terça-feira, 17 de maio de 2011


O Beijaço

J. Norinaldo.

Sinceramente, já declarei aqui mesmo que sou contra qualquer tipo de preconceito, inclusive homofobia. Em minha opinião, não tenho o direito de interferir na maneira que qualquer um escolhe para ser feliz. Agora, não sei se foi a melhor coisa escolhida o “Beijaço” para comemorar uma luta que acredito justa. O que dará mais munição a quem defende a homofobia, demonstrando algo fora dos padrões, quem inventou tais padrões eu não sei, mas sei que tentamos cumpri-los minimamente pelo menos. Dar uma péssima impressão, nos padrões de comportamento, o que para os contrários seria o mesmo que dizer: Viu? Era justamente o que não queríamos que nossas crianças assistissem a esse tipo de espetáculo. Esta é apenas a minha opinião.

Recebi em minha casa agora no final do ano, uma sobrinha lésbica assumida, vive com uma companheira já há algum tempo, soube do caso através da minha esposa, pois do contrário teria a certeza de tratar-se apenas de uma grande amizade. Um comportamento digno de elogios.

Claro que em qualquer grupo existem exageros, outro dia vi uma reportagem sobre o assunto, onde mostrava uma moça lésbica usando cuecas, o que me pareceu ridículo.

Certa vez me encontrava numa grande loja em São Paulo, comprando um monitor que se encontrava em promoção, a casa cheia, quando adentrou o recinto um casal um pouco estranho, uma moça muito bonita de uma plástica invejável, de mini saia e mine blusa, realmente muito bonita, acompanhada de outra moça, essa vestida de maneira masculina, mas com uma roupa cheia de pregos, como a coleira de um Pitbul; o amigo que estava comigo e que mora na cidade me alertou para não ficar olhando para a moça bonita e feminina, pois a outra também não era feia, mesmo assim, dissimuladamente dei umas olhadas. Não demorou muito ouvimos um corre corre, mas estávamos na parte de cima da loja, pudemos ver a tal moça agredindo um jovem, com golpes de luta marcial, na qual parecia exímia, logo chegou a ROTA levando-a algemada. Meu amigo me disse que aquilo era normal. Não é, sabemos disso, apenas alguém inseguro que talvez não tenha certeza do que é o do que quer.

Espero que todos entendam que liberdade não quer dizer promiscuidade ou anarquia, e quanto mais o comportamento dos homossexuais for adequado a nossa sociedade, mais serão aceitos, apesar de que muitos dizem não quererem ser aceitos, basta se aceitarem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário