sábado, 18 de junho de 2011


Americanos Operários no Brasil.

J. Norinaldo.

Tenho acompanhado pelos jornais, americanos aprendendo português pensando em vir trabalhar no Brasil, quem diria. A grande vantagem desse povo: enquanto a estátua da Liberdade está sempre de tocha acesa para não deixar trabalhadores latinos, que sonham com uma vida melhor entrarem naquele país, sem muito bem que temos uma das Maravilhas do Mundo de braços aberto na entrada do Rio de Janeiro para recebê-los com muita deferência. Enquanto existe no México os Coiotes, marginais especializados em enrolarem, matarem e as vezes atravessarem brasileiros clandestinos, que não conseguem um visto para trabalharem naquele país, por aqui quem sabe se crie os Anjos de Recepção, treinados para bajularem aqueles que nos expulsam diariamente, quando não prendem nossos patrícios pelo crime de invadirem seu país. A crítica aqui, não é aos Estados Unidos, pois se o meu país fosse organizado como é aquela nação, nossas fronteiras não eram abandonadas a quem quiser entrar e com o que quiser trazer para nosso país. Os estados Unidos estão cobertos de razão de escolher quem entra em sua casa, afinal foram eles que a construíram e tentam mantê-la dentro dos padrões desejados, nós estamos errados.

Conta-se uma piada, preconceituosa por sinal, que dois engenheiros se apresentaram para uma entrevista de emprego de um grande firma; um branco e o outro negro. O entrevistador, aproveitando que eram só dois, e fez uma só entrevista. Antes avisou que para que ninguém pensasse que haveria privilégios a qualquer parte, as perguntas seriam pertinentes ao mesmo assunto.

Virou-se para o engenheiro branco e perguntou: Onde foi jogada a primeira bomba atômica durante a segunda guerra mundial? O argüido respondeu: Hiroshima. Certo gritou o argüidor. Virou-se para o engenheiro negro e perguntou: Nome e endereço dos que morreram?

Assim imagino dois trabalhadores sendo entrevistado no Brasil. Um brasileiro e um americano.

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