sábado, 7 de maio de 2011


São Borja Em Manchete.

J. Norinaldo

O que teria levado um estudante adolescente a levar uma arma de fogo para a escola? Para mostrá-la a colegas, não me parece o melhor local para exibições desse tipo, Justamente um mês depois da tragédia ocorrida no Rio de janeiro onde 12 crianças perderam a vida e mais algumas ficaram feridas. Será que nossas crianças, descrentes das autoridades que deveriam protegê-las estão querendo assumir o seu papel? Apenas impressionar as gatinhas, ou querendo o papel de herói? Na minha concepção não existem heróis preparados ou premeditados, no caso desse jovem além de ferido, pagou o maior mico, levar para sala de aula uma arma de fogo e sair de lá numa ambulância ferido pela mesma.

Como Fuzileiro Naval, já me vi em várias situações, inclusive ser chamado de herói, foi ai que descobri esse verdade: herói é aquele que faz algo sem tempo para pensar, certa vez estive numa dessas situações, e após os cumprimentos dos meus superiores, fui para um canto escondido, e tremia tanto que não conseguia ficar de pé. Grande herói. Como sou polemico e por vezes radical no que penso, posso até pensar que casos como esse e outros que devem ter acontecido, não só aqui na cidade em que escolhi para viver, estes sim, são premeditados por políticos a favor do desarmamento da população de bem do Brasil, para que se sintam seguros para praticar arem os mais impuros atos de corrupção e bandalheiras contra um povo, já si pacato e desarmado se torna presa mais fácil.

Outro dia, vinha em uma rua da cidade, quando alguns jovens ciclistas obstruíam quase toda rua, buzinei, e alguns fizeram sinal para passar por cima, sabiam que não faria isto. Dias depois tomei conhecimento que no mesmo local dois jovens foram atropelados, um era um daqueles que me mando passar por cima, não sei como aconteceu, mas imagino a cara de dor e de vergonha, pois no grupo vinham algumas meninas, e com certeza era para elas que faziam tais gracinhas. Ah! Vale lembrar que isto aconteceu bem próximo a uma escola, ode os alunos acabavam de ser dispesandos, quem sabe seja isto que aprendem nas mesmas; não posso garantir, já que faz bastante tempo que não freqüento tais locais, muitas vezes por medo.

Afinal, no tempo em que estudei, o primordial além dos livros, era o respeito a mestre, muitas vezes a custa da palmatória ou de uma régua enorme e pesada, hoje o ditado é o seguinte: Que bater, vai fazer filhos, quando deveria ser, não sabe educar não faz filhos.

Não é gastando milhões em ações politiqueiras, se aproveitando de país sem nenhuma instrução e facilmente manipuláveis, que se resolve a questão da violência numa nação nem no mundo, mas sim investindo em educação, essa é a palavra mágica; além de não se esperar que a escola cumpra além desse papel, que o mestre também seja amigo, pai, mãe e confidente.

Tem melhorado? Tem, nota-se, enquanto antigamente quem tinha um diploma de doutor era amplamente respeitado, hoje se encontra aqui mesmo em nossa cidade, várias pessoas as quais vi há pouco na universidade, trabalho em lojas de RS 1,99, por que será?

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