui abordado por duas crianças aparentando 10 e 11 anos, ou até menos, pensei que me pediriam algumas moedas, o que também é comum, mas que nada, ofereciam-se para praticarem sexo por dinheiro. Não vou dizer aqui que entrei em pânico, pois já viajei muito por este país e até fora dele, como não passava das sete hora da manhã, e ninguém poderia me acusar de nada por estar apenas conversando com aquelas meninas, perguntei-lhes o que faziam: Tudo que uma mulher faz tio, foi a resposta, quanto ao preço, na época RS 10,00. Segui meu caminho, e logo encontrei o guarda de uma locadora de automóveis, relatei-lhe o fato e este me disse: Moço, essas meninas e mais outras fazem ponto por aqui já faz é tempo, o pior de tudo e que tem homens que as colocam no carro, fazem o que bem entendem com elas, e no fim não lhes dão nada.

Assinei uma coluna em um jornal da minha cidade, denunciei muito esse tipo de chaga em nosso país, depois cheguei a brilhante conclusão que fazendo isso, estava sendo conivente com os criminosos, pois fornecia o endereço onde as pequenas prostitutas vendiam a única coisa que lhes restava a vender, e que ainda tinha algum valor enquanto meninas, o corpo, pois somente eles compareciam ao local indicado. Parei.

Não é só na Amazônia, nessa mesma viagem, estive em São Paulo por mais de uma semana, assim como no Rio de Janeiro e Porto Alegre e Recife, a cena não muda. Numa dessas cidades, sai com um taxi durante horas, numa esquina, encontrei belos travestis, verdadeiras divas, não fosse o motorista me avisar, dava uma de fenômeno, e logo à frente duas meninas que não tinham mais que 12 anos; perguntei ao motorista, um jovem muito falador, mas já antigo na profissão, se não era perigoso conversar com aquelas meninas. Ele me respondeu que conversar não, perigoso era sair com elas e contraia-las, pois nesse caso, começariam a gritar e em dois minutos a policia estaria no local, e ai o bicho pega. Que eficiência não?

Outro dia vi uma reportagem com índios brasileiros usando Rolex de ouro e carros importados, falava-se em extração ilegal de madeira das reservas, quando começar o turismo sexual nas aldeias, carne jovem e diferente, as índias não têm pelos, mesmo adultas, e nem sei se a lei as protege contra estupros, já que são selvagens, ai sim, vamos ter aldeias feitas de mármore azul, cassinos na selva e até aeroportos removíveis.

Enquanto não tiramos a máscara da hipocrisia e buscarmos a solução do problema na raiz, vamos ter que conviver com esse tipo de mazela, e a raiz do problema são pais que tem filhos e nem os conhece, ou os fazem para receberem algum tipo de bolsa do governo, nunca tiveram um emprego e nem o querem, não passaremos de campo de criação de carne tenra para quem aprecia.

Se essa empresa está sendo processada na Geórgia USA, onde as leis são bem mais rígidas que por aqui, imaginem o que já não aprontaram, num país onde as meninas se oferecem, podem até fazer seleção.

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