terça-feira, 28 de junho de 2011


"Por que não começam a procurar Eliza viva?", diz Bruno durante depoimento em Minas Gerais

Mais Uma, Não Agüentamos Mais.

J. Norinaldo.


Meu Deus! Não torço para que encontrem essa moça morta, que a encontrem viva como pressupõe o ex- goleiro do Flamengo preso em Minas Gerais, que caso isto aconteça, responda por seus atos. Seria um final feliz.

Só que nesse caso, quem vai pagar o pato ou a conta somos eu e você, que nunca tivemos nada com essa moça, bonita e famosa, não como modelo, mas pelos filmes que fazia, e que filmes. Até agora não foi apresentado nenhum corpo, só evidencias, e se a polícia estiver enganada, seguindo um esquema antes preparado, por quem não me perguntem, não sou da polícia e nem adivinho.

Partindo da premissa dessa moça estar viva, vivendo noutro pais numa boa, caso venha a ser descoberta, vamos divagar um pouco: digamos que no Paraguai, será induzida, se já não pensou nisso, dará um jeito de ir viver na Itália, se descoberta, o Brasil fará o ridículo papel de pedir sua extradição depois do caso Batisti? Que moleza não? Agora fico imaginando quanto pedirão de indenização para esse moço preso até agora, e para seus supostos comparsas. E de onde sairá esse dinheiro? Do pagamento de quem o acusou até agora, ou dos nossos impostos, que apesar de não serem tantos como se prega, já são os maiores do planeta?

Há muito anos me contaram uma história: Um cidadão vai a uma revendedora de automóveis, numa sexta feira à tardinha, bancos já fechados, escolhe um carro de luxo, naquela época um Cadilac, nossa! Cadilac. Paga com um vultoso cheque, naquela época do Cadilac não havia a maquininha para saber se o cheque era frio, porém o homem era um grande e conhecido empresário, de modo que saiu da loja dirigindo sua preciosidade. Menos de uma hora depois, a loja foi informada que o referido cliente estava tentando vender o carro por menos da metade do que havia escrito no tal cheque. A polícia foi acionada, e o empresário preso na hora. Seus advogados alegaram que ele tinha a urgente necessidade de vender o carro, pois necessitava de dinheiro vivo, para poder pegar um avião e ir à Argentina, liberar um grande carregamento de maçãs que estava enrolado, caso não fizesse isto até o outro dia, corria o risco de perder toda mercadoria, e o prejuízo seria enorme. Não convenceram ninguém, eo homem teve que ficar detido até a segunda feira quando os Bancos reabririam. Quando isto aconteceu, apresentaram o tal cheque, o funcionário, foi até um fichário, mais uma do tempo do Cadilac, dedos ágeis, mexeu por alguns segundos, chamou alguém que apareceu no balcão com um grande saco de dinheiro, e começou a contar. Terminada a tarefa, empurrou a montanha de dinheiro, naquela época eram milhões, senão bilhões.

Bem, disseram os advogados: agora vamos ver a situação das maçãs do meu cliente. Ligaram para a Argentina, e deram a triste notícia, para a loja. Todas estragadas. Conta-se que esta empresa quase quebrou com a indenização que teve que pagar do carregamento e mais danos morais, acho que já tinha isto naquele tempo.

Depois vieram a descobrir que as maçãs já estavam deterioradas na sexta feira. E ai? Como provar?

Verdade? Não sei, não vi, não participei, só ouvi falar. Agora, se esta moça for encontrada viva, na Itália ou nos meios dos protestos lá na Síria, de uma coisa tenho certeza, participarei na vaquinha da indenização, isto é tão certo, como se ela for encontrada na Itália, por lá ficará, e bem empregada. Talento ela tem, ou tinha. Sei lá.

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